Notícias de Valpaços: Empresa municipal espera produzir energia renovável suficiente para alimentar distrito de Vila Real

12-10-2009
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A empresa intermunicipal Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), pioneira em Portugal no campo das energias renováveis, vai produzir energia suficiente para alimentar o distrito de Vila Real até ao final de 2009.Criada em 1989, a EHATB nasceu da união das câmaras de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar que queriam aproveitar os recursos naturais do Alto Tâmega.Até ao final deste ano, esta empresa espera atingir os 53 megawatts (MG) de potência instalada em parques eólicos e aproveitamento hidroeléctricos e até final de 2009,deverá chegar aos 107 MW de potência ligada à rede eléctrica nacional.Segundo o administrador executivo, Carvalho Rodrigues, A empresa tem uma facturação média anual de 11.390 milhões de euros. Em 2009, poderá elevar-se aos 20 milhões de eurosCarvalho Rodrigues afirmou que a energia que se vai produzir no Alto Tâmega "será suficiente para alimentar o distrito de Vila Real".A produção média anual nos vários empreendimentos será de 254 milhões de KW hora, equivalente ao "consumo anual de electricidade de um aglomerado populacional de cerca de 150 mil habitantes".Até ao final de 2009, deverão estar instalados nas serras do Alto Tâmega 180 aerogeradores, número que passará para os 230 até ao final de 2010.O presidente do conselho de administração da empresa e também presidente da câmara de Valpaços, Francisco Tavares, classifica a EHATB como uma empresa "pioneira no campo das energias renováveis em Portugal"."Não há política metida nas obras e investimentos necessários para os nossos concelhos", sustentou à agência Lusa Francisco Tavares, que afirma que na EHATB impera a unanimidade.O primeiro passo dado pela empresa no campo das energias renováveis foi com a construção da mini-hídrica de Alvadia, em Ribeira de Pena, na sequência da abertura do sector de produção de energia a outros investidores, até então exclusivo da EDP.Seguiu-se a mini-hídrica de Bragado, que, segundo Francisco Tavares, é uma das mais rentáveis do país, com cerca de cinco milhões de euros de produção por ano.A EHATB colaborou com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) nos primeiros estudos sobre energia eólica realizados em Portugal e, em 1997, iniciou o processo de implementação de parques eólicos na região do Alto Tâmega.O primeiro entrou em funcionamento em 2002, no concelho de Vila Pouca de Aguiar.A EHATB está ainda a estudar uma participação nas quatro barragens previstas no Plano Nacional de Barragens para o Alto Tâmega, designadamente Daivões, Alto Tâmega, Gouvães e Padroselos.Francisco Tavares salientou que uma das barragens vai submergir a mini-hídrica de Bragado, pelo que a empresa terá que ser ressarcida pela espanhola Iberdrola, a quem foram concessionados os empreendimentos.No próximo ano, será dado o primeiro passo na área na biomassa com a participação na Probiomass, consórcio liderado pela PROEF, que vai construir uma central de biomassa em Vidago.Francisco Tavares salientou que em estudo está também um projecto para a instalação de energia solar fotovoltaica no Mercado Abastecedor de Chaves, numa parceria com uma empresa espanhola.A empresa aposta também no apoio social, tendo já apoiado a electrificação de seis aldeia em Cabo Verde e concedido um donativo para a construção de uma escola na Paróquia de Suai, em Timor Leste.Fonte: Lusa


A empresa intermunicipal Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), pioneira em Portugal no campo das energias renováveis, vai produzir energia suficiente para alimentar o distrito de Vila Real até ao final de 2009.Criada em 1989, a EHATB nasceu da união das câmaras de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar que queriam aproveitar os recursos naturais do Alto Tâmega.Até ao final deste ano, esta empresa espera atingir os 53 megawatts (MG) de potência instalada em parques eólicos e aproveitamento hidroeléctricos e até final de 2009,deverá chegar aos 107 MW de potência ligada à rede eléctrica nacional.Segundo o administrador executivo, Carvalho Rodrigues, A empresa tem uma facturação média anual de 11.390 milhões de euros. Em 2009, poderá elevar-se aos 20 milhões de eurosCarvalho Rodrigues afirmou que a energia que se vai produzir no Alto Tâmega "será suficiente para alimentar o distrito de Vila Real".A produção média anual nos vários empreendimentos será de 254 milhões de KW hora, equivalente ao "consumo anual de electricidade de um aglomerado populacional de cerca de 150 mil habitantes".Até ao final de 2009, deverão estar instalados nas serras do Alto Tâmega 180 aerogeradores, número que passará para os 230 até ao final de 2010.O presidente do conselho de administração da empresa e também presidente da câmara de Valpaços, Francisco Tavares, classifica a EHATB como uma empresa "pioneira no campo das energias renováveis em Portugal"."Não há política metida nas obras e investimentos necessários para os nossos concelhos", sustentou à agência Lusa Francisco Tavares, que afirma que na EHATB impera a unanimidade.O primeiro passo dado pela empresa no campo das energias renováveis foi com a construção da mini-hídrica de Alvadia, em Ribeira de Pena, na sequência da abertura do sector de produção de energia a outros investidores, até então exclusivo da EDP.Seguiu-se a mini-hídrica de Bragado, que, segundo Francisco Tavares, é uma das mais rentáveis do país, com cerca de cinco milhões de euros de produção por ano.A EHATB colaborou com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) nos primeiros estudos sobre energia eólica realizados em Portugal e, em 1997, iniciou o processo de implementação de parques eólicos na região do Alto Tâmega.O primeiro entrou em funcionamento em 2002, no concelho de Vila Pouca de Aguiar.A EHATB está ainda a estudar uma participação nas quatro barragens previstas no Plano Nacional de Barragens para o Alto Tâmega, designadamente Daivões, Alto Tâmega, Gouvães e Padroselos.Francisco Tavares salientou que uma das barragens vai submergir a mini-hídrica de Bragado, pelo que a empresa terá que ser ressarcida pela espanhola Iberdrola, a quem foram concessionados os empreendimentos.No próximo ano, será dado o primeiro passo na área na biomassa com a participação na Probiomass, consórcio liderado pela PROEF, que vai construir uma central de biomassa em Vidago.Francisco Tavares salientou que em estudo está também um projecto para a instalação de energia solar fotovoltaica no Mercado Abastecedor de Chaves, numa parceria com uma empresa espanhola.A empresa aposta também no apoio social, tendo já apoiado a electrificação de seis aldeia em Cabo Verde e concedido um donativo para a construção de uma escola na Paróquia de Suai, em Timor Leste.Fonte: Lusa

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