anónimo séc.xxi: Justificações e explicações...

03-10-2009
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Criei (sobretudo para mim próprio) a rotina de vir aqui comentar algumas coisas da realidade. Estou a sentir-me ultrapassado... Ao mesmo tempo que há tanto e tanto para comentar, o tempo para o fazer encolheu quase diria drasticamente. Não "chego para as encomendas"... e sinto uma enorme falta dos comentários. Fernando Paulouro, na tão amiga apresentação do meu livro no Fundão, disse que eu sou "um homem que explica as coisas", e saltou-me, na resposta, que o faço por prazer e por me parecer que é a explicar que mais se aprende. Estou com pouco tempo para aprender! Não pode ser.Mas aqui estou a explicar (a explicar-me) a ausência de comentários para que tanto me está a convocar esta realidade que estamos a atravessar. Ou esta realidade que nos está a atravessar.Para deixar um único comentário, nesta vertiginosa passagem por aqui (logo volto...), apenas digo que sei que este gosto e desejo de explicar as coisas nunca me levará à inexplicável situação de sentir necessidade de vir explicar o que não tem explicação, porque nunca me verei na situação do cidadão em funções de Presidente da República.E, explicando-me melhor, apenas acrescento um dito popular: diz-me com quem andas... Já agora, porque mais minuto menos minuto já estou atrasado, talvez mais adequado seja um outro: com amigos (e conselheiros) destes, o Exmo. Senhor Presidente da República não precisa de inimigos.O pior é que tudo isto se reflecte na ideia que se forma e confirma da chamada "classe política" e, por isso, na credibilidade da democracia.


Criei (sobretudo para mim próprio) a rotina de vir aqui comentar algumas coisas da realidade. Estou a sentir-me ultrapassado... Ao mesmo tempo que há tanto e tanto para comentar, o tempo para o fazer encolheu quase diria drasticamente. Não "chego para as encomendas"... e sinto uma enorme falta dos comentários. Fernando Paulouro, na tão amiga apresentação do meu livro no Fundão, disse que eu sou "um homem que explica as coisas", e saltou-me, na resposta, que o faço por prazer e por me parecer que é a explicar que mais se aprende. Estou com pouco tempo para aprender! Não pode ser.Mas aqui estou a explicar (a explicar-me) a ausência de comentários para que tanto me está a convocar esta realidade que estamos a atravessar. Ou esta realidade que nos está a atravessar.Para deixar um único comentário, nesta vertiginosa passagem por aqui (logo volto...), apenas digo que sei que este gosto e desejo de explicar as coisas nunca me levará à inexplicável situação de sentir necessidade de vir explicar o que não tem explicação, porque nunca me verei na situação do cidadão em funções de Presidente da República.E, explicando-me melhor, apenas acrescento um dito popular: diz-me com quem andas... Já agora, porque mais minuto menos minuto já estou atrasado, talvez mais adequado seja um outro: com amigos (e conselheiros) destes, o Exmo. Senhor Presidente da República não precisa de inimigos.O pior é que tudo isto se reflecte na ideia que se forma e confirma da chamada "classe política" e, por isso, na credibilidade da democracia.

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