A Interpretação do Tempo: Silêncio

26-06-2009
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Há acontecimentos que nos deixam como Atlas, com o mundo nas costas. Não temo carregar o mundo nas costas, mas pesa muito quando o sentimento de impotência, de incapacidade é real, e piora quando se misturam com raiva e dor. O discernimento turva-se, o tic-tac do relógio pára, a areia da ampulheta acaba e fica só um profundo silêncio no meio de ruínas, um vácuo profundo de insignificâncias que não permitem ler o tempo. Só o tempo que ainda não o é, será capaz de recuperar as ruínas e fazer renascer do pó as fundações da vida.


Há acontecimentos que nos deixam como Atlas, com o mundo nas costas. Não temo carregar o mundo nas costas, mas pesa muito quando o sentimento de impotência, de incapacidade é real, e piora quando se misturam com raiva e dor. O discernimento turva-se, o tic-tac do relógio pára, a areia da ampulheta acaba e fica só um profundo silêncio no meio de ruínas, um vácuo profundo de insignificâncias que não permitem ler o tempo. Só o tempo que ainda não o é, será capaz de recuperar as ruínas e fazer renascer do pó as fundações da vida.

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