O VILACONDENSE: Que Marcelada...

17-02-2006
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Este caso da saída de Marcelo Rebelo de Sousa do cargo de comentador dominical da TVI está a transformar-se numa autêntica "Marcelada".Ao escutar as notícias matinais, ouvi o chefe da bancada parlamentar do PCP, o jovem Bernardino Soares, ameaçar "manter-se muito atento aos futuros negócios da Média Capital com o Estado ou as empresas públicas por ele detidas". Ou seja, Bernardino acredita que a saída de Marcelo resultou de uma pressão que o Governo exerceu exerceu sobre a Média Capital, ameaçando este grupo com represálias negóciais em assuntos do respectivo interesse.Supondo serem fundadas as suspeitas de Bernardino, estariamos a falar, muito provavelmente, do negócio da parceria com a Lusomundo, empresa detida pela Portugal Telecom, que por sua vez mantem uma importante participação do Estado. Assim sendo, o resultado de toda esta situação é o seguinte:1.- A posição da Média Capital no negócio da Lusomundo está comprometida. Mesmo que apresente a melhor proposta, o Governo nunca escapará à imagem de estar a "pagar" o preço de este grupo lhe ter feito o favor de despedir Marcelo.2.- Deste facto resulta um efeito de vantagem para outros concorrentes. É o caso da Cofina, um grupo de domina títulos como o Correio da Manhã ou o Record eque também é pretendente ao negócio.Aqui chegados, será que é legítimo ver em tudo isto uma estratégia mais rebuscada ainda e que nos permita, por exemplo, pensar que afinal de contas, Marcelo Rebelo de Sousa não passa de um peão nas mãos de Paulo Fernandes, líder do grupo Cofina, que desta forma consegue afastar um concorrente de peso num negócio que ambiciona?Que grande "Marcelada", não?Dupond

Este caso da saída de Marcelo Rebelo de Sousa do cargo de comentador dominical da TVI está a transformar-se numa autêntica "Marcelada".Ao escutar as notícias matinais, ouvi o chefe da bancada parlamentar do PCP, o jovem Bernardino Soares, ameaçar "manter-se muito atento aos futuros negócios da Média Capital com o Estado ou as empresas públicas por ele detidas". Ou seja, Bernardino acredita que a saída de Marcelo resultou de uma pressão que o Governo exerceu exerceu sobre a Média Capital, ameaçando este grupo com represálias negóciais em assuntos do respectivo interesse.Supondo serem fundadas as suspeitas de Bernardino, estariamos a falar, muito provavelmente, do negócio da parceria com a Lusomundo, empresa detida pela Portugal Telecom, que por sua vez mantem uma importante participação do Estado. Assim sendo, o resultado de toda esta situação é o seguinte:1.- A posição da Média Capital no negócio da Lusomundo está comprometida. Mesmo que apresente a melhor proposta, o Governo nunca escapará à imagem de estar a "pagar" o preço de este grupo lhe ter feito o favor de despedir Marcelo.2.- Deste facto resulta um efeito de vantagem para outros concorrentes. É o caso da Cofina, um grupo de domina títulos como o Correio da Manhã ou o Record eque também é pretendente ao negócio.Aqui chegados, será que é legítimo ver em tudo isto uma estratégia mais rebuscada ainda e que nos permita, por exemplo, pensar que afinal de contas, Marcelo Rebelo de Sousa não passa de um peão nas mãos de Paulo Fernandes, líder do grupo Cofina, que desta forma consegue afastar um concorrente de peso num negócio que ambiciona?Que grande "Marcelada", não?Dupond

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