DECIDO: Álvaro Cunhal

01-07-2005
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Há Homens que vivem por causas e se tornam referências.Álvaro Cunhal é certamente um desses Homens. É com enorme respeito e profundo pesar que me curvo, perante a memória de um lutador anti-fascista. Um Homem recto e convicto, uma personalidade que foi capaz de criar ódios e paixões, mas foi em absoluto um lutador pela causa comunista.Álvaro Cunhal, a figura de cabelos brancos e sobrancelhas vastas, olhar profundo e intrigante foi uma referência de muitos e a influência de outros tantos. É inquestionável a sua dedicação na luta anti-fascista na intransigente defesa do comunismo e do PCP. Inabalável nas suas convicções, mesmo com a queda do Muro de Berlim, até ao seu último suspiro.Não me revejo politicamente em Álvaro Cunhal do pós 25 de Abril, mas sinto algum fascinio pela sua abnegação ao ideário comunista e tenho-o como referência incontornável da democracia em Portugal.Portugal perdeu um lider incontornável da luta anti-fascista...ergue-se hoje o Mito (de quem nunca o quis ser) de um lider de um Homem culto que nos deixa também um legado literário. Um legado ficcionista onde não se quis abstrair nunca da sua condição natural de comunista.Até sempre.


Há Homens que vivem por causas e se tornam referências.Álvaro Cunhal é certamente um desses Homens. É com enorme respeito e profundo pesar que me curvo, perante a memória de um lutador anti-fascista. Um Homem recto e convicto, uma personalidade que foi capaz de criar ódios e paixões, mas foi em absoluto um lutador pela causa comunista.Álvaro Cunhal, a figura de cabelos brancos e sobrancelhas vastas, olhar profundo e intrigante foi uma referência de muitos e a influência de outros tantos. É inquestionável a sua dedicação na luta anti-fascista na intransigente defesa do comunismo e do PCP. Inabalável nas suas convicções, mesmo com a queda do Muro de Berlim, até ao seu último suspiro.Não me revejo politicamente em Álvaro Cunhal do pós 25 de Abril, mas sinto algum fascinio pela sua abnegação ao ideário comunista e tenho-o como referência incontornável da democracia em Portugal.Portugal perdeu um lider incontornável da luta anti-fascista...ergue-se hoje o Mito (de quem nunca o quis ser) de um lider de um Homem culto que nos deixa também um legado literário. Um legado ficcionista onde não se quis abstrair nunca da sua condição natural de comunista.Até sempre.

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