TUDO VALE A PENA SE A ALMA NAO E PEQUENA

06-10-2009
marcar artigo


SISA E FIM DE MANDATO PRESIDENCIALSenhor Presidente da RepúblicaExcelência:Sou a sugerir-lhe uma atitude de reparo a milhões de portugueses, neste fim do seu mandato. Reparo que não encontra raiz no proceder de V. Ex.ª, antes ancora no pré 25 de Abril e em muitos dos seus seguidores.Refiro-me à mancha que impende sobre aqueles que se furtaram ao pagamento da defunta SISA. Tratava-se de um imposto que o tempo e as práticas fiscais tornaram cada vez mais injusto. O opróbrio recai sobre muitos que então prevaricaram, sob pena de não comprarem a habitação almejada.O grande lucro com o estado de coisas não era tanto desses portugueses quanto o dos construtores, por via da fuga ao IRC. A grande perda foi a do país que, pela inépcia de sucessivos responsáveis, permitiu que assim se prolongasse no tempo a elevada improdutividade de um dos seus maiores sectores de actividade, só possível pelas margens de lucro especulativas associadas. Estado de coisas que transbordou para a cultura nacional, contribuindo para grande parte das deficiências que lhe reconhecemos.Recordo o que de lamentável se passou, a propósito, com o Dr. António Vitorino e interrogo-me sobre se tal estigma o continuou a afastar de contribuir para outras responsabilidades nacionais.De alguma forma poderá V. Ex.ª contribuir certamente para como que amnistiar estes milhões de portugueses, o que constituiria um acto de justiça e de boa lembrança das suas presidências.Bem haja.


SISA E FIM DE MANDATO PRESIDENCIALSenhor Presidente da RepúblicaExcelência:Sou a sugerir-lhe uma atitude de reparo a milhões de portugueses, neste fim do seu mandato. Reparo que não encontra raiz no proceder de V. Ex.ª, antes ancora no pré 25 de Abril e em muitos dos seus seguidores.Refiro-me à mancha que impende sobre aqueles que se furtaram ao pagamento da defunta SISA. Tratava-se de um imposto que o tempo e as práticas fiscais tornaram cada vez mais injusto. O opróbrio recai sobre muitos que então prevaricaram, sob pena de não comprarem a habitação almejada.O grande lucro com o estado de coisas não era tanto desses portugueses quanto o dos construtores, por via da fuga ao IRC. A grande perda foi a do país que, pela inépcia de sucessivos responsáveis, permitiu que assim se prolongasse no tempo a elevada improdutividade de um dos seus maiores sectores de actividade, só possível pelas margens de lucro especulativas associadas. Estado de coisas que transbordou para a cultura nacional, contribuindo para grande parte das deficiências que lhe reconhecemos.Recordo o que de lamentável se passou, a propósito, com o Dr. António Vitorino e interrogo-me sobre se tal estigma o continuou a afastar de contribuir para outras responsabilidades nacionais.De alguma forma poderá V. Ex.ª contribuir certamente para como que amnistiar estes milhões de portugueses, o que constituiria um acto de justiça e de boa lembrança das suas presidências.Bem haja.

marcar artigo