As 27 corporações dos Bombeiros de Vila Real queixam-se de ainda não terem sido ressarcidas de 56 mil euros de despesas de alimentação correspondente à Fase Charlie de 2008, denunciou hoje o presidente da Federação Distrital. O comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, Carlos Silva, disse à agência Lusa que está a decorrer uma auditoria para clarificar as despesas apresentadas pelas corporações de bombeiros. O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real, Alfredo Almeida, explicou que, na sequência da directiva operacional 2008 da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), as equipas de voluntários foram destacadas para locais de pré-posicionamento nas áreas florestais, quando declarado o alerta amarelo. De acordo com este responsável, a movimentação dos meios foi efectuada pelo CDOS de Vila Real, com o «objectivo de dissuadir eventuais comportamentos suspeitos na floresta e tornar a primeira intervenção mais rápida em caso de incêndio». No entanto, segundo Alfredo Almeida, «os custos com alimentação relativa às equipas de combate aos incêndios florestais na fase Charlie (Julho, Agosto e Setembro) de 2008 ainda não foram liquidados e envolve 56 000 euros». O responsável acrescenta ainda as despesas de alimentação da Fase Alfa de 2009, e exige que a situação seja resolvida o «mais rapidamente possível». O presidente referiu que a situação de Vila Real «é inédita». Alfredo Almeida salientou ainda, que perante a conta apresentada pelos bombeiros de Vila Real, a ANPC contrapôs dizendo que «esta despesa não estava orçamentada». Para clarificar as contas dos bombeiros de Vila Real, a ANPC solicitou uma auditoria, a qual, segundo Carlos Silva, «ainda está a decorrer». O comandante acrescentou, no entanto, que «já foram pagas algumas despesas de alimentação» aos bombeiros do distrito, bem como as despesas relacionadas com a reparação de avarias e o reforço de material. A Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real apresentou uma exposição à ANPC e ao Governador Civil, e vai ainda queixar-se a todos os grupos parlamentares.Fonte: Lusa
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As 27 corporações dos Bombeiros de Vila Real queixam-se de ainda não terem sido ressarcidas de 56 mil euros de despesas de alimentação correspondente à Fase Charlie de 2008, denunciou hoje o presidente da Federação Distrital. O comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, Carlos Silva, disse à agência Lusa que está a decorrer uma auditoria para clarificar as despesas apresentadas pelas corporações de bombeiros. O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real, Alfredo Almeida, explicou que, na sequência da directiva operacional 2008 da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), as equipas de voluntários foram destacadas para locais de pré-posicionamento nas áreas florestais, quando declarado o alerta amarelo. De acordo com este responsável, a movimentação dos meios foi efectuada pelo CDOS de Vila Real, com o «objectivo de dissuadir eventuais comportamentos suspeitos na floresta e tornar a primeira intervenção mais rápida em caso de incêndio». No entanto, segundo Alfredo Almeida, «os custos com alimentação relativa às equipas de combate aos incêndios florestais na fase Charlie (Julho, Agosto e Setembro) de 2008 ainda não foram liquidados e envolve 56 000 euros». O responsável acrescenta ainda as despesas de alimentação da Fase Alfa de 2009, e exige que a situação seja resolvida o «mais rapidamente possível». O presidente referiu que a situação de Vila Real «é inédita». Alfredo Almeida salientou ainda, que perante a conta apresentada pelos bombeiros de Vila Real, a ANPC contrapôs dizendo que «esta despesa não estava orçamentada». Para clarificar as contas dos bombeiros de Vila Real, a ANPC solicitou uma auditoria, a qual, segundo Carlos Silva, «ainda está a decorrer». O comandante acrescentou, no entanto, que «já foram pagas algumas despesas de alimentação» aos bombeiros do distrito, bem como as despesas relacionadas com a reparação de avarias e o reforço de material. A Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real apresentou uma exposição à ANPC e ao Governador Civil, e vai ainda queixar-se a todos os grupos parlamentares.Fonte: Lusa