Alto Hama: O país merece e precisa do tsunami Telecinco

30-09-2009
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Tenho sérias dúvidas que o projecto português da Telecinco vença. Isto porque, tratando-se se um sério projecto jornalístico, jornalístico, repito, tem logo à partida meio caminho andado para perder, não no campo mas, como é habitual, na secretaria.Além disso, creio que o projecto comercial da Zon é o que mais se enquadra no actual estado das coisas, no actual clima de brandos costumes de um país que se diz um Estado de Direito mas que, como todos os dias se vê, nem um direito de Estado é.Como em tudo na vida, jogo ao contrário do que é habitual e regra para vencer. Acredito no projecto jornalístico da Telecinco e não no comercial da Zon.Faria melhor se, à boa maneira das ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos, jogasse nos dois tabuleiros e publicamente escolhesse fazer jogo duplo ou, quiçá, até mais do que isso.É assim que fazem os donos da verdade. Não se manifestam, embora já tenham escrito os telegramas de felicitações ao vencedor. Só têm de alterar o nome, Telecinco ou Zon. É uma estratégia que é fácil, é barata e pode dar milhões.Até agora são poucos os nomes sonantes, ou mediaticamente sonantes, que tomaram posição pública. Tenho, contudo, a certeza de que um dias destes os vou ver por aí, na ribalta dos areópagos da política social “made in Portugal”, a defender as cores de quem for o vencedor.Irão, aliás, garantir que são adeptos da Telecinco ou da Zon desde que nasceram. Não dirão, creio, onde nasceram, mas vão garantir que a mãe pode provar quanto eles sempre se identificaram com o vencedor.A valia do projecto jornalístico da Telecinco pode, aliás, ser avaliado pelo nível dos inimigos que já criou. Pinto Balsemão defende que o novo canal deve ser concessionado à Zon, e o presidente da Omnicom Media Portugal afina pelo mesmo diapasão porque, diz, a Telecinco provocaria um tsunami no sector.E um tsunami na comunicação social portuguesa é algo que tanta falta faz. E por fazer falta é que que tanta gente teme a Telecinco. Gente de todos os quadrantes políticos da situação, bem como dos meios já existentes (RTP, SIC e TVI), que temem que apareça alguém capaz de levar a Carta a Garcia.


Tenho sérias dúvidas que o projecto português da Telecinco vença. Isto porque, tratando-se se um sério projecto jornalístico, jornalístico, repito, tem logo à partida meio caminho andado para perder, não no campo mas, como é habitual, na secretaria.Além disso, creio que o projecto comercial da Zon é o que mais se enquadra no actual estado das coisas, no actual clima de brandos costumes de um país que se diz um Estado de Direito mas que, como todos os dias se vê, nem um direito de Estado é.Como em tudo na vida, jogo ao contrário do que é habitual e regra para vencer. Acredito no projecto jornalístico da Telecinco e não no comercial da Zon.Faria melhor se, à boa maneira das ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos, jogasse nos dois tabuleiros e publicamente escolhesse fazer jogo duplo ou, quiçá, até mais do que isso.É assim que fazem os donos da verdade. Não se manifestam, embora já tenham escrito os telegramas de felicitações ao vencedor. Só têm de alterar o nome, Telecinco ou Zon. É uma estratégia que é fácil, é barata e pode dar milhões.Até agora são poucos os nomes sonantes, ou mediaticamente sonantes, que tomaram posição pública. Tenho, contudo, a certeza de que um dias destes os vou ver por aí, na ribalta dos areópagos da política social “made in Portugal”, a defender as cores de quem for o vencedor.Irão, aliás, garantir que são adeptos da Telecinco ou da Zon desde que nasceram. Não dirão, creio, onde nasceram, mas vão garantir que a mãe pode provar quanto eles sempre se identificaram com o vencedor.A valia do projecto jornalístico da Telecinco pode, aliás, ser avaliado pelo nível dos inimigos que já criou. Pinto Balsemão defende que o novo canal deve ser concessionado à Zon, e o presidente da Omnicom Media Portugal afina pelo mesmo diapasão porque, diz, a Telecinco provocaria um tsunami no sector.E um tsunami na comunicação social portuguesa é algo que tanta falta faz. E por fazer falta é que que tanta gente teme a Telecinco. Gente de todos os quadrantes políticos da situação, bem como dos meios já existentes (RTP, SIC e TVI), que temem que apareça alguém capaz de levar a Carta a Garcia.

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