Sol

25-10-2008
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O PSD acusou hoje o PS de usar os alunos do ensino público como instrumentos de acções de propaganda eleitoral como a distribuição de diplomas, computadores e cheques nas escolas, num debate parlamentar sobre Educação

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, representou o Governo no debate sobre «exigência e qualidade do ensino» agendado pelo PSD, tendo o deputado social-democrata Pedro Duarte assinalado a ausência da ministra e dos secretários de Estado da Educação.

«É um Ministério da Educação que foge ao debate porque tem medo do confronto com a realidade. Há ausências que significam mais do que mil acções de propaganda», disse Pedro Duarte.

Na intervenção inicial do PSD, Pedro Duarte defendeu que «o PS está a implementar no país um verdadeiro programa oculto para a educação, um programa que passa por colocar os alunos ao serviço dos seus desígnios eleitorais».

«As crianças e jovens que estão nas nossas escolas estão a ser usados como instrumentos deste programa oculto», acusou o deputado.

O parlamentar do PSD acrescentou que «multiplicam-se as acções de propaganda eleitoral nas escolas, seja a distribuir diplomas, PC ou cheques», como parte de «um programa ao serviço dos votos no PS».

De acordo com o ex-secretário de Estado da Juventude, o programa educativo do PS inclui também a «eliminação de qualquer resquício de exigência e qualidade» porque «coloca tudo ao serviço da melhoria artificial e aparente de resultados».

«Está assim o Governo PS a cavar um fosso cada vez maior entre uma elite que poderá aceder a um ensino exigente e rigoroso e o resto da população que, por falta de condições económicas, terá de se contentar com uma escola de segunda, que pode servir para acções de propaganda do PS mas decididamente não serve para preparar as novas gerações para as dificuldades do século XXI», sustentou.

O deputado do PS Bravo Nico contestou as acusações do PSD, dizendo que com o actual Governo «meio milhão de portugueses voltou à escola» e foi dada prioridade «ao desenvolvimento baseado no conhecimento, na tecnologia, na inovação e na cultura».

Bravo Nico exibiu duas imagens de escolas recuperadas durante esta legislatura e devolveu ao PSD a acusação de propaganda: «Propaganda é dizer que não se fez aquilo que se fez. Propaganda fazem os senhores ao desqualificarem o esforço dos portugueses».

Como medidas para «uma inversão radical do rumo» da política educativa, o deputado do PSD Pedro Duarte propôs um reforço da avaliação externa dos alunos, a criação de uma agenda independente para avaliar estudantes, escolas, professores, programas e manuais e o combate ao abandono e insucesso escolares através de equipas multidisciplinares que acompanhem os alunos reprovados.

O PCP acusou os sociais-democratas de criticarem uma situação para a qual os seus governos contribuíram, enquanto o CDS-PP recordou a sua linha política favorável a um sistema de escolas públicas e privadas, com liberdade de escolha para as famílias e exames no final de cada ciclo.

Lusa / SOL

O PSD acusou hoje o PS de usar os alunos do ensino público como instrumentos de acções de propaganda eleitoral como a distribuição de diplomas, computadores e cheques nas escolas, num debate parlamentar sobre Educação

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, representou o Governo no debate sobre «exigência e qualidade do ensino» agendado pelo PSD, tendo o deputado social-democrata Pedro Duarte assinalado a ausência da ministra e dos secretários de Estado da Educação.

«É um Ministério da Educação que foge ao debate porque tem medo do confronto com a realidade. Há ausências que significam mais do que mil acções de propaganda», disse Pedro Duarte.

Na intervenção inicial do PSD, Pedro Duarte defendeu que «o PS está a implementar no país um verdadeiro programa oculto para a educação, um programa que passa por colocar os alunos ao serviço dos seus desígnios eleitorais».

«As crianças e jovens que estão nas nossas escolas estão a ser usados como instrumentos deste programa oculto», acusou o deputado.

O parlamentar do PSD acrescentou que «multiplicam-se as acções de propaganda eleitoral nas escolas, seja a distribuir diplomas, PC ou cheques», como parte de «um programa ao serviço dos votos no PS».

De acordo com o ex-secretário de Estado da Juventude, o programa educativo do PS inclui também a «eliminação de qualquer resquício de exigência e qualidade» porque «coloca tudo ao serviço da melhoria artificial e aparente de resultados».

«Está assim o Governo PS a cavar um fosso cada vez maior entre uma elite que poderá aceder a um ensino exigente e rigoroso e o resto da população que, por falta de condições económicas, terá de se contentar com uma escola de segunda, que pode servir para acções de propaganda do PS mas decididamente não serve para preparar as novas gerações para as dificuldades do século XXI», sustentou.

O deputado do PS Bravo Nico contestou as acusações do PSD, dizendo que com o actual Governo «meio milhão de portugueses voltou à escola» e foi dada prioridade «ao desenvolvimento baseado no conhecimento, na tecnologia, na inovação e na cultura».

Bravo Nico exibiu duas imagens de escolas recuperadas durante esta legislatura e devolveu ao PSD a acusação de propaganda: «Propaganda é dizer que não se fez aquilo que se fez. Propaganda fazem os senhores ao desqualificarem o esforço dos portugueses».

Como medidas para «uma inversão radical do rumo» da política educativa, o deputado do PSD Pedro Duarte propôs um reforço da avaliação externa dos alunos, a criação de uma agenda independente para avaliar estudantes, escolas, professores, programas e manuais e o combate ao abandono e insucesso escolares através de equipas multidisciplinares que acompanhem os alunos reprovados.

O PCP acusou os sociais-democratas de criticarem uma situação para a qual os seus governos contribuíram, enquanto o CDS-PP recordou a sua linha política favorável a um sistema de escolas públicas e privadas, com liberdade de escolha para as famílias e exames no final de cada ciclo.

Lusa / SOL

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