O Quatro: O Magalhães e a alfabetização tecnológica

04-10-2009
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É impossível não ficar espantado com a reacção negativa de alguns pensantes à originalidade e potencial do programa e-escolas lançado pelo Governo, cuja estrela é o computador Magalhães.A uma autêntica campanha de alfabetização informática e também linguística (por via do ensino do inglês), que democratiza o acesso dos portugueses e das portuguesas à qualificação por via das novas tecnologias e lhes permite passar a dominar o que são hoje linguagens universais, são contrapostos detalhes laterais como a nacionalidade das peças do aparelho ou o assustador contacto das nossas crianças com o exterior sem controlo parental.Vindas de quem vêm as críticas só podem significar despeito, confusão entre independência e maledicência ou ignorância.Para os despeitados o Magalhães não tem remédio. Sócrates lembrou-se de fazer o que ninguém tinha feito antes. E isso aborrece alguns.Algum jornalismo nacional entendeu que divulgar uma ideia tão simples e com méritos tão evidentes podia parecer falta de independência. Daí à exposição de uma coisa tão perigosa como o livre acesso das crianças à Internet foi um instante.E para ser bem recebido o alerta, a parecer serviço público, havia que ilibar os pais dessa responsabilidade chata do controlo parental, dando ideia que ao Magalhães faltava a função educativa mais importante dos nossos dias que só a televisão fornece, a de ama-seca.Parece evidente que este programa arrisca-se a ser um dos mais bem conseguidos do actual Governo não só do ponto de vista da integração das pessoas no mundo global, dotando-as da necessária qualificação, mas também está a revelar ser um óptimo negócio para a economia nacional com a concretização das exportações desta maravilha para a Venezuela, Líbia e México, só para começar.Mas o que me parece ainda mais interessante é que se trata de uma aposta no futuro das pessoas, independentemente da sua posição económica e pessoal. E para que esta ideia ganhe significado ela deve ser encarada como uma verdadeira mudança democrática e emancipadora, que contribuirá para a maturidade da cidadania das pessoas e do seu sentido crítico.Chamar-lhe propaganda é ver o mundo de forma pequena. Mas bem vistas as coisas este não é o primeiro Magalhães a ter problemas com os detractores.


É impossível não ficar espantado com a reacção negativa de alguns pensantes à originalidade e potencial do programa e-escolas lançado pelo Governo, cuja estrela é o computador Magalhães.A uma autêntica campanha de alfabetização informática e também linguística (por via do ensino do inglês), que democratiza o acesso dos portugueses e das portuguesas à qualificação por via das novas tecnologias e lhes permite passar a dominar o que são hoje linguagens universais, são contrapostos detalhes laterais como a nacionalidade das peças do aparelho ou o assustador contacto das nossas crianças com o exterior sem controlo parental.Vindas de quem vêm as críticas só podem significar despeito, confusão entre independência e maledicência ou ignorância.Para os despeitados o Magalhães não tem remédio. Sócrates lembrou-se de fazer o que ninguém tinha feito antes. E isso aborrece alguns.Algum jornalismo nacional entendeu que divulgar uma ideia tão simples e com méritos tão evidentes podia parecer falta de independência. Daí à exposição de uma coisa tão perigosa como o livre acesso das crianças à Internet foi um instante.E para ser bem recebido o alerta, a parecer serviço público, havia que ilibar os pais dessa responsabilidade chata do controlo parental, dando ideia que ao Magalhães faltava a função educativa mais importante dos nossos dias que só a televisão fornece, a de ama-seca.Parece evidente que este programa arrisca-se a ser um dos mais bem conseguidos do actual Governo não só do ponto de vista da integração das pessoas no mundo global, dotando-as da necessária qualificação, mas também está a revelar ser um óptimo negócio para a economia nacional com a concretização das exportações desta maravilha para a Venezuela, Líbia e México, só para começar.Mas o que me parece ainda mais interessante é que se trata de uma aposta no futuro das pessoas, independentemente da sua posição económica e pessoal. E para que esta ideia ganhe significado ela deve ser encarada como uma verdadeira mudança democrática e emancipadora, que contribuirá para a maturidade da cidadania das pessoas e do seu sentido crítico.Chamar-lhe propaganda é ver o mundo de forma pequena. Mas bem vistas as coisas este não é o primeiro Magalhães a ter problemas com os detractores.

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