CASA DE ALTERNE

25-05-2005
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FUNÇÃO PÚBLICA II - A Selecção nacionalApetece-me falar de política, mas a malta só quer falar de futebol. Numa solução de compromisso, visando agradar de forma descarada a vasta audiência deste veículo de comunicação, proponho este comentário fictício no final de uma qualquer derrota da selecção de alguns de nós.Qualquer Comentador (QC): Bom, Gabriel, mais uma fraca exibição da equipa nacional e pouco haverá a dizer perante esta nova derrota...Gabriel Alves (GA): É verdade, mais uma exibição sem garra, num futebol sem profundidade e trapalhão.QC: A equipa tarda a encontrar-se nesta fase de preparação para o Europeu...GA: É um onze desgarrado, sem fio de jogo e que vive da acção individual de alguns jogadores.QC: Veja-se o exemplo do guarda-redes, Paulo Portas, um dos poucos em campo cuja actuação prima pelo protagonismo no momento das grandes decisões. Mesmo quando a ameaça é irrelevante, o guardião português lança-se aos pés dos adversários para os desarmar. Um todo-o-terreno, polivalente e seguro que agarra as bolas com as duas mãos e mostra-se determinante e atento ao ambiente no balneário.GA: Sim, temos aí um bom exemplo de uma exibição que se destacou, apesar de muito irregular. Mal batido em qualquer dos golos sofridos, saiu da pequena área a despropósito e traiu a sua defesa em duas ou três situações.Por outro lado, o quarteto defensivo revelou enorme descoordenação e criou autênticos buracos que o adversário soube explorar. Bagão Félix, um central adaptado pois jogava anteriormente noutra posição, revelou alguma passividade perante o descontrolo da equipa e insistiu nos lances de falta sobre o fraco adversário que lhe competia marcar.QC: Mas o sector recuado exibiu outras fraquezas e sente-se a falta de alguns excelentes jogadores que abandonaram a selecção.GA: Sim, o caso do libero anterior, Ferreira Leite, muito mais firme e determinado na sua área de intervenção. Com um rigor que deixará saudades quando se somarem os pontos perdidos ao longo desta época que mal começou, sente-se o desnorte da equipa e os resultados evidenciam essa constatação. E o outro elemento da dupla de centrais, Vitor Constâncio, um metro e setenta e três e compleição robusta, surge apagado na esquerda e longe da boa forma de outros tempos. Perdeu algum protagonismo com a entrada do novo seleccionador e tem passado demasiado tempo no banco...QC: E o que dizer dos laterais?GA: Bom, se do lateral direito, o jovem Morais Sarmento, pode dizer-se que perdeu alguma da sua agressividade no controlo do jogo e deixa escapar alguns extremos mais rápidos, o lateral esquerdo mostra-se cada vez mais adaptado ao colectivo e tem justificado a sua chamada recente ao primeiro plano do nosso futebol. Louçã tem, contudo, insistido em demasia nas subidas pelo seu corredor e abre grandes espaços no sector mais recuado. Melhor a atacar do que a defender, mostra-se inconsequente nos cruzamentos para a grande área e tem provocado grandes dores de cabeça aos colegas da defesa e do meio campo.QC: No meio campo, o sector tradicionalmente mais forte da equipa, nota-se alguma ausência em particular?GA: Sim, sim. Nenhum dos médios actuais consegue fazer esquecer os grandes nomes que abandonaram a selecção. Santana Lopes, o novo capitão de equipa, revela menos imaginação e uma presença menos eficaz do que lhe conhecemos noutras competições. Chamado à selecção quando antes nem fazia parte do lote de convocados, demonstra ansiedade e falta de ritmo. Se a ansiedade pode explicar-se pela súbita saída do seu antecessor, uma troca de nacionalidade que chocou o país do futebol, a falta de ritmo é natural depois de tantos meses sem praticar o jogo de cabeça que o destacou. Nenhum futebolista abanou a carola no centro do terreno como este virtuoso distribuidor de jogo dos velhos tempos. Nestes jogos particulares, o capitão Santana tem exibido grande hesitação e, tal como no final da época anterior, deixa a meio a maior parte das suas iniciativas de ataque. Atravessa um péssimo momento de forma e a equipa ressente-se da sua incapacidade para ser o maestro de que o onze precisa para recuperar o ânimo.QC: Mas se Santana não tem cumprido como maestro, também o seu trinco parece não acudir às dobras e deixa o seu colega mais adiantado no centro do terreno, fragilizando toda a estrutura. Carlos Carvalhas, setenta e oito quilos, um metro e oitenta e dois, não joga bem com Santana, mas é sabido que se trata de um futebolista incapaz de se entrosar com qualquer capitão.GA: E os médios ala? À direita um Nobre Guedes sem rotina de jogo, alheio às movimentações dos restantes sectores, prejudicial à fluidez do conjunto. Ninguém consegue explicar a sua chamada à equipa ou mesmo a posição que lhe calhou. À esquerda, a lesão de Ferro Rodrigues que o afastou dos relvados lançou grandes dúvidas sobre qual o seu melhor substituto naquela posição do terreno. O mais utilizado pelo seleccionador e provável titular nas próximas partidas, José Sócrates, tende a aproximar-se muito do centro do terreno e afunila o futebol praticado. O flanco canhoto da selecção ressente-se desta manifesta falta de pé esquerdo do Zé, o que causa maior estranheza quando os dois suplentes, Manuel Alegre e João Soares, exibem maior capacidade de progressão por essa faixa lateral.QC: E na frente?GA: Tudo na mesma. O jogo estagna a meio campo e os nossos dianteiros não conseguem impor-se às defesas contrárias. Desperdiçam oportunidades que não se podem perder nas grandes competições. E isto apesar de não faltarem opções ao seleccionador. Os escolhidos, António Vitorino sobre a esquerda e o ponta de lança Alberto João, parecem alheados do jogo. Se o pequeno esquerdino desaparece da área sempre que a bola lhe é endossada, o homem-golo ataca sem nexo e nota-se cada vez mais o peso da idade nas pernas. Dança na área como no início da carreira, mas insiste nas jogadas individuais e acredita resolver sozinho os problemas no ataque, no meio campo e na defesa. A sua intervenção caceteira e a má relação com a Imprensa tem provocado diversos amargos de boca, mas o seleccionador não pode contar com o outro avançado de raiz, Valentim Loureiro, a braços com uma sanção disciplinar por acumulação de apitos, perdão, de cartões.QC: Longe vão os tempos dos gigantes que vestiram a camisola da selecção, anos atrás.GA: Bom, um Adriano Moreira, excelente extremo que driblava na direita a seu bel-prazer, um Álvaro Cunhal, um trinco de saudosa memória que nunca deixou passar a reacção adversária. E bom, mesmo um Freitas do Amaral, que começou a médio direito e acabou a carreira a deambular pela esquerda, ao contrário do actual treinador, Jorge Sampaio, que privilegiava o lado esquerdo nos tempos de jogador e agora demonstra uma propensão para desenhar estratégias que beneficiam as iniciativas pelo lado direito da equipa, desastrado nas substituições. E bom, Mário Soares, pai de um eterno suplente e antigo treinador da selecção, deixou saudades no flanco esquerdo e mesmo ao centro ou à direita onde tantas vezes se viu forçado a jogar...QC: Mas a selecção de que dispomos é aquela com que temos que contar. Acreditas no futuro da equipa, considerando os sub-21 que se perfilam para uma eventual renovação?GA: Bom, o comportamento dos nossos esperanças deixa antever alguns embaraços para o país nos grandes palcos internacionais. Embora se reconheça talento individual a algumas figuras de segundo plano, excelente compleição física e bom drible, falta-lhes alguma experiência, disciplina e capacidade de concentração. Aqui e além com exibições bem conseguidas, exibem lacunas no miolo (do terreno) e frustram expectativas pela falha na concretização (das promessas), uma característica herdada da anterior geração de futebolistas nacionais que tanto prometia mas não parece talhada para a conquista dos grandes trofeus.QC: Se o Europeu parece perdido, considerando a classificação actual do país, poderemos contar com a equipa para o próximo mundial?GA: Bom, no meu entender e se tivermos em conta a péssima prestação da equipa nos jogos disputados em casa, onde o desacerto é notório em todos os sectores do terreno, dificilmente poderemos recuperar os pontos perdidos nas partidas disputadas no exterior. Ao nível do Europeu os portugueses sonharam com um António Vitorino em primeiro plano e acabaram por perder o capitão de equipa, Durão Barroso, um jogador ambivalente, perdão, polivalente, que o time de Bruxelas contratou. Mas a nível mundial, e depois da péssima prestação da equipa no célebre desafio das Lajes e no decorrer da competição em que essa partida se integrou, para além do evidente atraso do nosso futebol relativamente ao das restantes selecções na corrida, custa-me a crer que voltemos às glórias do passado sem contarmos com o regresso de alguns veteranos (recordo o dom de Sebastião) , com uma nova estratégia e, bom, quando o actual treinador finalmente aceitar o contrato proposto pelo Cascalheira FC.QC: Se o treinador já vislumbra alguns lenços brancos na bancada, cabem ao seleccionador algumas responsabilidades no meu desempenho da equipa...GA: Bom, o contrato vitalício vincula-nos às suas decisões, embora por minoria de razão. O seleccionador abstém-se em demasia de interferir directamente no trabalho da equipa e essa, bom..., essa distância pode justificar alguma falta de brio e de disciplina no seio do grupo e explica boa parte dos fracassos que a selecção conheceu e, por este caminho, continuará a acumular.

FUNÇÃO PÚBLICA II - A Selecção nacionalApetece-me falar de política, mas a malta só quer falar de futebol. Numa solução de compromisso, visando agradar de forma descarada a vasta audiência deste veículo de comunicação, proponho este comentário fictício no final de uma qualquer derrota da selecção de alguns de nós.Qualquer Comentador (QC): Bom, Gabriel, mais uma fraca exibição da equipa nacional e pouco haverá a dizer perante esta nova derrota...Gabriel Alves (GA): É verdade, mais uma exibição sem garra, num futebol sem profundidade e trapalhão.QC: A equipa tarda a encontrar-se nesta fase de preparação para o Europeu...GA: É um onze desgarrado, sem fio de jogo e que vive da acção individual de alguns jogadores.QC: Veja-se o exemplo do guarda-redes, Paulo Portas, um dos poucos em campo cuja actuação prima pelo protagonismo no momento das grandes decisões. Mesmo quando a ameaça é irrelevante, o guardião português lança-se aos pés dos adversários para os desarmar. Um todo-o-terreno, polivalente e seguro que agarra as bolas com as duas mãos e mostra-se determinante e atento ao ambiente no balneário.GA: Sim, temos aí um bom exemplo de uma exibição que se destacou, apesar de muito irregular. Mal batido em qualquer dos golos sofridos, saiu da pequena área a despropósito e traiu a sua defesa em duas ou três situações.Por outro lado, o quarteto defensivo revelou enorme descoordenação e criou autênticos buracos que o adversário soube explorar. Bagão Félix, um central adaptado pois jogava anteriormente noutra posição, revelou alguma passividade perante o descontrolo da equipa e insistiu nos lances de falta sobre o fraco adversário que lhe competia marcar.QC: Mas o sector recuado exibiu outras fraquezas e sente-se a falta de alguns excelentes jogadores que abandonaram a selecção.GA: Sim, o caso do libero anterior, Ferreira Leite, muito mais firme e determinado na sua área de intervenção. Com um rigor que deixará saudades quando se somarem os pontos perdidos ao longo desta época que mal começou, sente-se o desnorte da equipa e os resultados evidenciam essa constatação. E o outro elemento da dupla de centrais, Vitor Constâncio, um metro e setenta e três e compleição robusta, surge apagado na esquerda e longe da boa forma de outros tempos. Perdeu algum protagonismo com a entrada do novo seleccionador e tem passado demasiado tempo no banco...QC: E o que dizer dos laterais?GA: Bom, se do lateral direito, o jovem Morais Sarmento, pode dizer-se que perdeu alguma da sua agressividade no controlo do jogo e deixa escapar alguns extremos mais rápidos, o lateral esquerdo mostra-se cada vez mais adaptado ao colectivo e tem justificado a sua chamada recente ao primeiro plano do nosso futebol. Louçã tem, contudo, insistido em demasia nas subidas pelo seu corredor e abre grandes espaços no sector mais recuado. Melhor a atacar do que a defender, mostra-se inconsequente nos cruzamentos para a grande área e tem provocado grandes dores de cabeça aos colegas da defesa e do meio campo.QC: No meio campo, o sector tradicionalmente mais forte da equipa, nota-se alguma ausência em particular?GA: Sim, sim. Nenhum dos médios actuais consegue fazer esquecer os grandes nomes que abandonaram a selecção. Santana Lopes, o novo capitão de equipa, revela menos imaginação e uma presença menos eficaz do que lhe conhecemos noutras competições. Chamado à selecção quando antes nem fazia parte do lote de convocados, demonstra ansiedade e falta de ritmo. Se a ansiedade pode explicar-se pela súbita saída do seu antecessor, uma troca de nacionalidade que chocou o país do futebol, a falta de ritmo é natural depois de tantos meses sem praticar o jogo de cabeça que o destacou. Nenhum futebolista abanou a carola no centro do terreno como este virtuoso distribuidor de jogo dos velhos tempos. Nestes jogos particulares, o capitão Santana tem exibido grande hesitação e, tal como no final da época anterior, deixa a meio a maior parte das suas iniciativas de ataque. Atravessa um péssimo momento de forma e a equipa ressente-se da sua incapacidade para ser o maestro de que o onze precisa para recuperar o ânimo.QC: Mas se Santana não tem cumprido como maestro, também o seu trinco parece não acudir às dobras e deixa o seu colega mais adiantado no centro do terreno, fragilizando toda a estrutura. Carlos Carvalhas, setenta e oito quilos, um metro e oitenta e dois, não joga bem com Santana, mas é sabido que se trata de um futebolista incapaz de se entrosar com qualquer capitão.GA: E os médios ala? À direita um Nobre Guedes sem rotina de jogo, alheio às movimentações dos restantes sectores, prejudicial à fluidez do conjunto. Ninguém consegue explicar a sua chamada à equipa ou mesmo a posição que lhe calhou. À esquerda, a lesão de Ferro Rodrigues que o afastou dos relvados lançou grandes dúvidas sobre qual o seu melhor substituto naquela posição do terreno. O mais utilizado pelo seleccionador e provável titular nas próximas partidas, José Sócrates, tende a aproximar-se muito do centro do terreno e afunila o futebol praticado. O flanco canhoto da selecção ressente-se desta manifesta falta de pé esquerdo do Zé, o que causa maior estranheza quando os dois suplentes, Manuel Alegre e João Soares, exibem maior capacidade de progressão por essa faixa lateral.QC: E na frente?GA: Tudo na mesma. O jogo estagna a meio campo e os nossos dianteiros não conseguem impor-se às defesas contrárias. Desperdiçam oportunidades que não se podem perder nas grandes competições. E isto apesar de não faltarem opções ao seleccionador. Os escolhidos, António Vitorino sobre a esquerda e o ponta de lança Alberto João, parecem alheados do jogo. Se o pequeno esquerdino desaparece da área sempre que a bola lhe é endossada, o homem-golo ataca sem nexo e nota-se cada vez mais o peso da idade nas pernas. Dança na área como no início da carreira, mas insiste nas jogadas individuais e acredita resolver sozinho os problemas no ataque, no meio campo e na defesa. A sua intervenção caceteira e a má relação com a Imprensa tem provocado diversos amargos de boca, mas o seleccionador não pode contar com o outro avançado de raiz, Valentim Loureiro, a braços com uma sanção disciplinar por acumulação de apitos, perdão, de cartões.QC: Longe vão os tempos dos gigantes que vestiram a camisola da selecção, anos atrás.GA: Bom, um Adriano Moreira, excelente extremo que driblava na direita a seu bel-prazer, um Álvaro Cunhal, um trinco de saudosa memória que nunca deixou passar a reacção adversária. E bom, mesmo um Freitas do Amaral, que começou a médio direito e acabou a carreira a deambular pela esquerda, ao contrário do actual treinador, Jorge Sampaio, que privilegiava o lado esquerdo nos tempos de jogador e agora demonstra uma propensão para desenhar estratégias que beneficiam as iniciativas pelo lado direito da equipa, desastrado nas substituições. E bom, Mário Soares, pai de um eterno suplente e antigo treinador da selecção, deixou saudades no flanco esquerdo e mesmo ao centro ou à direita onde tantas vezes se viu forçado a jogar...QC: Mas a selecção de que dispomos é aquela com que temos que contar. Acreditas no futuro da equipa, considerando os sub-21 que se perfilam para uma eventual renovação?GA: Bom, o comportamento dos nossos esperanças deixa antever alguns embaraços para o país nos grandes palcos internacionais. Embora se reconheça talento individual a algumas figuras de segundo plano, excelente compleição física e bom drible, falta-lhes alguma experiência, disciplina e capacidade de concentração. Aqui e além com exibições bem conseguidas, exibem lacunas no miolo (do terreno) e frustram expectativas pela falha na concretização (das promessas), uma característica herdada da anterior geração de futebolistas nacionais que tanto prometia mas não parece talhada para a conquista dos grandes trofeus.QC: Se o Europeu parece perdido, considerando a classificação actual do país, poderemos contar com a equipa para o próximo mundial?GA: Bom, no meu entender e se tivermos em conta a péssima prestação da equipa nos jogos disputados em casa, onde o desacerto é notório em todos os sectores do terreno, dificilmente poderemos recuperar os pontos perdidos nas partidas disputadas no exterior. Ao nível do Europeu os portugueses sonharam com um António Vitorino em primeiro plano e acabaram por perder o capitão de equipa, Durão Barroso, um jogador ambivalente, perdão, polivalente, que o time de Bruxelas contratou. Mas a nível mundial, e depois da péssima prestação da equipa no célebre desafio das Lajes e no decorrer da competição em que essa partida se integrou, para além do evidente atraso do nosso futebol relativamente ao das restantes selecções na corrida, custa-me a crer que voltemos às glórias do passado sem contarmos com o regresso de alguns veteranos (recordo o dom de Sebastião) , com uma nova estratégia e, bom, quando o actual treinador finalmente aceitar o contrato proposto pelo Cascalheira FC.QC: Se o treinador já vislumbra alguns lenços brancos na bancada, cabem ao seleccionador algumas responsabilidades no meu desempenho da equipa...GA: Bom, o contrato vitalício vincula-nos às suas decisões, embora por minoria de razão. O seleccionador abstém-se em demasia de interferir directamente no trabalho da equipa e essa, bom..., essa distância pode justificar alguma falta de brio e de disciplina no seio do grupo e explica boa parte dos fracassos que a selecção conheceu e, por este caminho, continuará a acumular.

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