Minarquista.

03-10-2009
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Lido no Público: Figueiredo Lopes e Paulo Portas recusaram-se a colaborar com a comissão do Parlamento Europeu sobre voos ilegais da CIA . Bernardino Soares, o deputado que acredita que existe democracia na Coreia do Norte, acha o facto uma simples «conivência com actividades criminosas».Saindo fora da questão dos voos ilegais da CIA (que deve ser estudada e que, em visão particular, é sintomática de que a guerra contra o terrorismo está a ir longe demais nos métodos) convém lembrar que Bernardino Soares é líder parlamentar do PCP, Partido que convidou as FARC para marcarem presença na Festa do Avante (eu nunca ponho o ponto de exclamação porque gritar é reles). Entre a (suposta) conivência dos ex-ministros com as (supostas) actividades criminosas da CIA, e a factual conivência (e sublinhado apoio) aos actos criminosos da seita terrorista colombiana, escolham.Eu não peço coerência (seria pedir demais, pobre Bernardino); não peço peso na consciencia (ah, a crise não chegou e, muito provavelmente, nunca há-de chegar); não peço destreza política, inteligência, cultura e prudência (seria pedir demais a um deputado português). Eu, a Bernardino Soares, só pedia, para o bem dele, silêncio. Não se dizem disparates com a boca fechada.


Lido no Público: Figueiredo Lopes e Paulo Portas recusaram-se a colaborar com a comissão do Parlamento Europeu sobre voos ilegais da CIA . Bernardino Soares, o deputado que acredita que existe democracia na Coreia do Norte, acha o facto uma simples «conivência com actividades criminosas».Saindo fora da questão dos voos ilegais da CIA (que deve ser estudada e que, em visão particular, é sintomática de que a guerra contra o terrorismo está a ir longe demais nos métodos) convém lembrar que Bernardino Soares é líder parlamentar do PCP, Partido que convidou as FARC para marcarem presença na Festa do Avante (eu nunca ponho o ponto de exclamação porque gritar é reles). Entre a (suposta) conivência dos ex-ministros com as (supostas) actividades criminosas da CIA, e a factual conivência (e sublinhado apoio) aos actos criminosos da seita terrorista colombiana, escolham.Eu não peço coerência (seria pedir demais, pobre Bernardino); não peço peso na consciencia (ah, a crise não chegou e, muito provavelmente, nunca há-de chegar); não peço destreza política, inteligência, cultura e prudência (seria pedir demais a um deputado português). Eu, a Bernardino Soares, só pedia, para o bem dele, silêncio. Não se dizem disparates com a boca fechada.

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