: BARCO RABELO

03-10-2009
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CAPITÃO SALGUEIRO MAIAO Herói das causas nobres já falecido,Mas sempre no coração dos PortuguesasVIVA O 25 de ABRIL DE 1974Tinha apenas 21 anos de idade, casado há meses, quando regressava a casa por volta das 02:45 madrugada, após ter estado a beber um copo com uns amigos. Por uma questão habitual logo que entrei em casa liguei a telefonia na Emissora Nacional, enquanto me preparava para ir dormir, dado que ao outro dia era dia de trabalho. A música, que estava a ser passada era considerada estranha, dantes nunca ouvida, até, que por volta das 03:40 é passada a canção do GRANDOLA VILA MORENA de ZECA AFONSO, num total silêncio dos locutores. Acordei de imediato a minha esposa e fiz-lhe sentir de que algo de anormal se estava a passar em Lisboa.Não consegui dormir em toda a noite, mantendo-me sempre atento, até que alguém nos microfones dizia existir uma enorme movimentação de militares, em direcção a Lisboa, na tentativa de um golpe de Estado. As 06:00 da manhã são dadas notícias mais pormenorizadas e já se falava, que as tropas eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia e que se destinavam a derrubar o regime de Salazar. Senti muita emoção de alegria ao ter conhecimento de estar prestes a ser consumada a Revolução dos Cravos com a restituição da LIBERDADE ao Povo Português com grande êxito e sem sangue, após 48 anos de fascismo de Salazar.Algumas das razões para tal situação foi a Guerra Colunial de Angola, Moçambique, Guiné etc. e a grande repressão e tortura das Polícias da PIDE.Sempre lutei contra Salazar pelos meios possíveis, recordando-me ainda muito bem de ouvir semanalmente a Rádio Argel, na clandestinidade, pela voz de Manuel Alegre e Teresa Ruela, sobretudo o que se ia passando em Portugal, ainda foi para Angola, no período da descolonização, depois do 25 de Abril.Decorridos 32 anos continuo a dizer Viva a Revolução dos Cravos, Viva a LIBERDADE, 25 DE ABRIL SEMPRE.


CAPITÃO SALGUEIRO MAIAO Herói das causas nobres já falecido,Mas sempre no coração dos PortuguesasVIVA O 25 de ABRIL DE 1974Tinha apenas 21 anos de idade, casado há meses, quando regressava a casa por volta das 02:45 madrugada, após ter estado a beber um copo com uns amigos. Por uma questão habitual logo que entrei em casa liguei a telefonia na Emissora Nacional, enquanto me preparava para ir dormir, dado que ao outro dia era dia de trabalho. A música, que estava a ser passada era considerada estranha, dantes nunca ouvida, até, que por volta das 03:40 é passada a canção do GRANDOLA VILA MORENA de ZECA AFONSO, num total silêncio dos locutores. Acordei de imediato a minha esposa e fiz-lhe sentir de que algo de anormal se estava a passar em Lisboa.Não consegui dormir em toda a noite, mantendo-me sempre atento, até que alguém nos microfones dizia existir uma enorme movimentação de militares, em direcção a Lisboa, na tentativa de um golpe de Estado. As 06:00 da manhã são dadas notícias mais pormenorizadas e já se falava, que as tropas eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia e que se destinavam a derrubar o regime de Salazar. Senti muita emoção de alegria ao ter conhecimento de estar prestes a ser consumada a Revolução dos Cravos com a restituição da LIBERDADE ao Povo Português com grande êxito e sem sangue, após 48 anos de fascismo de Salazar.Algumas das razões para tal situação foi a Guerra Colunial de Angola, Moçambique, Guiné etc. e a grande repressão e tortura das Polícias da PIDE.Sempre lutei contra Salazar pelos meios possíveis, recordando-me ainda muito bem de ouvir semanalmente a Rádio Argel, na clandestinidade, pela voz de Manuel Alegre e Teresa Ruela, sobretudo o que se ia passando em Portugal, ainda foi para Angola, no período da descolonização, depois do 25 de Abril.Decorridos 32 anos continuo a dizer Viva a Revolução dos Cravos, Viva a LIBERDADE, 25 DE ABRIL SEMPRE.

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