O Quatro: Freeport como Campanha de Raiva

04-10-2009
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Freitas do Amaral disse, esta terça-feira, que do ponto de vista do direito administrativo, não há ilegalidades no licenciamento do Freeport de Alcochete. O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros considerou ainda que o eventual envolvimento de José Sócrates no caso parece envolto numa campanha de «raiva».«Do ponto de vista do direito administrativo, não encontro nada que possa ser considerado ilegal, a menos que a partir de amanhã surjam dados novos que não conheço», disse, acrescentando que, quanto ao aspecto criminal, não existem provas.Em declarações à SIC Notícias, Freitas do Amaral estranhou que um projecto que passou pelas mãos de diversos partidos esteja agora a ser usado contra o primeiro-ministro, José Sócrates.O antigo governante afirmou que «o decreto-lei, que tem sido apontado como a grande causa de culpabilidade de José Sócrates, foi promulgado pelo Presidente da República» Jorge Sampaio e «referendado pelo primeiro-ministro Durão Barroso».«Isto significa que a teoria de que o decreto-lei foi feito por causa de umas “luvas” não tem qualquer fundamento, a não ser que me venham provar que o Dr. Durão Barroso também recebeu "luvas", bem como o Dr. Sampaio. Parece-me que estamos a cair num grande exagero», disse.Freitas do Amaral mostrou-se ainda convencido de que está a ser montada uma campanha de raiva, num clima de medo com as eleições à vista.O antigo chefe da diplomacia portuguesa frisou que, até agora, houve «muito nervosismo», o que «deixa fica mal as pessoas que estão a fazer esse jogo de lançar suspeitas e acusações, num estado de desespero e de raiva».«Serão pessoas que estão com medo de perder as eleições?», questionou.


Freitas do Amaral disse, esta terça-feira, que do ponto de vista do direito administrativo, não há ilegalidades no licenciamento do Freeport de Alcochete. O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros considerou ainda que o eventual envolvimento de José Sócrates no caso parece envolto numa campanha de «raiva».«Do ponto de vista do direito administrativo, não encontro nada que possa ser considerado ilegal, a menos que a partir de amanhã surjam dados novos que não conheço», disse, acrescentando que, quanto ao aspecto criminal, não existem provas.Em declarações à SIC Notícias, Freitas do Amaral estranhou que um projecto que passou pelas mãos de diversos partidos esteja agora a ser usado contra o primeiro-ministro, José Sócrates.O antigo governante afirmou que «o decreto-lei, que tem sido apontado como a grande causa de culpabilidade de José Sócrates, foi promulgado pelo Presidente da República» Jorge Sampaio e «referendado pelo primeiro-ministro Durão Barroso».«Isto significa que a teoria de que o decreto-lei foi feito por causa de umas “luvas” não tem qualquer fundamento, a não ser que me venham provar que o Dr. Durão Barroso também recebeu "luvas", bem como o Dr. Sampaio. Parece-me que estamos a cair num grande exagero», disse.Freitas do Amaral mostrou-se ainda convencido de que está a ser montada uma campanha de raiva, num clima de medo com as eleições à vista.O antigo chefe da diplomacia portuguesa frisou que, até agora, houve «muito nervosismo», o que «deixa fica mal as pessoas que estão a fazer esse jogo de lançar suspeitas e acusações, num estado de desespero e de raiva».«Serão pessoas que estão com medo de perder as eleições?», questionou.

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