Notícias de Valpaços: Transformar Portugal no maior produtor de castanha da Europa

12-10-2009
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Há um projecto para revitalizar a fileira da castanha no Norte que prevê a plantação de 12 mil hectares de castanheiros e a replantação de 6500. Um investimento de 80 milhões de euros. Em 15 anos haverá retorno de 57 milhões.O projecto Refcast, em desenvolvimento desde 2007, está na fase da entrega de candidaturas ao Proder, para conseguir o financiamento de alguns projectos, mas o maior esforço financeiro será dos produtores. No próximo ano começarão a ser plantados os primeiros soutos de um projecto transversal a toda a região Norte, desde Viseu ao Minho, com forte incidência em Trás-os-Montes, com vista a duplicar a produção nacional de castanha, que actualmente anda nas 30 mil toneladas. O objectivo é que Portugal deixe ser o sexto produtor de castanha da Europa, para ser o primeiro.O projecto envolve 17 parceiros, nomeadamente autarquias, associações de produtores, instituições de ensino superior e a Sortegel, a terceira maior empresa de transformação de castanha da Europa, sedeada em Bragança. Vai abranger 4000 produtores das zonas de Bragança, Valpaços, Penela da Beira e Minho.A revolução vai começar com a plantação de 12 mil novos hectares de castanheiro, e a renovação de mais 6500. "Os novos soutos vão ser plantados usando técnicas avançadas, com plantas resistentes à doença e espécies melhoradas", explicou José Laranjo, coordenador do projecto. A fileira vai passar a ser vista numa perspectiva agro-florestal.Para além do investimento nos soutos, há um conjunto de iniciativas para melhorar a valorização e a promoção, nomeadamente para combater a falta de mão - de - obra, um dos principais problemas na região, e que tem provocado o abandono dos soutos. Nesse sentido vão ser criadas nove equipas de prestação de serviços para tratar castanheiros. A estimativa aponta para que a parte da plantação e tratamento de soutos permita a criação de 1600 postos de trabalho, e a da transformação 40.Vão ser criadas nove cozinhas regionais de transformação de castanha, vocacionadas para laboração artesanal (compotas, licores, doçaria), mais duas unidades de transformação e outras tantas de recolha e calibragem. Para Vinhais está planeado um Museu Vivo do Castanheiro.Prevê-se que ao fim do 15º ano, quando as árvores já estão a produzir bem, o retorno seja de 57 milhões de euros. Cálculos cautelosos, prevendo apenas a produção de duas a três toneladas por souto. Para pôr o projecto em marcha é necessário um investimento de 80 milhões de euros. O director regional de Agricultura do Norte, Carlos Guerra, acredita que será possível levar a ideia em frente, dado o dinamismo que a região está a demonstrar na agricultura.Fonte: JN


Há um projecto para revitalizar a fileira da castanha no Norte que prevê a plantação de 12 mil hectares de castanheiros e a replantação de 6500. Um investimento de 80 milhões de euros. Em 15 anos haverá retorno de 57 milhões.O projecto Refcast, em desenvolvimento desde 2007, está na fase da entrega de candidaturas ao Proder, para conseguir o financiamento de alguns projectos, mas o maior esforço financeiro será dos produtores. No próximo ano começarão a ser plantados os primeiros soutos de um projecto transversal a toda a região Norte, desde Viseu ao Minho, com forte incidência em Trás-os-Montes, com vista a duplicar a produção nacional de castanha, que actualmente anda nas 30 mil toneladas. O objectivo é que Portugal deixe ser o sexto produtor de castanha da Europa, para ser o primeiro.O projecto envolve 17 parceiros, nomeadamente autarquias, associações de produtores, instituições de ensino superior e a Sortegel, a terceira maior empresa de transformação de castanha da Europa, sedeada em Bragança. Vai abranger 4000 produtores das zonas de Bragança, Valpaços, Penela da Beira e Minho.A revolução vai começar com a plantação de 12 mil novos hectares de castanheiro, e a renovação de mais 6500. "Os novos soutos vão ser plantados usando técnicas avançadas, com plantas resistentes à doença e espécies melhoradas", explicou José Laranjo, coordenador do projecto. A fileira vai passar a ser vista numa perspectiva agro-florestal.Para além do investimento nos soutos, há um conjunto de iniciativas para melhorar a valorização e a promoção, nomeadamente para combater a falta de mão - de - obra, um dos principais problemas na região, e que tem provocado o abandono dos soutos. Nesse sentido vão ser criadas nove equipas de prestação de serviços para tratar castanheiros. A estimativa aponta para que a parte da plantação e tratamento de soutos permita a criação de 1600 postos de trabalho, e a da transformação 40.Vão ser criadas nove cozinhas regionais de transformação de castanha, vocacionadas para laboração artesanal (compotas, licores, doçaria), mais duas unidades de transformação e outras tantas de recolha e calibragem. Para Vinhais está planeado um Museu Vivo do Castanheiro.Prevê-se que ao fim do 15º ano, quando as árvores já estão a produzir bem, o retorno seja de 57 milhões de euros. Cálculos cautelosos, prevendo apenas a produção de duas a três toneladas por souto. Para pôr o projecto em marcha é necessário um investimento de 80 milhões de euros. O director regional de Agricultura do Norte, Carlos Guerra, acredita que será possível levar a ideia em frente, dado o dinamismo que a região está a demonstrar na agricultura.Fonte: JN

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