Um Homem das Cidades: Os empreiteiros, os políticos, os elefantes brancos e a corrupção desenfreada

28-06-2009
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TVI - 4/4/2008 Helena Roseta, vereadora eleita pelo Movimento Cidadãos por Lisboa, considerou, esta sexta-feira, que a construção da nova ponte rodo-ferroviária entre Chelas e o Barreiro é um «disparate total». Em causa está a entrada de «cerca de 60 mil automóveis, por dia», na capital.A vereadora da autarquia relembra que Lisboa «já está completamente engarrafada de automóveis». Roseta acusa o Executivo de «mais uma vez, primeiro decidir e só depois discutir a questão».A ligação Chelas-Barreiro foi a escolhida para a terceira travessia sobre o Tejo e já está a ser contestada. A vereadora garantiu que vai promover uma discussão sobre o tema, esperando que os cidadãos e a Câmara Municipal de Lisboa se envolvam.Agência FinanceiraAs construtoras Somague, Teixeira Duarte e Mota-Engil estão interessadas em concorrer ao concurso público para a concessão da terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, que será lançado em Novembro.A terceira travessia do Tejo também interessa à Teixeira Duarte que «está a avaliar a possibilidade» de concorrer ao concurso para a ponte rodo-ferroviária, orçada em 1.700 milhões de euros.Para o presidente da Mota-Engil, António Mota, «a terceira travessia do Tejo é um projecto que já está em cima da mesa há muito tempo».António Mota disse que a construtora «está a trabalhar no consórcio, que ainda não está fechado», mas adiantou que o agrupamento integrará a Somague e a Teixeira Duarte, que também são parceiras da Mota-Engil no projecto português de alta velocidade.«A terceira travessia está integrada na linha de alta velocidade Lisboa-Madrid e por isso o consórcio vai ser o mesmo que vamos apresentar para o projecto português de alta velocidade», justificou.Louçã - Jornal Expresso - 5 de Abr de 2008O Bloco de Esquerda considerou hoje "indecente" a nomeação do ex-ministro socialista Jorge Coelho para a presidência da construtora Mota Engil, insistindo na necessidade de um período de dez anos de incompatibilidade entre funções públicas e privadas."Não podemos confiar em políticos com apetite. Enriquecer não é a regra para a decisão política, mas o cuidado da coisa pública", declarou em conferência de imprensa o coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louça.Na administração da Mota Engil há dois ex-ministros [Jorge Coelho (na foto) e Valente de Oliveira] e um ex-secretário de Estado [Luís Parreirão] e, por isso, o Bloco de Esquerda dá inteira razão [ao ex-dirigente socialista] João Cravinho quando diz que é inaceitável que quem concedeu o exercício do monopólio para a construção e exploração de obras públicas tenha depois cargos de direcção na execução desses mesmos monopólios", apontou."Era o que faltava que um dia destes alguém nos viesse dizer que quem se mete com a Mota Engil leva. A Mota Engil e outras grandes empresas têm levado o que querem: ganham os concursos, têm a construção das auto-estradas, têm a construção das pontes e depois têm à sua frente os ex-ministros que contribuíram para algumas dessas decisões. É preciso decência", acrescentou.Comentário:Nunca como hoje foi tão certeira a frase de Jorge Coelho: "quem se mete com o PS, leva!":


TVI - 4/4/2008 Helena Roseta, vereadora eleita pelo Movimento Cidadãos por Lisboa, considerou, esta sexta-feira, que a construção da nova ponte rodo-ferroviária entre Chelas e o Barreiro é um «disparate total». Em causa está a entrada de «cerca de 60 mil automóveis, por dia», na capital.A vereadora da autarquia relembra que Lisboa «já está completamente engarrafada de automóveis». Roseta acusa o Executivo de «mais uma vez, primeiro decidir e só depois discutir a questão».A ligação Chelas-Barreiro foi a escolhida para a terceira travessia sobre o Tejo e já está a ser contestada. A vereadora garantiu que vai promover uma discussão sobre o tema, esperando que os cidadãos e a Câmara Municipal de Lisboa se envolvam.Agência FinanceiraAs construtoras Somague, Teixeira Duarte e Mota-Engil estão interessadas em concorrer ao concurso público para a concessão da terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, que será lançado em Novembro.A terceira travessia do Tejo também interessa à Teixeira Duarte que «está a avaliar a possibilidade» de concorrer ao concurso para a ponte rodo-ferroviária, orçada em 1.700 milhões de euros.Para o presidente da Mota-Engil, António Mota, «a terceira travessia do Tejo é um projecto que já está em cima da mesa há muito tempo».António Mota disse que a construtora «está a trabalhar no consórcio, que ainda não está fechado», mas adiantou que o agrupamento integrará a Somague e a Teixeira Duarte, que também são parceiras da Mota-Engil no projecto português de alta velocidade.«A terceira travessia está integrada na linha de alta velocidade Lisboa-Madrid e por isso o consórcio vai ser o mesmo que vamos apresentar para o projecto português de alta velocidade», justificou.Louçã - Jornal Expresso - 5 de Abr de 2008O Bloco de Esquerda considerou hoje "indecente" a nomeação do ex-ministro socialista Jorge Coelho para a presidência da construtora Mota Engil, insistindo na necessidade de um período de dez anos de incompatibilidade entre funções públicas e privadas."Não podemos confiar em políticos com apetite. Enriquecer não é a regra para a decisão política, mas o cuidado da coisa pública", declarou em conferência de imprensa o coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louça.Na administração da Mota Engil há dois ex-ministros [Jorge Coelho (na foto) e Valente de Oliveira] e um ex-secretário de Estado [Luís Parreirão] e, por isso, o Bloco de Esquerda dá inteira razão [ao ex-dirigente socialista] João Cravinho quando diz que é inaceitável que quem concedeu o exercício do monopólio para a construção e exploração de obras públicas tenha depois cargos de direcção na execução desses mesmos monopólios", apontou."Era o que faltava que um dia destes alguém nos viesse dizer que quem se mete com a Mota Engil leva. A Mota Engil e outras grandes empresas têm levado o que querem: ganham os concursos, têm a construção das auto-estradas, têm a construção das pontes e depois têm à sua frente os ex-ministros que contribuíram para algumas dessas decisões. É preciso decência", acrescentou.Comentário:Nunca como hoje foi tão certeira a frase de Jorge Coelho: "quem se mete com o PS, leva!":

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