Globalidades: Perspectiva

13-10-2009
marcar artigo

Esta realidade em quadros tortospor ruas e esquinas sempre vistas,é o embalo dos sentidos mortosno mármore das representações revistas.Não vejo nem ouço a presença realque se ergue num céu recortadode varandas, janelas e um beiral,muda no conhecimento adiantado.É a visão do beiral habituada,debaixo para cima do cárcere ao céu,o embargo duma realidade quadradaque em mim jaz como eterno réu.Se eu ao beiral pudesse subire pender meus quadros sem parede,seria a realidade uma coisa a cair,mais verdadeira que a visão que não teve.

Esta realidade em quadros tortospor ruas e esquinas sempre vistas,é o embalo dos sentidos mortosno mármore das representações revistas.Não vejo nem ouço a presença realque se ergue num céu recortadode varandas, janelas e um beiral,muda no conhecimento adiantado.É a visão do beiral habituada,debaixo para cima do cárcere ao céu,o embargo duma realidade quadradaque em mim jaz como eterno réu.Se eu ao beiral pudesse subire pender meus quadros sem parede,seria a realidade uma coisa a cair,mais verdadeira que a visão que não teve.

marcar artigo