Super Mário: Super Mário

23-11-2005
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Sexta-feira, Novembro 04, 2005 Super Mário

- Ficou surpreendido com o apoio de algumas figuras de centro-esquerda a Cavaco Silva, como Medina Carreira?

- Medina Carreira é um homem que estimo mas que se transformou numa Cassandra lusitana, num profeta da desgraça. Há tempos, fez-me imensos elogios e, também, agora. Lembrei-me do doutor Margaride, personagem da Relíquia de Eça de Queiroz, que era um alarmista. Quando via alguém a acender o fósforo, gritava logo: «Cuidado com os incêndios!».

(...)

- Em que medida a sua idade pode influenciar a escolha dos portugueses?

- Não sei… trinta por cento dos portugueses são idosos. Mas aí, também, pode haver reacções de egoísmo. Quem me diz que os idosos que estão num lar não vão dizer: «ah, aquele malandro ainda não está cá!»

(...)

- Houve pessoas ligadas a Manuel Alegre que o acusaram de traição a um amigo. Inês Pedrosa, por exemplo…

- Não ouvi. O Eduardo Prado Coelho sim. Mas o Prado Coelho não tem autoridade para falar em traição. Tem um percurso sinuoso, do ponto de vista político.

(...)

- Na sua Comissão Política estão dirigentes do PS, alguns muito desgastados, como Jorge Coelho, António Vitorino…

- Não tenho vergonha dos meus amigos. Diz que Jorge Coelho está desgastado. Eu não acho. Foi um bom ministro, é um bom deputado, é muito incisivo no debate político, veja a Quadratura do Círculo, ele não fica atrás do Pacheco Pereira.

Da entrevista de Mário Soares à revista Visão (...)- Ficou surpreendido com o apoio de algumas figuras de centro-esquerda a Cavaco Silva, como Medina Carreira?- Medina Carreira é um homem que estimo mas que se transformou numa Cassandra lusitana, num profeta da desgraça. Há tempos, fez-me imensos elogios e, também, agora. Lembrei-me do doutor Margaride, personagem da Relíquia de Eça de Queiroz, que era um alarmista. Quando via alguém a acender o fósforo, gritava logo: «Cuidado com os incêndios!».(...)- Em que medida a sua idade pode influenciar a escolha dos portugueses?- Não sei… trinta por cento dos portugueses são idosos. Mas aí, também, pode haver reacções de egoísmo. Quem me diz que os idosos que estão num lar não vão dizer: «ah, aquele malandro ainda não está cá!»(...)- Houve pessoas ligadas a Manuel Alegre que o acusaram de traição a um amigo. Inês Pedrosa, por exemplo…- Não ouvi. O Eduardo Prado Coelho sim. Mas o Prado Coelho não tem autoridade para falar em traição. Tem um percurso sinuoso, do ponto de vista político.(...)- Na sua Comissão Política estão dirigentes do PS, alguns muito desgastados, como Jorge Coelho, António Vitorino…- Não tenho vergonha dos meus amigos. Diz que Jorge Coelho está desgastado. Eu não acho. Foi um bom ministro, é um bom deputado, é muito incisivo no debate político, veja a Quadratura do Círculo, ele não fica atrás do Pacheco Pereira. Filipe 12:19 PM

Sexta-feira, Novembro 04, 2005 Super Mário

- Ficou surpreendido com o apoio de algumas figuras de centro-esquerda a Cavaco Silva, como Medina Carreira?

- Medina Carreira é um homem que estimo mas que se transformou numa Cassandra lusitana, num profeta da desgraça. Há tempos, fez-me imensos elogios e, também, agora. Lembrei-me do doutor Margaride, personagem da Relíquia de Eça de Queiroz, que era um alarmista. Quando via alguém a acender o fósforo, gritava logo: «Cuidado com os incêndios!».

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- Em que medida a sua idade pode influenciar a escolha dos portugueses?

- Não sei… trinta por cento dos portugueses são idosos. Mas aí, também, pode haver reacções de egoísmo. Quem me diz que os idosos que estão num lar não vão dizer: «ah, aquele malandro ainda não está cá!»

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- Houve pessoas ligadas a Manuel Alegre que o acusaram de traição a um amigo. Inês Pedrosa, por exemplo…

- Não ouvi. O Eduardo Prado Coelho sim. Mas o Prado Coelho não tem autoridade para falar em traição. Tem um percurso sinuoso, do ponto de vista político.

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- Na sua Comissão Política estão dirigentes do PS, alguns muito desgastados, como Jorge Coelho, António Vitorino…

- Não tenho vergonha dos meus amigos. Diz que Jorge Coelho está desgastado. Eu não acho. Foi um bom ministro, é um bom deputado, é muito incisivo no debate político, veja a Quadratura do Círculo, ele não fica atrás do Pacheco Pereira.

Da entrevista de Mário Soares à revista Visão (...)- Ficou surpreendido com o apoio de algumas figuras de centro-esquerda a Cavaco Silva, como Medina Carreira?- Medina Carreira é um homem que estimo mas que se transformou numa Cassandra lusitana, num profeta da desgraça. Há tempos, fez-me imensos elogios e, também, agora. Lembrei-me do doutor Margaride, personagem da Relíquia de Eça de Queiroz, que era um alarmista. Quando via alguém a acender o fósforo, gritava logo: «Cuidado com os incêndios!».(...)- Em que medida a sua idade pode influenciar a escolha dos portugueses?- Não sei… trinta por cento dos portugueses são idosos. Mas aí, também, pode haver reacções de egoísmo. Quem me diz que os idosos que estão num lar não vão dizer: «ah, aquele malandro ainda não está cá!»(...)- Houve pessoas ligadas a Manuel Alegre que o acusaram de traição a um amigo. Inês Pedrosa, por exemplo…- Não ouvi. O Eduardo Prado Coelho sim. Mas o Prado Coelho não tem autoridade para falar em traição. Tem um percurso sinuoso, do ponto de vista político.(...)- Na sua Comissão Política estão dirigentes do PS, alguns muito desgastados, como Jorge Coelho, António Vitorino…- Não tenho vergonha dos meus amigos. Diz que Jorge Coelho está desgastado. Eu não acho. Foi um bom ministro, é um bom deputado, é muito incisivo no debate político, veja a Quadratura do Círculo, ele não fica atrás do Pacheco Pereira. Filipe 12:19 PM

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