clique no recorte para ampliar.Critica de televisão, por Eduardo Cintra TorresDeve ser o climax da evaporação politica um gajo ser demolido por um tipo como o José Manuel Fernandes. Pois foi esse cúmulo da degradação que aconteceu um destes dias quando Santana foi o objecto abjecto do editorial do Público. De dois polos negativos resulta necessáriamente o vazio - eis algumas rimas soltas:"o fiasco da prestação como lider""depois de andar por aí soçobra à primeira oportunidade e sem sequer perceber porquê""quem se recorda das prestações televisivas de PSL, em especial quando se estreou contra António Vitorino, recordar-se-á que muito raramente, ou quase nunca, era o antigo primeiro ministro a iniciar o debate. Como isso me intrigava, tratei de confirmar o que a intuição me dava como explicação: a palavra era dada ao socialista porque este tinha, por regra, algo a dizer; Santana ouvia, tomava umas notas, afinava o radar e concordava ou discordava recorrendo a meia dúzia de banalidades ou números de circo. De substancial quase nada se retirava do que dizia" (depois quando o interlocutor passou a ser Sócrates a coisa melhorou, digo eu, na medida em que o tom geral se nivelou por baixo)"o talento natural de Santana disfarçou durante muito tempo o seu amadorismo""mas, sobretudo no tempo da politica-espectáculo (...) revelou-se um amador amargo e envelhecido"relacionado:A Inveja e a Glória - Clara Ferreira Alves e as memórias duma "santanete" frustada
Categorias
Entidades
clique no recorte para ampliar.Critica de televisão, por Eduardo Cintra TorresDeve ser o climax da evaporação politica um gajo ser demolido por um tipo como o José Manuel Fernandes. Pois foi esse cúmulo da degradação que aconteceu um destes dias quando Santana foi o objecto abjecto do editorial do Público. De dois polos negativos resulta necessáriamente o vazio - eis algumas rimas soltas:"o fiasco da prestação como lider""depois de andar por aí soçobra à primeira oportunidade e sem sequer perceber porquê""quem se recorda das prestações televisivas de PSL, em especial quando se estreou contra António Vitorino, recordar-se-á que muito raramente, ou quase nunca, era o antigo primeiro ministro a iniciar o debate. Como isso me intrigava, tratei de confirmar o que a intuição me dava como explicação: a palavra era dada ao socialista porque este tinha, por regra, algo a dizer; Santana ouvia, tomava umas notas, afinava o radar e concordava ou discordava recorrendo a meia dúzia de banalidades ou números de circo. De substancial quase nada se retirava do que dizia" (depois quando o interlocutor passou a ser Sócrates a coisa melhorou, digo eu, na medida em que o tom geral se nivelou por baixo)"o talento natural de Santana disfarçou durante muito tempo o seu amadorismo""mas, sobretudo no tempo da politica-espectáculo (...) revelou-se um amador amargo e envelhecido"relacionado:A Inveja e a Glória - Clara Ferreira Alves e as memórias duma "santanete" frustada