Murro No Estômago! [MnE!]: A Vergonha Da Nação Passeia-se Pelas Alas e Hemiciclo Do Parlamento

26-06-2009
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Os políticos que se passeiam pelo Parlamento (e a esmagadora maioria mais não faz, pois finda cada legislatura multiplica-se quem jamais interveio no hemiciclo) prosseguem a saga do desrespeito e insulto à República e democracia vigentes. Não será assim?...

No mês transacto, o país que os ditos políticos exortam a demonstrar maior produtividade soube ter sido a semana pascal aproveitada para mais de uma centena de deputados concretizar uma gazeta tão ou mais vergonhosa quanto grande parte não prescindiu do incómodo de se deslocar ao Parlamento para assinar o livro de presenças. Ou seja, um dia mais de férias em São Bento, indevidamente pagas pelos portugueses insistentemente trapaçados. E nem mesmo na deslocação para a Assembleia os deputados terão desembolsado qualquer cêntimo, já que os portugueses também se encarregam de cobrir despesas de transporte em tempos de crise, sendo de evidenciar que no último ano o Parlamento terá gasto mais de setecentos mil contos com tais despesas certamente justificáveis pela necessidade de ser atribuído semelhante subsídio a quem aufere ordenados de miséria.

Exemplifique-se a regra parlamentar, e não a excepção. Publicou o Correio da Manhã que Ascenso Simões, justamente o actual secretário de Estado da Administração Interna, terá em tempos enviado uma mensagem telefónica ao então colega de bancada Paulo Pedroso questionando-o se pretendia que ele próprio, Ascenso Simões, assinasse por si o livro de presenças da Assembleia. Atitude profundamente reprovável, excepto para um membro do PS com assento na Comissão de Ética (e por aqui compreender-se-ão os cânones a que a mesma obedecerá), que considera poder uma justificação plausível consubstanciar tal acto. Ora, em que situações será plausível a falsificação de assinaturas, deixando tal atitude de ter enquadramento criminal?

O último exemplo da entrega altruísta dos deputados aos interesses da nação chegou com a alteração dos trabalhos parlamentares por forma a serem visionados os jogos da selecção no Mundial. Viva o grau de exigência e o sentido de prioridades. Porque não o comum cidadão seguir semelhante ideia?...

Não se indigne de ser acusado de comer do mesmo prato quem, pisando os corredores do Parlamento, não exibe reprovação por todos os comportamentos instituídos aqui listados. O silêncio prolifera e, portanto, o repasto deve sobrar para todos. Calam-se os deputados, o presidente da Assembleia da República, os governantes, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República. Quanto valerá a complacência? Que recompensas daí advieram e continuarão a advir? Alguns sobem nos partidos (verdadeiros antros de crime), outros (já se viu) chegam ao Governo, sobejando sempre as alternativas europeia e da representação diplomática extramuros.

Ainda há quem advogue ganharem pouco os políticos? Então, que se sigam as setas indicando a porta de saída, já que se por todos os sectores da sociedade o país transpira incompetência, corrupção e peculato, a política caleidoscopia na perfeição tal realidade. Por isso o país caminha para o brasileirismo social e urge uma revolução social que traga a reboque a quarta República! Pegue-se fogo a esta nação fedenta e renasça-se das cinzas. Mas não só com outras moscas...

Os políticos que se passeiam pelo Parlamento (e a esmagadora maioria mais não faz, pois finda cada legislatura multiplica-se quem jamais interveio no hemiciclo) prosseguem a saga do desrespeito e insulto à República e democracia vigentes. Não será assim?...

No mês transacto, o país que os ditos políticos exortam a demonstrar maior produtividade soube ter sido a semana pascal aproveitada para mais de uma centena de deputados concretizar uma gazeta tão ou mais vergonhosa quanto grande parte não prescindiu do incómodo de se deslocar ao Parlamento para assinar o livro de presenças. Ou seja, um dia mais de férias em São Bento, indevidamente pagas pelos portugueses insistentemente trapaçados. E nem mesmo na deslocação para a Assembleia os deputados terão desembolsado qualquer cêntimo, já que os portugueses também se encarregam de cobrir despesas de transporte em tempos de crise, sendo de evidenciar que no último ano o Parlamento terá gasto mais de setecentos mil contos com tais despesas certamente justificáveis pela necessidade de ser atribuído semelhante subsídio a quem aufere ordenados de miséria.

Exemplifique-se a regra parlamentar, e não a excepção. Publicou o Correio da Manhã que Ascenso Simões, justamente o actual secretário de Estado da Administração Interna, terá em tempos enviado uma mensagem telefónica ao então colega de bancada Paulo Pedroso questionando-o se pretendia que ele próprio, Ascenso Simões, assinasse por si o livro de presenças da Assembleia. Atitude profundamente reprovável, excepto para um membro do PS com assento na Comissão de Ética (e por aqui compreender-se-ão os cânones a que a mesma obedecerá), que considera poder uma justificação plausível consubstanciar tal acto. Ora, em que situações será plausível a falsificação de assinaturas, deixando tal atitude de ter enquadramento criminal?

O último exemplo da entrega altruísta dos deputados aos interesses da nação chegou com a alteração dos trabalhos parlamentares por forma a serem visionados os jogos da selecção no Mundial. Viva o grau de exigência e o sentido de prioridades. Porque não o comum cidadão seguir semelhante ideia?...

Não se indigne de ser acusado de comer do mesmo prato quem, pisando os corredores do Parlamento, não exibe reprovação por todos os comportamentos instituídos aqui listados. O silêncio prolifera e, portanto, o repasto deve sobrar para todos. Calam-se os deputados, o presidente da Assembleia da República, os governantes, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República. Quanto valerá a complacência? Que recompensas daí advieram e continuarão a advir? Alguns sobem nos partidos (verdadeiros antros de crime), outros (já se viu) chegam ao Governo, sobejando sempre as alternativas europeia e da representação diplomática extramuros.

Ainda há quem advogue ganharem pouco os políticos? Então, que se sigam as setas indicando a porta de saída, já que se por todos os sectores da sociedade o país transpira incompetência, corrupção e peculato, a política caleidoscopia na perfeição tal realidade. Por isso o país caminha para o brasileirismo social e urge uma revolução social que traga a reboque a quarta República! Pegue-se fogo a esta nação fedenta e renasça-se das cinzas. Mas não só com outras moscas...

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