A Interpretação do Tempo: Para Sempre...Vergílio

26-06-2009
marcar artigo


"Estou só - estás só. Não penses. Não fales. És em ti apenas o máximo de ti. Qualquer coisa mais alta do que tu te assumiu e rejeitou como a árvore que se poda para crescer. Que te dá pensares-te o ramo que se suprimiu? A árvore existe e continua para fora da tua acidentalidade suprimida. O que te distingue e oprime é o pensamento que a pedra não tem para se executar como pedra. E as estrelas, e os animais. Funda aí a tua grandeza se quiseres, mas que reconheças e aceites a grandeza que te excede." In Para SempreVergílio Ferreira (1916 – 1996) teria feito ontem 91 anos; este senhor, que é só o meu escritor preferido, nasceu em Melo, no concelho de Gouveia, uma aldeia com vista sobre a serra que tanto haveria de influenciar a sua obra, tal como Coimbra e o ALentejo..Professor de formação (veja-se a referência aos professores de Manhã Submersa e Aparição, foi contudo, como escritor que mais se distinguiu. O seu nome continua actualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois periodos literários: o Neo-Realismo e o Existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois periodos.Saiba mais aqui.


"Estou só - estás só. Não penses. Não fales. És em ti apenas o máximo de ti. Qualquer coisa mais alta do que tu te assumiu e rejeitou como a árvore que se poda para crescer. Que te dá pensares-te o ramo que se suprimiu? A árvore existe e continua para fora da tua acidentalidade suprimida. O que te distingue e oprime é o pensamento que a pedra não tem para se executar como pedra. E as estrelas, e os animais. Funda aí a tua grandeza se quiseres, mas que reconheças e aceites a grandeza que te excede." In Para SempreVergílio Ferreira (1916 – 1996) teria feito ontem 91 anos; este senhor, que é só o meu escritor preferido, nasceu em Melo, no concelho de Gouveia, uma aldeia com vista sobre a serra que tanto haveria de influenciar a sua obra, tal como Coimbra e o ALentejo..Professor de formação (veja-se a referência aos professores de Manhã Submersa e Aparição, foi contudo, como escritor que mais se distinguiu. O seu nome continua actualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois periodos literários: o Neo-Realismo e o Existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois periodos.Saiba mais aqui.

marcar artigo