O Quatro: A nobreza da verticalidade

04-10-2009
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Ter o Abrupto na coluna de leituras diária é qualificar qualquer leitor e, por consequência, qualquer blogue.Gosto da verticalidade do Pacheco Pereira. Não concordo sempre com o que diz mas quem sou eu?Isto a propósito do seu post acerca da questão da Dr. Dalila Ferreira.Ao fazer o que fez (e já antes em várias alturas tinha procedido igualmente mal), Dalila Rodrigues colocou-se numa situação insustentável. Não é suposto uma funcionária pública abandonar o dever de lealdade e isenção e, se queria fazer o que fez, poderia muito bem fazê-lo noutra condição, noutro estatuto, de outra maneira. Tudo aquilo era possível, com Marques Mendes visitando o Museu ao lado de Dalila Rodrigues, ambos como cidadãos e políticos, no pleno exercício dos seus direitos, criticando o Governo como entendessem, mas Dalila Rodrigues não poderia estar ali como directora do Museu, mesmo demissionária, nem poderia colocar-se ao lado do líder da oposição na casa do Estado que gere, para atacar o Governo legítimo do seu país. Insisto: é uma questão de Estado. Nem mais.O Presidente da República também não ficou bem na fotografia.


Ter o Abrupto na coluna de leituras diária é qualificar qualquer leitor e, por consequência, qualquer blogue.Gosto da verticalidade do Pacheco Pereira. Não concordo sempre com o que diz mas quem sou eu?Isto a propósito do seu post acerca da questão da Dr. Dalila Ferreira.Ao fazer o que fez (e já antes em várias alturas tinha procedido igualmente mal), Dalila Rodrigues colocou-se numa situação insustentável. Não é suposto uma funcionária pública abandonar o dever de lealdade e isenção e, se queria fazer o que fez, poderia muito bem fazê-lo noutra condição, noutro estatuto, de outra maneira. Tudo aquilo era possível, com Marques Mendes visitando o Museu ao lado de Dalila Rodrigues, ambos como cidadãos e políticos, no pleno exercício dos seus direitos, criticando o Governo como entendessem, mas Dalila Rodrigues não poderia estar ali como directora do Museu, mesmo demissionária, nem poderia colocar-se ao lado do líder da oposição na casa do Estado que gere, para atacar o Governo legítimo do seu país. Insisto: é uma questão de Estado. Nem mais.O Presidente da República também não ficou bem na fotografia.

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