Gerotempo: 1130. Norte "melhor preparado" para combater fogos florestais

21-05-2009
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O secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, afirmou em Baltar, Paredes, que o Norte do país está este ano "melhor preparado" para combater os fogos florestais com a criação da "segunda coluna" de bombeiros a nível nacional.A "segunda coluna" é um dispositivo operacional com 120 elementos, destinado ao combate aos grandes incêndios, formado por homens e viaturas das corporações de bombeiros dos distritos do Porto (dois grupos) e de Aveiro (um grupo).Esta estrutura foi apresentada, pela primeira vez, no Centro de Meios Aéreos de Baltar, na presença de Ascenso Simões, e está desde já operacional, podendo ser accionada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. "A criação da "segunda coluna" é uma mudança considerável em termos de recursos humanos e materiais para o Norte do país", referiu o secretário de Estado. Segundo Ascenso Simões, este dispositivo operacional "vai permitir aumentar a capacidade de intervenção na região Norte".Segundo disse à Lusa fonte da protecção Civil, a "segunda coluna" - a primeira funcionou em 2006 para o centro do país com elementos das corporações da área de Lisboa - será accionada em casos muito graves de incêndios florestais, visando dar a resposta operacional adequada às grande ocorrências, sobretudo quando estiverem em risco áreas protegidas ou zona habitadas. O comando desta coluna é fixo, tendo sido pré-nomeados oito comandantes de corporações de bombeiros. Deste grupo, serão designados três deles por escala, um por cada grupo de bombeiros.O distrito do Porto do Porto dispõe este ano, também pela primeira vez, de três equipas de GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro), sedeadas em Baltar, onde também funciona o centro de meios aéreos. Uma das brigadas é heli-transportada (nove elementos), deslocando-se no próprio helicóptero de combate a incêndios, que tem por objectivo combater os fogos à nascença.Devido ao atraso da entrega dos helicópteros pesados - que dispõem de carga de água de cinco mil litros em vez dos actuais 1.200 litros dos aparelhos mais pequenos - está estacionado em Baltar um aparelho médio em vez do russo Kamov, ainda em fase de certificação aeronáutica. O objectivo principal do GIPS é dar uma resposta "rápida e musculada", aos fogos nascentes, como referem os operacionais da protecção civil.Teixeira Leite, comandante operacional no distrito do Porto, considerou que "se tem investido muito na vigilância" e esse é um factor, aliado às condições meteorológicas favoráveis, para a diminuição do número de ignições (ocorrências de fogos) no Verão deste ano. "A GNR vigia mas também fiscaliza o comportamento das pessoas", afirma o responsável do CDOS-Porto, numa alusão à diminuição dos actos de negligência, como as queimadas, que têm sido a causa de muitos incêndios.Além do investimento nos grupos operacionais da GNR, o centro de meios aéreos de Baltar está a sofrer obras de ampliação e requalificação, que vão torná-lo no centro operacional para todo o Norte do país, a par com Viseu (para a região Centro) e Loulé(Sul). Com o apoio da Câmara Municipal de Paredes, está a ser construída nova pista para dois a três helicópteros, estando prevista a construção de um hangar para recolha de aparelhos e manutenção numa segunda fase. Fonte da autarquia anunciou à Lusa que o investimento é de 600 mil euros na construção de duas plataformas, com sete mil metros quadrados cada, prevendo-se gastar mais 250 mil euros na construção do hangar. As pistas deverão ser pavimentadas em Agosto, estimando-se que o novo centro de meios aéreos fique operacional em Outubro.Além do meio aéreo estacionado em Baltar, o distrito do Porto poderá ainda contar com o apoio de um helicóptero das associações florestais, posicionado em Valongo, e com os dois aviões médios estacionados na placa do aeródromo de Vila Real.* * * * * * * * * * * * * * Fonte: Agência LUSA


O secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, afirmou em Baltar, Paredes, que o Norte do país está este ano "melhor preparado" para combater os fogos florestais com a criação da "segunda coluna" de bombeiros a nível nacional.A "segunda coluna" é um dispositivo operacional com 120 elementos, destinado ao combate aos grandes incêndios, formado por homens e viaturas das corporações de bombeiros dos distritos do Porto (dois grupos) e de Aveiro (um grupo).Esta estrutura foi apresentada, pela primeira vez, no Centro de Meios Aéreos de Baltar, na presença de Ascenso Simões, e está desde já operacional, podendo ser accionada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. "A criação da "segunda coluna" é uma mudança considerável em termos de recursos humanos e materiais para o Norte do país", referiu o secretário de Estado. Segundo Ascenso Simões, este dispositivo operacional "vai permitir aumentar a capacidade de intervenção na região Norte".Segundo disse à Lusa fonte da protecção Civil, a "segunda coluna" - a primeira funcionou em 2006 para o centro do país com elementos das corporações da área de Lisboa - será accionada em casos muito graves de incêndios florestais, visando dar a resposta operacional adequada às grande ocorrências, sobretudo quando estiverem em risco áreas protegidas ou zona habitadas. O comando desta coluna é fixo, tendo sido pré-nomeados oito comandantes de corporações de bombeiros. Deste grupo, serão designados três deles por escala, um por cada grupo de bombeiros.O distrito do Porto do Porto dispõe este ano, também pela primeira vez, de três equipas de GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro), sedeadas em Baltar, onde também funciona o centro de meios aéreos. Uma das brigadas é heli-transportada (nove elementos), deslocando-se no próprio helicóptero de combate a incêndios, que tem por objectivo combater os fogos à nascença.Devido ao atraso da entrega dos helicópteros pesados - que dispõem de carga de água de cinco mil litros em vez dos actuais 1.200 litros dos aparelhos mais pequenos - está estacionado em Baltar um aparelho médio em vez do russo Kamov, ainda em fase de certificação aeronáutica. O objectivo principal do GIPS é dar uma resposta "rápida e musculada", aos fogos nascentes, como referem os operacionais da protecção civil.Teixeira Leite, comandante operacional no distrito do Porto, considerou que "se tem investido muito na vigilância" e esse é um factor, aliado às condições meteorológicas favoráveis, para a diminuição do número de ignições (ocorrências de fogos) no Verão deste ano. "A GNR vigia mas também fiscaliza o comportamento das pessoas", afirma o responsável do CDOS-Porto, numa alusão à diminuição dos actos de negligência, como as queimadas, que têm sido a causa de muitos incêndios.Além do investimento nos grupos operacionais da GNR, o centro de meios aéreos de Baltar está a sofrer obras de ampliação e requalificação, que vão torná-lo no centro operacional para todo o Norte do país, a par com Viseu (para a região Centro) e Loulé(Sul). Com o apoio da Câmara Municipal de Paredes, está a ser construída nova pista para dois a três helicópteros, estando prevista a construção de um hangar para recolha de aparelhos e manutenção numa segunda fase. Fonte da autarquia anunciou à Lusa que o investimento é de 600 mil euros na construção de duas plataformas, com sete mil metros quadrados cada, prevendo-se gastar mais 250 mil euros na construção do hangar. As pistas deverão ser pavimentadas em Agosto, estimando-se que o novo centro de meios aéreos fique operacional em Outubro.Além do meio aéreo estacionado em Baltar, o distrito do Porto poderá ainda contar com o apoio de um helicóptero das associações florestais, posicionado em Valongo, e com os dois aviões médios estacionados na placa do aeródromo de Vila Real.* * * * * * * * * * * * * * Fonte: Agência LUSA

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