2B: No smoking gun

21-07-2005
marcar artigo

A Mónica...Nós aqui a espreitar o futuro interno pelo buraco da fechadura, basbaques e impotentes quanto ao desemprego, e o mundo a correr sem esperar por nós, no sobe e desce dos crescimentos e dos desenvolvimentos. Hoje, vá lá saber porquê, ao divagar pelos blogs linkados, cristalizei no Iraque. Talvez por causa da visita de George Bush à Europa. Exercitei algumas leituras diagonais de sublinhados relacionados com o estudo da complexidade e das dinâmicas sociais, dos acasos e das coincidências, das interacções não-lineares, bifurcações, pontos marcantes e fases de transição... A propósito de Monica Lewinsky, "I never asked anybody to do anything but tell the truth", uma afirmação que provavelmente varreu Bill Clinton dos planos dos falsos puritanos, mesmo tendo Madeleine Albright, Secretária de Estado, assegurado que « ... entretanto não jogaremos com as regras de Saddam. Ele quer criar uma confrontação entre os US e o Iraque. Isto é um assunto entre o Iraque e as Nações Unidas. Mas quero deixar claro que, se necessário, usaremos a força e o nosso calendário... » Agosto 1990 O Iraque invade o Kuwait com o pretexto da sobreprodução de crude. O Conselho de Segurança da ONU impõe um embargo comercial ao Iraque e autoriza o uso da força para libertar o Kuwait. Janeiro 1991 Uma coligação encabeçada pelos Estados unidos lança ataques aéreos contra o Iraque. Fevereiro 1991 O Kuwait é libertado. Março 1991 O Conselho de Segurança da ONU estabelece condições ao Iraque, sendo a mais significativa a eliminação de armas de destruição massiva. Dezembro 1998 A ONU reitera os relatórios dos inspectores que acusam o Iraque de não cooperar com a comunidade internacional para destruir os seus programas de armas nucleares, biológicas e químicas. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha iniciam novamente bombardeamentos, durante 4 dias. Dezembro 1999 O Conselho de Segurança aprova uma resolução que cria uma nova comissão de desarmamento do Iraque. Janeiro 2000 Iraque recusa Hans Blix. Novembro 2002 O CS da ONU aprova a resolução 1441. Novembro 2002 Iniciam-se as inspecções ao Iraque. Dezembro 2002 O Iraque entrega à ONU uma declaração em que nega ter armas de destrucção massiva. Março 2003 OsEstados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha propõem uma resolução que ordena a Saddam o desarmamento ou afrontar a guerra. Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha decidem não apresentar uma segunda resolução. O presidente George W. Bush declara que Saddam deve abandonar o Iraque ou enfrentar uma invasão encabeçada pelos Estados Unidos. Saddam Hussein recusa o ultimato de Bush. Estados Unidos iniciam os ataques. A Casa Blanca anuncia o começo da "primera fase de desarmamento do regime iraquiano".O resto do calendário está fresco na memória.Vão-se habituando!...O problema é que os “media” não mudam de um dia para o outro. Recorto este excerto do artigo de Baptista Bastos no Jornal de Negócios : «Entre o erro e a revelação, o Executivo socialista parece começar a manifestar-se na razão e na intuição. De certa forma contrariando as advertências de António Vitorino, a TVI indicou alguns dos nomes que formarão o próximo Governo. Cito aqueles de que me recordo: Sobrinho Simões, Vital Moreira, João Soares, Silva Lopes, Mariano Gago, Freitas do Amaral, Vítor Constâncio, Maria João Rodrigues.»Tudo bem. Mas não bate certo.

A Mónica...Nós aqui a espreitar o futuro interno pelo buraco da fechadura, basbaques e impotentes quanto ao desemprego, e o mundo a correr sem esperar por nós, no sobe e desce dos crescimentos e dos desenvolvimentos. Hoje, vá lá saber porquê, ao divagar pelos blogs linkados, cristalizei no Iraque. Talvez por causa da visita de George Bush à Europa. Exercitei algumas leituras diagonais de sublinhados relacionados com o estudo da complexidade e das dinâmicas sociais, dos acasos e das coincidências, das interacções não-lineares, bifurcações, pontos marcantes e fases de transição... A propósito de Monica Lewinsky, "I never asked anybody to do anything but tell the truth", uma afirmação que provavelmente varreu Bill Clinton dos planos dos falsos puritanos, mesmo tendo Madeleine Albright, Secretária de Estado, assegurado que « ... entretanto não jogaremos com as regras de Saddam. Ele quer criar uma confrontação entre os US e o Iraque. Isto é um assunto entre o Iraque e as Nações Unidas. Mas quero deixar claro que, se necessário, usaremos a força e o nosso calendário... » Agosto 1990 O Iraque invade o Kuwait com o pretexto da sobreprodução de crude. O Conselho de Segurança da ONU impõe um embargo comercial ao Iraque e autoriza o uso da força para libertar o Kuwait. Janeiro 1991 Uma coligação encabeçada pelos Estados unidos lança ataques aéreos contra o Iraque. Fevereiro 1991 O Kuwait é libertado. Março 1991 O Conselho de Segurança da ONU estabelece condições ao Iraque, sendo a mais significativa a eliminação de armas de destruição massiva. Dezembro 1998 A ONU reitera os relatórios dos inspectores que acusam o Iraque de não cooperar com a comunidade internacional para destruir os seus programas de armas nucleares, biológicas e químicas. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha iniciam novamente bombardeamentos, durante 4 dias. Dezembro 1999 O Conselho de Segurança aprova uma resolução que cria uma nova comissão de desarmamento do Iraque. Janeiro 2000 Iraque recusa Hans Blix. Novembro 2002 O CS da ONU aprova a resolução 1441. Novembro 2002 Iniciam-se as inspecções ao Iraque. Dezembro 2002 O Iraque entrega à ONU uma declaração em que nega ter armas de destrucção massiva. Março 2003 OsEstados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha propõem uma resolução que ordena a Saddam o desarmamento ou afrontar a guerra. Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha decidem não apresentar uma segunda resolução. O presidente George W. Bush declara que Saddam deve abandonar o Iraque ou enfrentar uma invasão encabeçada pelos Estados Unidos. Saddam Hussein recusa o ultimato de Bush. Estados Unidos iniciam os ataques. A Casa Blanca anuncia o começo da "primera fase de desarmamento do regime iraquiano".O resto do calendário está fresco na memória.Vão-se habituando!...O problema é que os “media” não mudam de um dia para o outro. Recorto este excerto do artigo de Baptista Bastos no Jornal de Negócios : «Entre o erro e a revelação, o Executivo socialista parece começar a manifestar-se na razão e na intuição. De certa forma contrariando as advertências de António Vitorino, a TVI indicou alguns dos nomes que formarão o próximo Governo. Cito aqueles de que me recordo: Sobrinho Simões, Vital Moreira, João Soares, Silva Lopes, Mariano Gago, Freitas do Amaral, Vítor Constâncio, Maria João Rodrigues.»Tudo bem. Mas não bate certo.

marcar artigo