Rotund@s E Encruzilhad@s: Saíram dois, mas o Estado está a pagar a 3.!

10-10-2009
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Comentário anónimo num outro Post - Mais do Mesmo

Meu caro Bruno Dias, nunca concordei com a doentia e paranóica persecução do objectivo do Governo de Sócrates de aposentar 75000 (setenta e cinco mil) funcionários públicos em tão poucos anos.

O cidadão comum não sabe que a reforma dos funcionários públicos é paga mensalmente através da Caixa Geral de Aposentações com verbas provenientes do Orçamento de Estado,dado que o Estado ao contrário das entidades patronais não desconta para a Segurança Social a parte da entidade patronal, só o faz para os contratados a termo e para os novos funcionários do estado que agora já têm "Caixa de Previdência" como a generalidade dos outros trabalhadores, porque foram proibidas novas admissões na Caixa Geral de Aposentações.

Ora o governo socialista ao congelar novas admissões na Função Pública e a quase obrigar que entre Dezembro de 2005 e Setembro de 2008, se aposentassem 51 486 trabalhadores, não diminuiu a despesa com pessoal apenas mascarou o sítio por onde são pagas as verbas.

Se antes eram pagos vencimentos por rubricas do "pessoal no activo" agora são pagas por rubricas de despesas com pessoal em "inactividade fora dos quadros" como eles lhe chamam, com a agravante de teimar em não admitir malta jovem e entregar o trabalho a empresas privadas que muitas vezes contratam estes funcionários públicos que se aposentaram demasiado novos e com muita experiência.

Bagão Felix antigo ministro de governos PSD foi o primeiro a discordar desta desastrosa medida e mesmo quando Teixeira dos Santos defendeu que por cada dois funcionários públicos que se aposentassem apenas entraria um, demonstrou que o Estado passaria a pagar a 3 pessoas, quando antes apenas pagava a 2 e que o funcionário que entra de novo não tem capacidade para fazer o trabalho dos 2 que se aposentaram. Basta anotar que um professor não ensina por dois professores, um médico cirurgião não opera por dois médicos, um motorista não guia dois carros simultaneamente e por aí fora.

Relativamente aos excedentários foi a mais vil e cobarde perseguição que se pode fazer a pessoas de quem os chefes não gostam. No Ministério da Agricultura então foi uma tristeza confrangedora, mandar-se para casa pessoal administrativo e porem-se técnicos (Engenheiros, veterinários etc a fazer ptrabalho administrativo sem que para isso estivessem preparados).

Isto é a mais pura das realidades e pude comprová-lo quando fui tratar de um candidatura para o arranque da vinha. Os serviços em Santarém ficaram sem pessoal administrativo, passaram a ser os engenheiros a atender o pessoal e veio pessoal da Direcção-Geral de Veterinária de Lisboa tratar de arranque de vinhas. Resultado? Processos que um administrativo tarimbado na matéria fazia em minutos, pessoal técnico levava horas, apenas e só porque não eram aquelas as suas funções.

Não assino


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Meu caro Bruno Dias, nunca concordei com a doentia e paranóica persecução do objectivo do Governo de Sócrates de aposentar 75000 (setenta e cinco mil) funcionários públicos em tão poucos anos.

O cidadão comum não sabe que a reforma dos funcionários públicos é paga mensalmente através da Caixa Geral de Aposentações com verbas provenientes do Orçamento de Estado,dado que o Estado ao contrário das entidades patronais não desconta para a Segurança Social a parte da entidade patronal, só o faz para os contratados a termo e para os novos funcionários do estado que agora já têm "Caixa de Previdência" como a generalidade dos outros trabalhadores, porque foram proibidas novas admissões na Caixa Geral de Aposentações.

Ora o governo socialista ao congelar novas admissões na Função Pública e a quase obrigar que entre Dezembro de 2005 e Setembro de 2008, se aposentassem 51 486 trabalhadores, não diminuiu a despesa com pessoal apenas mascarou o sítio por onde são pagas as verbas.

Se antes eram pagos vencimentos por rubricas do "pessoal no activo" agora são pagas por rubricas de despesas com pessoal em "inactividade fora dos quadros" como eles lhe chamam, com a agravante de teimar em não admitir malta jovem e entregar o trabalho a empresas privadas que muitas vezes contratam estes funcionários públicos que se aposentaram demasiado novos e com muita experiência.

Bagão Felix antigo ministro de governos PSD foi o primeiro a discordar desta desastrosa medida e mesmo quando Teixeira dos Santos defendeu que por cada dois funcionários públicos que se aposentassem apenas entraria um, demonstrou que o Estado passaria a pagar a 3 pessoas, quando antes apenas pagava a 2 e que o funcionário que entra de novo não tem capacidade para fazer o trabalho dos 2 que se aposentaram. Basta anotar que um professor não ensina por dois professores, um médico cirurgião não opera por dois médicos, um motorista não guia dois carros simultaneamente e por aí fora.

Relativamente aos excedentários foi a mais vil e cobarde perseguição que se pode fazer a pessoas de quem os chefes não gostam. No Ministério da Agricultura então foi uma tristeza confrangedora, mandar-se para casa pessoal administrativo e porem-se técnicos (Engenheiros, veterinários etc a fazer ptrabalho administrativo sem que para isso estivessem preparados).

Isto é a mais pura das realidades e pude comprová-lo quando fui tratar de um candidatura para o arranque da vinha. Os serviços em Santarém ficaram sem pessoal administrativo, passaram a ser os engenheiros a atender o pessoal e veio pessoal da Direcção-Geral de Veterinária de Lisboa tratar de arranque de vinhas. Resultado? Processos que um administrativo tarimbado na matéria fazia em minutos, pessoal técnico levava horas, apenas e só porque não eram aquelas as suas funções.

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