Clube de Reflexão Política: As duas campanhas

29-09-2009
marcar artigo


A demissão, ou recuo para a retaguarda, de Fernando Lima marca um ponto de viragem na campanha. Não na legislativa, na qual essa viragem já ocorrera (na semana passada, com a sondagens a darem notícia da descolagem do PS face ao PSD), mas nas próximas presidenciais. A partir de agora, se se confirmar a vitória provável do PS, ao contrário do que seria lógico o Presidente será o elo fraco num cenário de governo em minoria. Perdeu e nem o sacrifício do mensageiro lhe salva a face. Em 2011não se recandidata, resta saber o motivo invocado. Presidente de um só mandato seria coisa boa, pela não perpetuação no poder; mas a causa dessa originalidade é péssima. Tornado elemento de irregular funcionamento das instituições, o PR vai fazer falta num contexto de crise e governo minoritário. Nada a celebrar, portanto, a não ser o mal menor da derrota da «política de verdade»...Tudo está muito mal quando a voz da razão é Garcia Pereira, observando que quem se devia demitir é o PR. O desnorte dos irresponsáveis que imitam a adminstração Bush, de Pacheco Pereira a José Manuel Fernandes não é consolo nem garantia nenhuma. Nada aponta para o fim destes anos de calúnias, perseguições pessoais e irresponsabilidade a que o PS tem resistido. Como seguir em frente é o problema, cada vez mais.Carlos Leone


A demissão, ou recuo para a retaguarda, de Fernando Lima marca um ponto de viragem na campanha. Não na legislativa, na qual essa viragem já ocorrera (na semana passada, com a sondagens a darem notícia da descolagem do PS face ao PSD), mas nas próximas presidenciais. A partir de agora, se se confirmar a vitória provável do PS, ao contrário do que seria lógico o Presidente será o elo fraco num cenário de governo em minoria. Perdeu e nem o sacrifício do mensageiro lhe salva a face. Em 2011não se recandidata, resta saber o motivo invocado. Presidente de um só mandato seria coisa boa, pela não perpetuação no poder; mas a causa dessa originalidade é péssima. Tornado elemento de irregular funcionamento das instituições, o PR vai fazer falta num contexto de crise e governo minoritário. Nada a celebrar, portanto, a não ser o mal menor da derrota da «política de verdade»...Tudo está muito mal quando a voz da razão é Garcia Pereira, observando que quem se devia demitir é o PR. O desnorte dos irresponsáveis que imitam a adminstração Bush, de Pacheco Pereira a José Manuel Fernandes não é consolo nem garantia nenhuma. Nada aponta para o fim destes anos de calúnias, perseguições pessoais e irresponsabilidade a que o PS tem resistido. Como seguir em frente é o problema, cada vez mais.Carlos Leone

marcar artigo