O Quatro: O resultado

04-10-2009
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Chegámos ao ponto da Empresa Municipal de Cultura. O Presidente da Câmara apresenta os argumentos da proposta e pede um tratamento com serenidade.Lembra da eficácia de um instrumento como uma empresa deste género. E refere as mais de 200 que existem pelo País. Lembra que o CENDREV reuniu com a Câmara e fez publicar um comunicado a esclarecer que as boas relações entre a Câmara e a Companhia são boas e com garantias dadas. O PC diz que não é contra as Empresas Municipais mas diz que o estudo é insuficiente. E fala em alarme na Cidade. Exactamente. Parece-me o termo adequado. Que a proposta devia ser melhorada e que era preciso mais tempo a debater com os agentes. A intervenção é interrompida com uma janela que bate com o vento. Retoma-se. A proposta merece um debate público e adaptações. Mas diz que não. O PSD pede a palavra. Diz que foi colocado como principal protagonista sem que o pretendesse. Traz a sua intervenção escrita. Refere que anda há muito tempo a pedir debate acerca de um plano estratégico para a cultura. Diz que é preciso mais debate. Fala em dependências de agentes. De insustentabilidade financeira. Que a cultura não pode ficar dependente apenas da acção da Câmara. Que é preciso fazer algo. Pede o compromisso ao executivo: a não remuneração dos administradores e a valorização dos quadros da Câmara (já estavam aceites). Tornam-se também fundamentais e obrigatoriamente inscritos no acordo social a reflexão estratégica sobre cultura e desporto no nosso concelho, a auscultação dos agentes, a necessidade de encontrar formas flexíveis de financiamento para as prioridades - salão central e parque desportivo. O PC não quer ficar fora do acordo e junta-se à proposta. Diz que assim concorda e quer fazer parte do Conselho Geral da empresa. E faz, vota junto com o PS, o PSD e aprova a Empresa Municipal. Um desfecho que tem vindo a ser procurado pelo Presidente da Câmara e em que muito poucos acreditavam. Uma unanimidade após tanto desentendimento.


Chegámos ao ponto da Empresa Municipal de Cultura. O Presidente da Câmara apresenta os argumentos da proposta e pede um tratamento com serenidade.Lembra da eficácia de um instrumento como uma empresa deste género. E refere as mais de 200 que existem pelo País. Lembra que o CENDREV reuniu com a Câmara e fez publicar um comunicado a esclarecer que as boas relações entre a Câmara e a Companhia são boas e com garantias dadas. O PC diz que não é contra as Empresas Municipais mas diz que o estudo é insuficiente. E fala em alarme na Cidade. Exactamente. Parece-me o termo adequado. Que a proposta devia ser melhorada e que era preciso mais tempo a debater com os agentes. A intervenção é interrompida com uma janela que bate com o vento. Retoma-se. A proposta merece um debate público e adaptações. Mas diz que não. O PSD pede a palavra. Diz que foi colocado como principal protagonista sem que o pretendesse. Traz a sua intervenção escrita. Refere que anda há muito tempo a pedir debate acerca de um plano estratégico para a cultura. Diz que é preciso mais debate. Fala em dependências de agentes. De insustentabilidade financeira. Que a cultura não pode ficar dependente apenas da acção da Câmara. Que é preciso fazer algo. Pede o compromisso ao executivo: a não remuneração dos administradores e a valorização dos quadros da Câmara (já estavam aceites). Tornam-se também fundamentais e obrigatoriamente inscritos no acordo social a reflexão estratégica sobre cultura e desporto no nosso concelho, a auscultação dos agentes, a necessidade de encontrar formas flexíveis de financiamento para as prioridades - salão central e parque desportivo. O PC não quer ficar fora do acordo e junta-se à proposta. Diz que assim concorda e quer fazer parte do Conselho Geral da empresa. E faz, vota junto com o PS, o PSD e aprova a Empresa Municipal. Um desfecho que tem vindo a ser procurado pelo Presidente da Câmara e em que muito poucos acreditavam. Uma unanimidade após tanto desentendimento.

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