Rangel e Vital Moreira inauguram ataques no caminho para as europeias

25-05-2009
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Paulo Rangel promete dar destaque a "temas nacionais", enquanto Vital Moreira diz que o PSD "vai faltar ao debate da UE" Manuel de Almeida, Lusa

As figuras cimeiras das listas do PSD e do PS para as europeias abriram o combate político ao centro pela conquista do primeiro capítulo de um ano preenchido por actos eleitorais. Paulo Rangel acusou o adversário socialista de querer aplicar uma "mordaça ao debate de temas nacionais", ao que Vital Moreira respondeu com o diagnóstico de uma "excitação juvenil" no PSD.

O primeiro golpe foi desferido na quarta-feira a partir da sede nacional do maior partido da Oposição. Ao lançar a sua candidatura às eleições europeias de 7 de Junho, o dirigente social-democrata Paulo Rangel colocou o cabeça de lista do PS no ponto de mira. O PSD, garantiu o actual líder parlamentar do partido de Manuela Ferreira Leite, não vai "aceitar a mordaça que Vital Moreira pretende pôr ao debate de temas nacionais".

"Vamos falar da agricultura, das pescas, do ambiente, dos fundos comunitários, da educação e da formação, dos grandes investimentos públicos, da política de combate à crise", afiançou Paulo Rangel, acrescentando que são esses os temas que "dizem respeito à Europa", porque envolvem "políticas europeias" e "financiamento europeu".

Sob a égide do europeísmo, o cabeça de lista social-democrata traçou uma linha de demarcação entre PS e PSD na leitura do papel a atribuir aos eurodeputados portugueses. O PSD, afirmou, é uma força política "convictamente europeísta que vê os deputados europeus como representantes do povo português na União Europeia".

"Nisso nos distinguimos do PS, que dá primazia à Europa sobre Portugal, como bem se vê pelas posições dos seus candidatos", sublinhou Paulo Rangel. Para logo recuperar as diferenças de opinião protagonizadas por Vital Moreira e José Sócrates quanto a uma nova candidatura de Durão Barroso à presidência da Comissão Europeia: "Como explicar a contradição entre a posição do Governo português e do PS com a do seu cabeça de lista às europeias?".

"Excitação juvenil"

A réplica do candidato socialista surgiu esta quarta-feira sob a forma de um ataque à ideia da aposta na "nova geração" defendida por Manuela Ferreira Leite. A "metáfora" da mordaça, devolveu Vital Moreira, equivale a um "disparate" decorrente de "excitação juvenil".

O cabeça de lista do PS assegura que não tenciona furtar-se a debater temas internos. Quanto à acusação do líder parlamentar social-democrata, o candidato socialista diz tratar-se de "uma espécie de fantasma inconvenientemente inventado pelo candidato do PSD para criar um problema que não existe".

Para Vital Moreira, centrar a campanha das eleições para o Parlamento Europeu em "questões europeias" corresponde a uma "lógica natural": "Pelo menos para quem tem ideias sobre a União Europeia, o que não parece ser o caso do PSD, que ontem, na apresentação do seu cabeça de lista, não produziu uma ideia sobre a União Europeia".

"Se o PSD acha que as eleições devem ser transformadas numa espécie de ensaio geral das eleições nacionais de Outubro, a única coisa que eu posso garantir é que não vai ficar a falar sozinho", prometeu o candidato socialista, em declarações à agência Lusa.

"Se a ideia do cabeça de lista do PSD é defender ideias verdadeiramente irresponsáveis que o PSD tem defendido em matéria de política nacional, estou pronto para o debate, eu não faltarei a ele", rematou Vital Moreira, para quem Paulo Rangel "vai faltar ao debate da União Europeia".

Paulo Rangel promete dar destaque a "temas nacionais", enquanto Vital Moreira diz que o PSD "vai faltar ao debate da UE" Manuel de Almeida, Lusa

As figuras cimeiras das listas do PSD e do PS para as europeias abriram o combate político ao centro pela conquista do primeiro capítulo de um ano preenchido por actos eleitorais. Paulo Rangel acusou o adversário socialista de querer aplicar uma "mordaça ao debate de temas nacionais", ao que Vital Moreira respondeu com o diagnóstico de uma "excitação juvenil" no PSD.

O primeiro golpe foi desferido na quarta-feira a partir da sede nacional do maior partido da Oposição. Ao lançar a sua candidatura às eleições europeias de 7 de Junho, o dirigente social-democrata Paulo Rangel colocou o cabeça de lista do PS no ponto de mira. O PSD, garantiu o actual líder parlamentar do partido de Manuela Ferreira Leite, não vai "aceitar a mordaça que Vital Moreira pretende pôr ao debate de temas nacionais".

"Vamos falar da agricultura, das pescas, do ambiente, dos fundos comunitários, da educação e da formação, dos grandes investimentos públicos, da política de combate à crise", afiançou Paulo Rangel, acrescentando que são esses os temas que "dizem respeito à Europa", porque envolvem "políticas europeias" e "financiamento europeu".

Sob a égide do europeísmo, o cabeça de lista social-democrata traçou uma linha de demarcação entre PS e PSD na leitura do papel a atribuir aos eurodeputados portugueses. O PSD, afirmou, é uma força política "convictamente europeísta que vê os deputados europeus como representantes do povo português na União Europeia".

"Nisso nos distinguimos do PS, que dá primazia à Europa sobre Portugal, como bem se vê pelas posições dos seus candidatos", sublinhou Paulo Rangel. Para logo recuperar as diferenças de opinião protagonizadas por Vital Moreira e José Sócrates quanto a uma nova candidatura de Durão Barroso à presidência da Comissão Europeia: "Como explicar a contradição entre a posição do Governo português e do PS com a do seu cabeça de lista às europeias?".

"Excitação juvenil"

A réplica do candidato socialista surgiu esta quarta-feira sob a forma de um ataque à ideia da aposta na "nova geração" defendida por Manuela Ferreira Leite. A "metáfora" da mordaça, devolveu Vital Moreira, equivale a um "disparate" decorrente de "excitação juvenil".

O cabeça de lista do PS assegura que não tenciona furtar-se a debater temas internos. Quanto à acusação do líder parlamentar social-democrata, o candidato socialista diz tratar-se de "uma espécie de fantasma inconvenientemente inventado pelo candidato do PSD para criar um problema que não existe".

Para Vital Moreira, centrar a campanha das eleições para o Parlamento Europeu em "questões europeias" corresponde a uma "lógica natural": "Pelo menos para quem tem ideias sobre a União Europeia, o que não parece ser o caso do PSD, que ontem, na apresentação do seu cabeça de lista, não produziu uma ideia sobre a União Europeia".

"Se o PSD acha que as eleições devem ser transformadas numa espécie de ensaio geral das eleições nacionais de Outubro, a única coisa que eu posso garantir é que não vai ficar a falar sozinho", prometeu o candidato socialista, em declarações à agência Lusa.

"Se a ideia do cabeça de lista do PSD é defender ideias verdadeiramente irresponsáveis que o PSD tem defendido em matéria de política nacional, estou pronto para o debate, eu não faltarei a ele", rematou Vital Moreira, para quem Paulo Rangel "vai faltar ao debate da União Europeia".

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