[de sete poemas da solenidade e um requiem]

01-07-2009
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7Neste dia meu amoros meus dedos são o candelabro que te iluminao único existente.E o homemsua esfera perdida em mãos alheiasé o objecto de malabarismoo insectovoltejando cega a luz que lhe irradiamo límpido cristal corrompidoo defunto.E este patíbulo onde o próprio carrasco se enforcaráeu o digoserá erguido como símbolo de todos os homens.Aqui a hora vai sendo longínqua meu amor e solene.O caminho é grande o tempo tão poucotenhamos muita esperança e muito ódioe vítreas flores a ornar o teu cabeloporque serei o homem para as transportare tu a última mulher que as aceitará.E enquanto assim forerguer-se-á a nuvem de múltiplas estrelasa nebulosaque dizem estar a milhões de anos-luzmas não acreditemos bem o sabesporque a verdade a temos em nossas próprias mãosoculta para a contemplarmos agora.carlos eurico da costaa única real tradição vivaantologia da poesia surrealista portuguesaperfecto e. cuadradoassírio & alvim1998


7Neste dia meu amoros meus dedos são o candelabro que te iluminao único existente.E o homemsua esfera perdida em mãos alheiasé o objecto de malabarismoo insectovoltejando cega a luz que lhe irradiamo límpido cristal corrompidoo defunto.E este patíbulo onde o próprio carrasco se enforcaráeu o digoserá erguido como símbolo de todos os homens.Aqui a hora vai sendo longínqua meu amor e solene.O caminho é grande o tempo tão poucotenhamos muita esperança e muito ódioe vítreas flores a ornar o teu cabeloporque serei o homem para as transportare tu a última mulher que as aceitará.E enquanto assim forerguer-se-á a nuvem de múltiplas estrelasa nebulosaque dizem estar a milhões de anos-luzmas não acreditemos bem o sabesporque a verdade a temos em nossas próprias mãosoculta para a contemplarmos agora.carlos eurico da costaa única real tradição vivaantologia da poesia surrealista portuguesaperfecto e. cuadradoassírio & alvim1998

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