Murça Terra de Encanto: Câmara estuda instalação de um “camping” rural para dinamizar o Parque Florestal de Mascanho

29-09-2009
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Realizou-se no passado sábado, dia 20 de Junho, no Governo Civil de Vila Real, uma cerimónia de assinatura de Protocolos de Gestão com autarquias e outras entidades públicas. Os referidos protocolos destinam-se à valorização e melhor aproveitamento de património edificado florestal que se encontra na dependência da Autoridade Florestal Nacional.Neste sentido foi celebrado entre a Câmara Municipal de Murça, representada pelo seu presidente João Teixeira e a Autoridade Florestal Nacional, representada pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Ascenso Simões, um protocolo que prevê a instalação de um Parque de Campismo Rural temporário e após autorização expressa do Conselho Directivo respectivo, sendo protocolada a gestão, por 30 anos, de 3,3206 hectares de território florestal, situado no Parque Florestal de Mascanho/Carvas.Tendo em conta a grande preocupação que se revela na Estratégia Nacional para as Florestas, no Plano nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e no Programa Nacional de Prevenção Estrutural, entendeu a Administração Florestal, propor ao Governo Civil e aos municípios do Alto Tâmega e do Vale do Douro Norte, entre os quais Murça, o desenvolvimento de uma parceria que vise a utilização de duas máquinas pesadas de intervenção florestal na concretização de redes primárias de salvaguarda dos territórios florestais e na realização de trabalhos nos espaços rurais.A Administração Florestal dispõe de um importante e valioso património edificado florestal que, em muitas circunstâncias se encontra abandonado. Importa valorizar esse mesmo património através da sua utilização no âmbito da salvaguarda dos espaços florestais, do combate a incêndios, da promoção ambiental, turística ou cultural. A Lei Orgânica da Autoridade Florestal Nacional, publicada em Agosto de 2008, veio autorizar esta entidade a desenvolver Protocolos de Gestão, com entidades públicas ou privadas, que permita a boa utilização desse património como aliás tem sido objectivo da autarquia murcense, que nos últimos anos tem apostado em reforçar a vigilância e prevenção de incêndios florestais.João Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Murça, mostrou-se satisfeito com o protocolo que, através da cedência, por 30 anos, de uma parcela de três hectares do perímetro florestal de Mascanho, vai permitir a criação de um Parque de Campismo de Montanha. “No local já temos algumas condições de apoio, vamos agora proceder à limpeza do espaço e desenvolver o projecto”, explicou o autarca, considerando que a zona em questão marca a confluência entre o Douro e a zona de floresta do Alto Tâmega, para além de beneficiar com o cada vez maior potencial turístico do concelho murcense.O Secretário de Estado frisou a importância de gerir bem um património que vale em Portugal três por cento do Produto Interno Bruto, 12 por cento das exportações e que dá emprego a mais de 260 mil pessoas. “Em termos de negócios e exportações, a floresta vale mais que a Quimonda e a Auto-Europa juntas”, sublinhou Ascenso Simões.

Realizou-se no passado sábado, dia 20 de Junho, no Governo Civil de Vila Real, uma cerimónia de assinatura de Protocolos de Gestão com autarquias e outras entidades públicas. Os referidos protocolos destinam-se à valorização e melhor aproveitamento de património edificado florestal que se encontra na dependência da Autoridade Florestal Nacional.Neste sentido foi celebrado entre a Câmara Municipal de Murça, representada pelo seu presidente João Teixeira e a Autoridade Florestal Nacional, representada pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Ascenso Simões, um protocolo que prevê a instalação de um Parque de Campismo Rural temporário e após autorização expressa do Conselho Directivo respectivo, sendo protocolada a gestão, por 30 anos, de 3,3206 hectares de território florestal, situado no Parque Florestal de Mascanho/Carvas.Tendo em conta a grande preocupação que se revela na Estratégia Nacional para as Florestas, no Plano nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e no Programa Nacional de Prevenção Estrutural, entendeu a Administração Florestal, propor ao Governo Civil e aos municípios do Alto Tâmega e do Vale do Douro Norte, entre os quais Murça, o desenvolvimento de uma parceria que vise a utilização de duas máquinas pesadas de intervenção florestal na concretização de redes primárias de salvaguarda dos territórios florestais e na realização de trabalhos nos espaços rurais.A Administração Florestal dispõe de um importante e valioso património edificado florestal que, em muitas circunstâncias se encontra abandonado. Importa valorizar esse mesmo património através da sua utilização no âmbito da salvaguarda dos espaços florestais, do combate a incêndios, da promoção ambiental, turística ou cultural. A Lei Orgânica da Autoridade Florestal Nacional, publicada em Agosto de 2008, veio autorizar esta entidade a desenvolver Protocolos de Gestão, com entidades públicas ou privadas, que permita a boa utilização desse património como aliás tem sido objectivo da autarquia murcense, que nos últimos anos tem apostado em reforçar a vigilância e prevenção de incêndios florestais.João Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Murça, mostrou-se satisfeito com o protocolo que, através da cedência, por 30 anos, de uma parcela de três hectares do perímetro florestal de Mascanho, vai permitir a criação de um Parque de Campismo de Montanha. “No local já temos algumas condições de apoio, vamos agora proceder à limpeza do espaço e desenvolver o projecto”, explicou o autarca, considerando que a zona em questão marca a confluência entre o Douro e a zona de floresta do Alto Tâmega, para além de beneficiar com o cada vez maior potencial turístico do concelho murcense.O Secretário de Estado frisou a importância de gerir bem um património que vale em Portugal três por cento do Produto Interno Bruto, 12 por cento das exportações e que dá emprego a mais de 260 mil pessoas. “Em termos de negócios e exportações, a floresta vale mais que a Quimonda e a Auto-Europa juntas”, sublinhou Ascenso Simões.

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