Praça Stephens: Pinhal de Leiria não vai ser privatizado

28-06-2009
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Leiria, 17 Mar (Lusa) - "O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Ascenso Simões, rejeitou hoje qualquer intenção do Governo em privatizar o Pinhal de Leiria, que classificou como uma “referência máxima do património florestal”.“Aquilo que queremos é, em primeiro lugar, ter um Pinhal de Leiria mais desenvolvido, melhor preparado, contra os agentes bióticos e abióticos, e principalmente que seja um centro de custos onde o que aqui se produz seja aqui investido”, disse Ascenso Simões na cerimónia de tomada de possa da Comissão Distrital de Defesa da Floresta de Leiria.O governante explicou que a Lei Orgânica da Autoridade Florestal Nacional (AFN) permite ao Estado concessionar actividades no âmbito das matas públicas, caso dos concursos públicos para retirar a biomassa ou resina.“Isso é o regime das concessões. Muito diferente é o regime da privatização. Não está lá, não está em lado nenhum a palavra privatização e isso não é, de todo, possível”, garantiu.Ascenso Simões acrescentou que “não vale a pena fazer movimentos porque nunca esteve em lado nenhum esse pensamento da privatização”, reiterando que o Governo quer “um Pinhal de Leiria melhor, onde a actividade florestal seja sustentada, onde a promoção de outras actividades ligadas ao pinhal seja valorizada, onde o património edificado florestal não esteja ao abandono e degradado”.Na sequência da publicação da Lei Orgânica da AFN, os presidentes das Câmaras Municipais de Leiria e Marinha Grande manifestaram receio face à possibilidade de o Pinhal de Leiria, também conhecido por Pinhal do Rei, ser privatizado.Esta Mata Nacional ocupa dois terços do concelho da Marinha Grande e ainda uma franja do município de Leiria, numa área superior a 11 mil hectares, sendo explorada há cerca de 700 anos.Na instalação da Comissão Distrital de Defesa da Floresta, que junta 31 entidades, Ascenso Simões defendeu ainda necessidade “de olhar para a prevenção estrutural no âmbito da floresta de forma mais urgente”.“Fizemos o que tínhamos a fazer no âmbito da vigilância, do combate [aos incêndios], mas não podemos deixar de olhar para o primeiro pilar, a prevenção estrutural”, observou, realçando que esse trabalho não é só da AFN.“Tem de ser uma estrutura que seja coordenada a nível nacional, distrital e municipal para que as políticas possam ser articuladas”, declarou o secretário de Estado, considerando não haver outra forma de trabalhar enquanto não houver regionalização."SYR.LusaOC

Leiria, 17 Mar (Lusa) - "O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Ascenso Simões, rejeitou hoje qualquer intenção do Governo em privatizar o Pinhal de Leiria, que classificou como uma “referência máxima do património florestal”.“Aquilo que queremos é, em primeiro lugar, ter um Pinhal de Leiria mais desenvolvido, melhor preparado, contra os agentes bióticos e abióticos, e principalmente que seja um centro de custos onde o que aqui se produz seja aqui investido”, disse Ascenso Simões na cerimónia de tomada de possa da Comissão Distrital de Defesa da Floresta de Leiria.O governante explicou que a Lei Orgânica da Autoridade Florestal Nacional (AFN) permite ao Estado concessionar actividades no âmbito das matas públicas, caso dos concursos públicos para retirar a biomassa ou resina.“Isso é o regime das concessões. Muito diferente é o regime da privatização. Não está lá, não está em lado nenhum a palavra privatização e isso não é, de todo, possível”, garantiu.Ascenso Simões acrescentou que “não vale a pena fazer movimentos porque nunca esteve em lado nenhum esse pensamento da privatização”, reiterando que o Governo quer “um Pinhal de Leiria melhor, onde a actividade florestal seja sustentada, onde a promoção de outras actividades ligadas ao pinhal seja valorizada, onde o património edificado florestal não esteja ao abandono e degradado”.Na sequência da publicação da Lei Orgânica da AFN, os presidentes das Câmaras Municipais de Leiria e Marinha Grande manifestaram receio face à possibilidade de o Pinhal de Leiria, também conhecido por Pinhal do Rei, ser privatizado.Esta Mata Nacional ocupa dois terços do concelho da Marinha Grande e ainda uma franja do município de Leiria, numa área superior a 11 mil hectares, sendo explorada há cerca de 700 anos.Na instalação da Comissão Distrital de Defesa da Floresta, que junta 31 entidades, Ascenso Simões defendeu ainda necessidade “de olhar para a prevenção estrutural no âmbito da floresta de forma mais urgente”.“Fizemos o que tínhamos a fazer no âmbito da vigilância, do combate [aos incêndios], mas não podemos deixar de olhar para o primeiro pilar, a prevenção estrutural”, observou, realçando que esse trabalho não é só da AFN.“Tem de ser uma estrutura que seja coordenada a nível nacional, distrital e municipal para que as políticas possam ser articuladas”, declarou o secretário de Estado, considerando não haver outra forma de trabalhar enquanto não houver regionalização."SYR.LusaOC

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