Floresta do Interior: ANEFA reúne com Secretaria de Estado e Presidência da Republica

07-10-2009
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. Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente manifesta preocupações sobre a falta de sustentabilidade da floresta portuguesa e carência de matéria-prima pondo em causa a economia do país.. Problemas recentes em consequência do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP).. O desinvestimento no sector, a subsídio-dependência e o ProDeR – Programa de Desenvolvimento Regional tido como a pior versão dos quadros de apoio.. Direcção da ANEFA alerta para as implicações da aprovação do Código Florestal nesta legislatura.Nos passados dias 20 de Julho e 4 de Agosto, a ANEFA reuniu com o Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Dr. Ascenso Simões, e com o Assessor do Presidente da Republica Eng.º Sevinate Pinto, com o intuito de expor algumas das preocupações para as quais há muito a Associação tem alertado.A falta de sustentabilidade da floresta portuguesa é no entender da ANEFA uma realidade que mais cedo ou mais tarde comprometerá o futuro do país, e a falta de matéria-prima colocará em causa toda a economia nacional, sendo prova disso os acontecimentos recentes associados ao problema do nemátodo do pinheiro.Defendendo desde sempre a interligação entre todos os agentes do sector, a ANEFA apontou desde inicio uma falha na estratégia delineada, com um plano de acção para combate ao NMP que não contemplava o envolvimento dos prestadores de serviços, nem considerava a definição de objectivos concretos de erradicação, sendo que um ano passado não há resultados favoráveis demonstrados.O desinvestimento no sector e a subsídio-dependência, são outros dos aspectos que segundo a ANEFA ajudam a ampliar o problema de sustentabilidade, uma vez que a taxa de corte é muito superior à de arborização. “Desde 2005, que não é implementado nenhum projecto de reflorestação, e os incentivos ao Mundo Rural foram simplesmente esquecidos”, referiu a Direcção da ANEFA.Nas audiências em que participou, a Associação considerou que a existência de Quadros Comunitários poderia constituir uma das soluções, no entanto o ProDeR – Programa de Desenvolvimento Rural, apresentando-se como a pior versão dos quadros de apoio conhecida até hoje, tem ignorado intervenientes e culminando num sistema fechado, cuja aplicação nada tem a ver com a realidade agrícola e florestal do país. As dificuldades ao nível da implementação, seja na aprovação, como na contratualização dos projectos aprovados, as inúmeras acções contempladas no Programa e as candidaturas afectas a concursos, têm constituído verdadeiros entraves com consequências gravíssimas para todo o sector.Não obstante, a ANEFA tomou agora conhecimento de que o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., abreviadamente designado IFAP, I.P, organismo denotado como pagador do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), não está certificado para realizar a maioria dos pagamentos referentes a aplicações do Quadro Comunitário, e que no seguimento de auditorias ao IFAP, I.P, foram apresentadas medidas de correcção que não estão a ser executadas.A Direcção da ANEFA critica estes procedimentos, solicitando aos dirigentes uma tomada de posição de carácter urgente. “Numa altura de crise reconhecida, não compreendemos que o nosso país não consiga aproveitar as ajudas a que tem direito, mesmo havendo por parte dos agricultores e proprietários vontade de o fazer”.Também a proposta de lei relativa ao Código Florestal mereceu especial destaque nestes encontros, onde a ANEFA demonstrou o seu desagrado por não ter havido uma discussão pública significativa, justificada pela importância da questão, bem como a interveniência diminuta por parte dos representantes do sector, referindo que o documento se traduz num conjunto de leis de carácter penalizador, ao invés da vertente de incentivo que deveria transparecer.A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente referiu ainda que deverá ser tida em consideração que esta proposta só irá ser regulamentada pelo próximo Governo, pelo que apenas deveria ser aprovada na próxima legislatura.A par destes problemas, a ANEFA alertou ainda para o facto de estar a ser discutida ao nível da Comunidade Europeia uma Proposta de Regulamento que fixa as obrigações dos operadores que colocam no mercado madeira e produtos de madeira, concretizando mais um entrave ao desenvolvimento do sector. “Preocupa-nos o legado que estamos a deixar às gerações futuras. Sentimos que é da nossa responsabilidade procurar deixar uma floresta, que é um bem de todos, pelo menos tão boa como a que encontrámos, plantada pelos nossos pais.”--Joana Saque FariaEng.ª FlorestalANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do AmbienteRua dos Arneiros 72 A - C/V A1500-060 LisboaTel: 214 315 270Tlm: 916 352 210Fax: 214 315 271www.anefa.ptwww.forural.com


. Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente manifesta preocupações sobre a falta de sustentabilidade da floresta portuguesa e carência de matéria-prima pondo em causa a economia do país.. Problemas recentes em consequência do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP).. O desinvestimento no sector, a subsídio-dependência e o ProDeR – Programa de Desenvolvimento Regional tido como a pior versão dos quadros de apoio.. Direcção da ANEFA alerta para as implicações da aprovação do Código Florestal nesta legislatura.Nos passados dias 20 de Julho e 4 de Agosto, a ANEFA reuniu com o Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Dr. Ascenso Simões, e com o Assessor do Presidente da Republica Eng.º Sevinate Pinto, com o intuito de expor algumas das preocupações para as quais há muito a Associação tem alertado.A falta de sustentabilidade da floresta portuguesa é no entender da ANEFA uma realidade que mais cedo ou mais tarde comprometerá o futuro do país, e a falta de matéria-prima colocará em causa toda a economia nacional, sendo prova disso os acontecimentos recentes associados ao problema do nemátodo do pinheiro.Defendendo desde sempre a interligação entre todos os agentes do sector, a ANEFA apontou desde inicio uma falha na estratégia delineada, com um plano de acção para combate ao NMP que não contemplava o envolvimento dos prestadores de serviços, nem considerava a definição de objectivos concretos de erradicação, sendo que um ano passado não há resultados favoráveis demonstrados.O desinvestimento no sector e a subsídio-dependência, são outros dos aspectos que segundo a ANEFA ajudam a ampliar o problema de sustentabilidade, uma vez que a taxa de corte é muito superior à de arborização. “Desde 2005, que não é implementado nenhum projecto de reflorestação, e os incentivos ao Mundo Rural foram simplesmente esquecidos”, referiu a Direcção da ANEFA.Nas audiências em que participou, a Associação considerou que a existência de Quadros Comunitários poderia constituir uma das soluções, no entanto o ProDeR – Programa de Desenvolvimento Rural, apresentando-se como a pior versão dos quadros de apoio conhecida até hoje, tem ignorado intervenientes e culminando num sistema fechado, cuja aplicação nada tem a ver com a realidade agrícola e florestal do país. As dificuldades ao nível da implementação, seja na aprovação, como na contratualização dos projectos aprovados, as inúmeras acções contempladas no Programa e as candidaturas afectas a concursos, têm constituído verdadeiros entraves com consequências gravíssimas para todo o sector.Não obstante, a ANEFA tomou agora conhecimento de que o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., abreviadamente designado IFAP, I.P, organismo denotado como pagador do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), não está certificado para realizar a maioria dos pagamentos referentes a aplicações do Quadro Comunitário, e que no seguimento de auditorias ao IFAP, I.P, foram apresentadas medidas de correcção que não estão a ser executadas.A Direcção da ANEFA critica estes procedimentos, solicitando aos dirigentes uma tomada de posição de carácter urgente. “Numa altura de crise reconhecida, não compreendemos que o nosso país não consiga aproveitar as ajudas a que tem direito, mesmo havendo por parte dos agricultores e proprietários vontade de o fazer”.Também a proposta de lei relativa ao Código Florestal mereceu especial destaque nestes encontros, onde a ANEFA demonstrou o seu desagrado por não ter havido uma discussão pública significativa, justificada pela importância da questão, bem como a interveniência diminuta por parte dos representantes do sector, referindo que o documento se traduz num conjunto de leis de carácter penalizador, ao invés da vertente de incentivo que deveria transparecer.A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente referiu ainda que deverá ser tida em consideração que esta proposta só irá ser regulamentada pelo próximo Governo, pelo que apenas deveria ser aprovada na próxima legislatura.A par destes problemas, a ANEFA alertou ainda para o facto de estar a ser discutida ao nível da Comunidade Europeia uma Proposta de Regulamento que fixa as obrigações dos operadores que colocam no mercado madeira e produtos de madeira, concretizando mais um entrave ao desenvolvimento do sector. “Preocupa-nos o legado que estamos a deixar às gerações futuras. Sentimos que é da nossa responsabilidade procurar deixar uma floresta, que é um bem de todos, pelo menos tão boa como a que encontrámos, plantada pelos nossos pais.”--Joana Saque FariaEng.ª FlorestalANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do AmbienteRua dos Arneiros 72 A - C/V A1500-060 LisboaTel: 214 315 270Tlm: 916 352 210Fax: 214 315 271www.anefa.ptwww.forural.com

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