CDS, PCP e BE acusam Sócrates de vitimização > Política > TVI24

29-09-2009
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CDS-PP, PCP e BE criticaram esta quinta-feira o primeiro-ministro pela «atitude queixinhas» e «de vítima» na entrevista à RTP quarta-feira e defenderam que José Sócrates mostrou que não sabe resolver os problemas do país, noticia a Lusa.

«Vimos um primeiro-ministro mau a prever, lento a perceber, injusto a priorizar e que ainda por cima se transformou num primeiro-ministro queixinhas», afirmou Paulo Portas, numa declaração política no Parlamento.

O líder do CDS-PP acusou o Governo de «só perceber os problemas do país quando sente em risco a sua maioria absoluta», e afirmou que o primeiro-ministro se desresponsabiliza perante o país ao afirmar que «a culpa é da crise internacional».

«Antigamente a culpa era do passado, agora é do mundo. O erro da Ota foi certamente de Espanha, [¿] o erro de decretar o fim da crise, culpa do planeta. O erro do encerramento das urgências foi culpa do cosmos. O erro da doença do pinheiro, certamente culpa de D. Dinis», ironizou.

Para Paulo Portas, o primeiro-ministro «não está a ajudar os mais necessitados», reclamando um aumento das pensões rurais, de sobrevivência e mínima, que «não tiveram na realidade qualquer apoio» do Governo PS.

«Estilo Calimero»

Do lado do BE, a deputada Ana Drago considerou que o primeiro-ministro «deu uma entrevista recheada de slogans ao estilo Calimero» e se desresponsabilizou quanto aos problemas do país.

«O mundo está cheio de maldades, de azares, e o primeiro-ministro e o Governo são vítimas das maldades do mundo», ironizou, considerando que «o país está mais pobre».

Sem resposta para crise

Já Bernardino Soares, líder do grupo parlamentar do PCP, considerou que Sócrates mostrou que «o Governo continua a não ter uma resposta para a dimensão da crise económica e social».

Desvalorizando o anúncio do primeiro-ministro sobre o aumento das deduções em IRS dos juros de empréstimos para comprar casa, Bernardino Soares frisou que hoje «é evidente a falta de resposta política» do Executivo.

Em resposta ao líder do CDS e em defesa do Governo, o deputado do PS José Junqueiro considerou que «falta credibilidade a Paulo Portas e falta credibilidade ao CDS» que «mereceu apenas uma confiança mínima» dos portugueses nas últimas eleições.

José Junqueiro considerou que Portas «se esquece» que os sacrifícios que os portugueses tiveram que fazer se deveram à «má governação de que foi autor» no Governo PSD/CDS-PP.

HB

CDS-PP, PCP e BE criticaram esta quinta-feira o primeiro-ministro pela «atitude queixinhas» e «de vítima» na entrevista à RTP quarta-feira e defenderam que José Sócrates mostrou que não sabe resolver os problemas do país, noticia a Lusa.

«Vimos um primeiro-ministro mau a prever, lento a perceber, injusto a priorizar e que ainda por cima se transformou num primeiro-ministro queixinhas», afirmou Paulo Portas, numa declaração política no Parlamento.

O líder do CDS-PP acusou o Governo de «só perceber os problemas do país quando sente em risco a sua maioria absoluta», e afirmou que o primeiro-ministro se desresponsabiliza perante o país ao afirmar que «a culpa é da crise internacional».

«Antigamente a culpa era do passado, agora é do mundo. O erro da Ota foi certamente de Espanha, [¿] o erro de decretar o fim da crise, culpa do planeta. O erro do encerramento das urgências foi culpa do cosmos. O erro da doença do pinheiro, certamente culpa de D. Dinis», ironizou.

Para Paulo Portas, o primeiro-ministro «não está a ajudar os mais necessitados», reclamando um aumento das pensões rurais, de sobrevivência e mínima, que «não tiveram na realidade qualquer apoio» do Governo PS.

«Estilo Calimero»

Do lado do BE, a deputada Ana Drago considerou que o primeiro-ministro «deu uma entrevista recheada de slogans ao estilo Calimero» e se desresponsabilizou quanto aos problemas do país.

«O mundo está cheio de maldades, de azares, e o primeiro-ministro e o Governo são vítimas das maldades do mundo», ironizou, considerando que «o país está mais pobre».

Sem resposta para crise

Já Bernardino Soares, líder do grupo parlamentar do PCP, considerou que Sócrates mostrou que «o Governo continua a não ter uma resposta para a dimensão da crise económica e social».

Desvalorizando o anúncio do primeiro-ministro sobre o aumento das deduções em IRS dos juros de empréstimos para comprar casa, Bernardino Soares frisou que hoje «é evidente a falta de resposta política» do Executivo.

Em resposta ao líder do CDS e em defesa do Governo, o deputado do PS José Junqueiro considerou que «falta credibilidade a Paulo Portas e falta credibilidade ao CDS» que «mereceu apenas uma confiança mínima» dos portugueses nas últimas eleições.

José Junqueiro considerou que Portas «se esquece» que os sacrifícios que os portugueses tiveram que fazer se deveram à «má governação de que foi autor» no Governo PSD/CDS-PP.

HB

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