fragmentosdanoitecomflores

02-10-2009
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Dolls - Kitano Takeshi (2002)http://www.asia.cinedie.com/dolls.htm Os prazeres das imagens O cinema tem um lugar muito importante na minha vida. É como que um ritual que me mantém viva e em harmonia com o meu mundo real. Ao mesmo tempo desperta em mim prazeres sensualistas se assim quisermos chamar-lhes, já que a estética provoca em nós um sentimento de sensualidade. Escolho cuidadosamente os filmes. Não me interessam as críticas. Apenas me deixo guiar pela minha sensibilidade. É certo que sigo certos padrões que para mim determinei. Elevados ! Entro, procuro um lugar em que não seja acotovelada por algum ser menos atento à arte. Depois, preparo-me religiosamente para o momento. Os olhos deslumbram-se de encantamento perante duas horas de beleza que se abrem num ecrã de sala de cinema onde subitamente se desligam as luzes.Amplos espaços de uma natureza inebriante, espaços fechados, quentes, sobriamente belos pela sua interioridade, vistos sob a perspectiva mais intimista do realizador que com o espectador partilha do seu visionarismo poético.A sensibilidade dos diálogos, em jogos de palavras ou propositadamente mudos, na simbólica dos gestos e dos olhares das personagens que nos prendem, sem nos preocuparmos com a legendagem..E componente fundamental, a banda sonora em contraponto na completa criação da obra de arte.Uma mão cheia de poesia !texto : miosotis


Dolls - Kitano Takeshi (2002)http://www.asia.cinedie.com/dolls.htm Os prazeres das imagens O cinema tem um lugar muito importante na minha vida. É como que um ritual que me mantém viva e em harmonia com o meu mundo real. Ao mesmo tempo desperta em mim prazeres sensualistas se assim quisermos chamar-lhes, já que a estética provoca em nós um sentimento de sensualidade. Escolho cuidadosamente os filmes. Não me interessam as críticas. Apenas me deixo guiar pela minha sensibilidade. É certo que sigo certos padrões que para mim determinei. Elevados ! Entro, procuro um lugar em que não seja acotovelada por algum ser menos atento à arte. Depois, preparo-me religiosamente para o momento. Os olhos deslumbram-se de encantamento perante duas horas de beleza que se abrem num ecrã de sala de cinema onde subitamente se desligam as luzes.Amplos espaços de uma natureza inebriante, espaços fechados, quentes, sobriamente belos pela sua interioridade, vistos sob a perspectiva mais intimista do realizador que com o espectador partilha do seu visionarismo poético.A sensibilidade dos diálogos, em jogos de palavras ou propositadamente mudos, na simbólica dos gestos e dos olhares das personagens que nos prendem, sem nos preocuparmos com a legendagem..E componente fundamental, a banda sonora em contraponto na completa criação da obra de arte.Uma mão cheia de poesia !texto : miosotis

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