PALAVROSSAVRVS REX: CONVENÇÃO DE PINGUINS

23-05-2009
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Podia ser em qualquer lado, em qualquer praça portuguesa. Os corpos, já idosos, conglomeram-se como pinguins colados corpo a corpo sob o frio informativo da Crise Portuguesa e Internacional e o frio da Estação Fria. Conglomerados, sempre, estes velhos portugueses grizalhos e calvos. São os pinguins mais enganados da Europa, somente à espera da hora de se lançarem ao Mar de terem de morrer e morrer logo num País que vai a pique na sua Justiça de Rir,na sua Economia Despesista e Irrealista à base de Caricatura de Honestidade, pequeno manobrismo reles de aparelho partidário transladado para a Política a sério,e Bazófia Armani & Prada que não resistem à prova básica da Grunhidade. kjhDentre estes simples avozinhos que viram florescer uma Democracia afinal tão promissora como um Enterro, que os castrou a eles e vai castrando o bem-estar infeliz dos seus filhos desempregados, esses quarentões descartados pelo Regime e que vão ficando lá por casa, comendo e bebendo do que é seu e mal lhes sobra, crivando-os de angústias,alguns, ao centro, no miolo da convenção de pinguins,jogam profissionalmente às cartas enquanto os outros assistem àquela vidae ali há estádio e anfiteatro gregos ululantes de entusiasmopelas melhores estrelas da Batota.lkjPergunto-me como se fará alguma vez alguma Revolução Raivosa em Portugale cheia de Ética e Justificada Insurgência pela traição democrática em Portugalcontra a Sodomia da Política com os Negócios e os plutocratas em Portugalcom uma população maioritariamente exausta porque idosa porque enganada porque pinguim porque no fim. Pergunto-me se todo o esforço quase milenar de viver uma dignidade e uma identidade próprias portuguesas terá de ir pelo cano de esgotoda pequenez de Belém, da pequenez de São Bento gradualmente submetidasambas as pequenezes profissionalíssimas e fracassadíssimas aos Directórios Federalizantes de uma União Europeia dos fortes contra os fracos e apesar deles.Pegunto-me se estamos condenados a ir escoando, como pinguins obedientes alegremente a caminho do Mar de ir morrendo enquanto Nação,alienada e vendida ao desbarato, alienados à Espanha de Saramago e à Espanha a quem a Maçonaria Portuguesa lambe e chupa e chupa e lambe,a Maçonaria internacionalista e cartelista de Mario Soares.kjhAo menos Espanha é um Reino onde ainda se fazem filhos e a quem agradaria de sobremaneira que Portugal vendesse alegremente a sua soberania pelo prato de lentilhas de coisa nenhuma chamada Vergonheira. Em Portugal já não há Homens. Já só há Pinguins, conglomerados por causa do Frio, conglomerados por causa do Fim,a ver jogar as cartas, amparados na bengala de ir acabando,descrença que se larga e abandona e vai morrendo num escoar lento e pastoso para o Marde ter de morrer.


Podia ser em qualquer lado, em qualquer praça portuguesa. Os corpos, já idosos, conglomeram-se como pinguins colados corpo a corpo sob o frio informativo da Crise Portuguesa e Internacional e o frio da Estação Fria. Conglomerados, sempre, estes velhos portugueses grizalhos e calvos. São os pinguins mais enganados da Europa, somente à espera da hora de se lançarem ao Mar de terem de morrer e morrer logo num País que vai a pique na sua Justiça de Rir,na sua Economia Despesista e Irrealista à base de Caricatura de Honestidade, pequeno manobrismo reles de aparelho partidário transladado para a Política a sério,e Bazófia Armani & Prada que não resistem à prova básica da Grunhidade. kjhDentre estes simples avozinhos que viram florescer uma Democracia afinal tão promissora como um Enterro, que os castrou a eles e vai castrando o bem-estar infeliz dos seus filhos desempregados, esses quarentões descartados pelo Regime e que vão ficando lá por casa, comendo e bebendo do que é seu e mal lhes sobra, crivando-os de angústias,alguns, ao centro, no miolo da convenção de pinguins,jogam profissionalmente às cartas enquanto os outros assistem àquela vidae ali há estádio e anfiteatro gregos ululantes de entusiasmopelas melhores estrelas da Batota.lkjPergunto-me como se fará alguma vez alguma Revolução Raivosa em Portugale cheia de Ética e Justificada Insurgência pela traição democrática em Portugalcontra a Sodomia da Política com os Negócios e os plutocratas em Portugalcom uma população maioritariamente exausta porque idosa porque enganada porque pinguim porque no fim. Pergunto-me se todo o esforço quase milenar de viver uma dignidade e uma identidade próprias portuguesas terá de ir pelo cano de esgotoda pequenez de Belém, da pequenez de São Bento gradualmente submetidasambas as pequenezes profissionalíssimas e fracassadíssimas aos Directórios Federalizantes de uma União Europeia dos fortes contra os fracos e apesar deles.Pegunto-me se estamos condenados a ir escoando, como pinguins obedientes alegremente a caminho do Mar de ir morrendo enquanto Nação,alienada e vendida ao desbarato, alienados à Espanha de Saramago e à Espanha a quem a Maçonaria Portuguesa lambe e chupa e chupa e lambe,a Maçonaria internacionalista e cartelista de Mario Soares.kjhAo menos Espanha é um Reino onde ainda se fazem filhos e a quem agradaria de sobremaneira que Portugal vendesse alegremente a sua soberania pelo prato de lentilhas de coisa nenhuma chamada Vergonheira. Em Portugal já não há Homens. Já só há Pinguins, conglomerados por causa do Frio, conglomerados por causa do Fim,a ver jogar as cartas, amparados na bengala de ir acabando,descrença que se larga e abandona e vai morrendo num escoar lento e pastoso para o Marde ter de morrer.

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