Papéis de Alexandria*: Comunicado do MOVIMENTO PORTUGUÊS PELOS DIREITOS DO POVOPALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE (MPPM).

16-07-2009
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No quarto dia de uma agressão israelita inultrapassada contra um milhão e meio de Palestinos na Faixa de GazaAPELO INSTANTE DO MOVIMENTO PORTUGUÊS PELOS DIREITOS DO POVOPALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE (MPPM).FIM IMEDIATO DA AGRESSÃO,DOS BOMBARDEAMENTOS E MASSACRESCOMETIDOS POR ISRAEL NA FAIXA DE GAZA!RETIRADA DESDE JÁ DAS FORÇAS ISRAELITAS!RESTABELECIMENTO DE UM CESSAR-FOGO!SOLIDARIEDADE E INDEPENDÊNCIAPARA O POVO PALESTINO!1 -No passado sábado, 27 de Dezembro, o Estado e as Forças Armadas de Israel, fieis à sua origeme natureza, desencadearam - na continuidade da “Nakba”, a catástrofe de 1948 - uma guerra tota lcontra o Povo palestino em Gaza com bombardeamentos do tipo de Guernica, a qual se está a traduzir numa catástrofe humanitária sem precedentes. Segundo os dados conhecidos até ao momento, em três dias perderam a vida mais de 325 palestinos e foram feridos mais de 1200 – enquanto do lado israelita havia um morto e um ferido. Tal é a dura lei de talião do colonialismo de Israel. Toda a história de Israel é marcada por massacres do Povo palestino (de Deir Yassin em 1948, a Sabra e Chatila em 1982, e sucessivamente). Mas o que agora, nestes dias, se passa é diferentena dimensão, qualidade e alcance. Daí a sua extrema gravidade e importância.2 - Como o MPPM vem alertando, estamos perante uma estratégia criminosa de Israel e dos EUAelaborada de há anos, a qual visa liquidar a questão da Palestina mediante a dispersão forçadapelo terror – o êxodo, uma nova Nakba – do seu Povo enquanto povo. Isto, começando pelaFaixa de Gaza, desde a “retirada” de Sharon à vitória eleitoral do Hamas e às subsequentes medidasilegais e ilegítimas – com a cumplicidade dos EUA e da União Europeia – de cerco e privação total,isolamento, estrangulamento e redução à fome deste território e dos seus habitantes. Medidas quetêm pouco a ver com o fundamentalismo do Hamas e antes com a recusa do Povo de Gaza de sesubmeter à dominação colonialista de Israel, associada à estratégia dos EUA no Médio Oriente.3 -Tudo indica, pois, que a presente guerra de Israel em Gaza vai não só continuar, masconhecer novos e mais perigosos desenvolvimentos. A não ser que a dita “comunidadeinternacional” usasse de todo o seu peso para travar e pôr termo a esta guerra… Ora é precisamenteo inverso que se passa. Os EUA e a UE, e agora o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, pelo contrário e pretextando de uma falsa simetria entre alguns foguetões artesanais lançados peloHamas - cuja oportunidade política se pode discutir - e as vagas de bombardeamentos aéreos porIsrael, de facto apoiam implícita e explicitamente a sua agressão e crimes de guerra. O pretenso“processo de Paz” de Annapolis (EUA) só resultou em mais violência e mais guerras. A ONU estáextremamente limitada pelo veto dos EUA. Pelo seu lado, os regimes árabes caracterizam-se emgeral pela vacuidade, ou pior, das suas posições.Restam os povos que - com maior ou menor força - têm saído para a rua a manifestar a suasolidariedade com a justa luta do Povo palestino.3 - O MPPM partilha da indignação e emoção solidárias dos portugueses e apela à unidade e à acção: por uma independência soberana da Palestina e por um Paz justa no Médio Oriente!Lisboa, 30 de Dezembro de 2008 Pelo MPPM,José SaramagoIsabel Allegro MagalhãesMário RuivoSilas CerqueiraMPPM – MOVIMENTO PELOS DIREITOS DO POVO PALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE - Rua Silva Carvalho, 184 – 1º Dtº 1250-258 Lisboa Portugal Tel. [+351] 213 889 076 Fax [+351] 213 889 136 mppm.palestina@gmail.com NIPC: 508267030


No quarto dia de uma agressão israelita inultrapassada contra um milhão e meio de Palestinos na Faixa de GazaAPELO INSTANTE DO MOVIMENTO PORTUGUÊS PELOS DIREITOS DO POVOPALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE (MPPM).FIM IMEDIATO DA AGRESSÃO,DOS BOMBARDEAMENTOS E MASSACRESCOMETIDOS POR ISRAEL NA FAIXA DE GAZA!RETIRADA DESDE JÁ DAS FORÇAS ISRAELITAS!RESTABELECIMENTO DE UM CESSAR-FOGO!SOLIDARIEDADE E INDEPENDÊNCIAPARA O POVO PALESTINO!1 -No passado sábado, 27 de Dezembro, o Estado e as Forças Armadas de Israel, fieis à sua origeme natureza, desencadearam - na continuidade da “Nakba”, a catástrofe de 1948 - uma guerra tota lcontra o Povo palestino em Gaza com bombardeamentos do tipo de Guernica, a qual se está a traduzir numa catástrofe humanitária sem precedentes. Segundo os dados conhecidos até ao momento, em três dias perderam a vida mais de 325 palestinos e foram feridos mais de 1200 – enquanto do lado israelita havia um morto e um ferido. Tal é a dura lei de talião do colonialismo de Israel. Toda a história de Israel é marcada por massacres do Povo palestino (de Deir Yassin em 1948, a Sabra e Chatila em 1982, e sucessivamente). Mas o que agora, nestes dias, se passa é diferentena dimensão, qualidade e alcance. Daí a sua extrema gravidade e importância.2 - Como o MPPM vem alertando, estamos perante uma estratégia criminosa de Israel e dos EUAelaborada de há anos, a qual visa liquidar a questão da Palestina mediante a dispersão forçadapelo terror – o êxodo, uma nova Nakba – do seu Povo enquanto povo. Isto, começando pelaFaixa de Gaza, desde a “retirada” de Sharon à vitória eleitoral do Hamas e às subsequentes medidasilegais e ilegítimas – com a cumplicidade dos EUA e da União Europeia – de cerco e privação total,isolamento, estrangulamento e redução à fome deste território e dos seus habitantes. Medidas quetêm pouco a ver com o fundamentalismo do Hamas e antes com a recusa do Povo de Gaza de sesubmeter à dominação colonialista de Israel, associada à estratégia dos EUA no Médio Oriente.3 -Tudo indica, pois, que a presente guerra de Israel em Gaza vai não só continuar, masconhecer novos e mais perigosos desenvolvimentos. A não ser que a dita “comunidadeinternacional” usasse de todo o seu peso para travar e pôr termo a esta guerra… Ora é precisamenteo inverso que se passa. Os EUA e a UE, e agora o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, pelo contrário e pretextando de uma falsa simetria entre alguns foguetões artesanais lançados peloHamas - cuja oportunidade política se pode discutir - e as vagas de bombardeamentos aéreos porIsrael, de facto apoiam implícita e explicitamente a sua agressão e crimes de guerra. O pretenso“processo de Paz” de Annapolis (EUA) só resultou em mais violência e mais guerras. A ONU estáextremamente limitada pelo veto dos EUA. Pelo seu lado, os regimes árabes caracterizam-se emgeral pela vacuidade, ou pior, das suas posições.Restam os povos que - com maior ou menor força - têm saído para a rua a manifestar a suasolidariedade com a justa luta do Povo palestino.3 - O MPPM partilha da indignação e emoção solidárias dos portugueses e apela à unidade e à acção: por uma independência soberana da Palestina e por um Paz justa no Médio Oriente!Lisboa, 30 de Dezembro de 2008 Pelo MPPM,José SaramagoIsabel Allegro MagalhãesMário RuivoSilas CerqueiraMPPM – MOVIMENTO PELOS DIREITOS DO POVO PALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE - Rua Silva Carvalho, 184 – 1º Dtº 1250-258 Lisboa Portugal Tel. [+351] 213 889 076 Fax [+351] 213 889 136 mppm.palestina@gmail.com NIPC: 508267030

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