A doçaria de castanha é a especialidade da família Capelas, emigrada, há vários anos, em Beynat (França). Natural de Midões, no concelho de Valpaços, António Capelas é empresário no ramo da pastelaria e da padaria, tal como o irmão, Albano Capelas. As receitas à base de castanha são uma tradição naquela região francesa e foram divulgadas, pelo segundo ano consecutivo, na Castmonte – XII Feira da Castanha das Terras de Montenegro, que decorreu no passado fim-de-semana.Tartes, folhados, queques, pão ou crepes com castanha foram algumas das variedades apreciadas pelos visitantes que passaram pelo certame. A farinha de castanha e o fruto fresco são ingredientes indispensáveis na confecção dos doces de diferentes cores e formatos, que têm em comum o sabor a castanha.“Há muitas pessoas que visitam o nosso stand por curiosidade, provam e depois acabam por comprar”, conta António Capelas.Com duas padarias em França, este empresário mostra aquilo que é possível fazer com este fruto de Outono. “A nossa especialidade é a doçaria e o pão de castanha, mas também temos aqui cerveja, licor e farinha de castanha”, realça o emigrante.A produção de castanha é comum às Terras de Montenegro e à região de Beynat, mas a grande diferença é que os franceses apostam na transformação deste produto e ainda importam frutos das Terras de Montenegro para os valorizar. As “marrons glacés” são o exemplo de um derivado de castanha que é vendido a preços muito superiores àqueles que são oferecidos pelo fruto fresco. Enquanto um quilo de castanhas ronda os 2 euros, uma caixa de 12 unidades de “marrons glacés” pode ascender aos 20 euros.Bolo gigante volta a ser confeccionado por emigrantes franceses que se dedicam à doçaria de castanha“A produção em França é mais baixa, mas a transformação é muito relevante. Por isso, a maior parte da castanha que nós utilizamos na nossa doçaria é produzida em Carrazedo”, afirma o empresário.Este ano, os irmãos Capelas voltaram a amassar o bolo de castanha gigante, com 600 quilos, que foi degustado na tarde de anteontem. 1500 ovos, 100 quilos de farinha de castanha, 200 de farinha de trigo, 80 de açúcar, 40 de manteiga, 2 quilos de fermento e um quilo de sal foram os ingredientes reunidos para confeccionar a “castanha gigante”, que, em França, já entrou para o Guinness.“Este doce não tem segredos. Damos corpo aos ingredientes e utilizamos alguns truques da arte”, revela Albano Capelas.Por: Teresa Batista in Jornal do Nordeste
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A doçaria de castanha é a especialidade da família Capelas, emigrada, há vários anos, em Beynat (França). Natural de Midões, no concelho de Valpaços, António Capelas é empresário no ramo da pastelaria e da padaria, tal como o irmão, Albano Capelas. As receitas à base de castanha são uma tradição naquela região francesa e foram divulgadas, pelo segundo ano consecutivo, na Castmonte – XII Feira da Castanha das Terras de Montenegro, que decorreu no passado fim-de-semana.Tartes, folhados, queques, pão ou crepes com castanha foram algumas das variedades apreciadas pelos visitantes que passaram pelo certame. A farinha de castanha e o fruto fresco são ingredientes indispensáveis na confecção dos doces de diferentes cores e formatos, que têm em comum o sabor a castanha.“Há muitas pessoas que visitam o nosso stand por curiosidade, provam e depois acabam por comprar”, conta António Capelas.Com duas padarias em França, este empresário mostra aquilo que é possível fazer com este fruto de Outono. “A nossa especialidade é a doçaria e o pão de castanha, mas também temos aqui cerveja, licor e farinha de castanha”, realça o emigrante.A produção de castanha é comum às Terras de Montenegro e à região de Beynat, mas a grande diferença é que os franceses apostam na transformação deste produto e ainda importam frutos das Terras de Montenegro para os valorizar. As “marrons glacés” são o exemplo de um derivado de castanha que é vendido a preços muito superiores àqueles que são oferecidos pelo fruto fresco. Enquanto um quilo de castanhas ronda os 2 euros, uma caixa de 12 unidades de “marrons glacés” pode ascender aos 20 euros.Bolo gigante volta a ser confeccionado por emigrantes franceses que se dedicam à doçaria de castanha“A produção em França é mais baixa, mas a transformação é muito relevante. Por isso, a maior parte da castanha que nós utilizamos na nossa doçaria é produzida em Carrazedo”, afirma o empresário.Este ano, os irmãos Capelas voltaram a amassar o bolo de castanha gigante, com 600 quilos, que foi degustado na tarde de anteontem. 1500 ovos, 100 quilos de farinha de castanha, 200 de farinha de trigo, 80 de açúcar, 40 de manteiga, 2 quilos de fermento e um quilo de sal foram os ingredientes reunidos para confeccionar a “castanha gigante”, que, em França, já entrou para o Guinness.“Este doce não tem segredos. Damos corpo aos ingredientes e utilizamos alguns truques da arte”, revela Albano Capelas.Por: Teresa Batista in Jornal do Nordeste