Jams Blog: Tantas desgraças juntas

20-07-2005
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Comentário>>>Será possivel que os portugueses sejam tão infelizes? Sócrates 1º ministro, Alegre presidente da República, Carrilho presidente da câmara de Lisboa e ainda um não sei quantos para quê. Completa matança. É melhor fugirmos todos e deixarmos cá só os socialista seus amigos, muitos já fugiram.Sócrates quer acertar presidenciais com AlegreLíder do PS deverá aproveitar o Verão para resolver candidatura a Belémfilipe santos costa Arquivo DN-Rodrigo CabritaCampanha. Sócrates e Alegre juntos nas últimas legislativas, e tudo indica que voltem a percorrer o País na luta pela conquista da PresidênciaJosé Sócrates poderá resolver o problema presidencial do PS já durante o mês de Agosto - esta é a convicção de fontes socialistas contactadas pelo DN. Perante o cenário de candidatura de Cavaco Silva, à direita, o secretário-geral do PS já fez a sua opção para a corrida a Belém Manuel Alegre. Segundo o DN apurou, a conversa decisiva para acertar os passos da candidatura do deputado socialista pode acontecer já em Agosto. "Depois de 28 de Julho, José Sócrates vai poder começar a tratar de outras questões", dizia ontem ao DN um responsável socialista, numa referência à data em que os deputados vão para férias, depois de aprovarem uma série de propostas do Governo, sobre matérias como o congelamento de carreiras da função pública ou a redução das férias judiciais. Ou seja fechado este primeiro ciclo de governação, que mobilizou toda a sua energia, Sócrates pode dedicar-se a outras questões, como as presidenciais.Sem poder contar com o seu "candidato natural", António Guterres, Sócrates ainda insistiu com António Vitorino, para o tentar convencer a candidatar-se. Mas também essa alternativa se gorou. Falhadas as suas duas primeiras escolhas, a hipótese Alegre, que foi lançada por alguns dos que o tinham apoiado no congresso do PS, foi fazendo o seu caminho.Segundo o DN avançou em primeira mão, Sócrates concorda que essa é a melhor aposta para os socialistas combaterem Cavaco Silva - e está a chegar a altura de fechar um acordo com o poeta.O timing de apresentação de candidatura ainda não está definido, mas o mais provável é que seja logo depois das eleições autárquicas. Mas um membro da direcção disse ao DN que não está posta de parte a apresentação do candidato "já em Setembro", para obrigar Cavaco a vir a terreno. Em todo o caso, a decisão tem que ser tomada internamente, de forma a arrancar com os preparativos da campanha e começar a dar mais visibilidade ao candidato.PS inquieto. A ausência de uma estratégia clara para as eleições presidenciais, a par da tranquilidade com que Cavaco Silva está a marcar o terreno a seu favor, está a deixar os socialistas nervosos. O DN ouviu dirigentes de topo do partido, responsáveis federativos e deputados, e a todos é comum a preocupação por, a menos de seis meses da eleições, o PS ainda não ter resolvido o assunto."É ridículo que nesta altura ainda não tenhamos ideias claras sobre esta matéria", desabafa um presidente federativo. "Vê-se no partido uma enorme preocupação pela forma como a direcção está a adiar esta questão, pois a aposta na Presidência da República é vital para o PS e para o Governo." Um membro da Comissão Política questiona-se "Como é que ninguém dá luta política ao professor Cavaco? Deixou-se enraizar a ideia de que ele é outra vez o salvador da Pátria." "José Sócrates está a empurrar o problema com a barriga", constata um membro da direcção, que compara o processo presidencial com o da escolha do candidato à Câmara de Lisboa Sócrates deixou correr as coisas e, depois de muita incerteza e especulação, acabou por aceitar o nome que estava disponível: Manuel Maria Carrilho.Na semana passada, em entrevista ao Jornal de Letras, Alegre manifestou, como nunca antes tinha feito, abertura para protagonizar mais esse combate. Poucos dias depois, Sócrates, acompanhado por uma forte delegação socialista, marcava presença no lançamento da edição comemorativa dos 40 anos do livro de Manuel Alegre Praça da Canção. Alegre exige unidade. Para Manuel Alegre, é condição essencial de uma candidatura ter a garantiade que o PS se irá empenhar na campanha. "Ele só avança se José Sócrates lhe garantir o seu apoio pessoal, mas também o empenhamento do aparelho e daqueles para quem o congresso ainda não acabou", diz um colaborador do poeta, numa alusão às resistências que o deputado ainda provoca numa parte dos socialistas. A escolha de Alegre não é pacífica dentro do PS, mas o "excelente relacionamento pessoal e político" que o deputado mantém com Sócrates desde o congresso pode ajudar a esbater essas resistências. A necessidade de empenhamento ao mais alto nível do PS é bem ilustrada por uma frase do mesmo colaborador de Manuel Alegre "O ideal seria que o director de campanha fosse Jorge Coelho".


Comentário>>>Será possivel que os portugueses sejam tão infelizes? Sócrates 1º ministro, Alegre presidente da República, Carrilho presidente da câmara de Lisboa e ainda um não sei quantos para quê. Completa matança. É melhor fugirmos todos e deixarmos cá só os socialista seus amigos, muitos já fugiram.Sócrates quer acertar presidenciais com AlegreLíder do PS deverá aproveitar o Verão para resolver candidatura a Belémfilipe santos costa Arquivo DN-Rodrigo CabritaCampanha. Sócrates e Alegre juntos nas últimas legislativas, e tudo indica que voltem a percorrer o País na luta pela conquista da PresidênciaJosé Sócrates poderá resolver o problema presidencial do PS já durante o mês de Agosto - esta é a convicção de fontes socialistas contactadas pelo DN. Perante o cenário de candidatura de Cavaco Silva, à direita, o secretário-geral do PS já fez a sua opção para a corrida a Belém Manuel Alegre. Segundo o DN apurou, a conversa decisiva para acertar os passos da candidatura do deputado socialista pode acontecer já em Agosto. "Depois de 28 de Julho, José Sócrates vai poder começar a tratar de outras questões", dizia ontem ao DN um responsável socialista, numa referência à data em que os deputados vão para férias, depois de aprovarem uma série de propostas do Governo, sobre matérias como o congelamento de carreiras da função pública ou a redução das férias judiciais. Ou seja fechado este primeiro ciclo de governação, que mobilizou toda a sua energia, Sócrates pode dedicar-se a outras questões, como as presidenciais.Sem poder contar com o seu "candidato natural", António Guterres, Sócrates ainda insistiu com António Vitorino, para o tentar convencer a candidatar-se. Mas também essa alternativa se gorou. Falhadas as suas duas primeiras escolhas, a hipótese Alegre, que foi lançada por alguns dos que o tinham apoiado no congresso do PS, foi fazendo o seu caminho.Segundo o DN avançou em primeira mão, Sócrates concorda que essa é a melhor aposta para os socialistas combaterem Cavaco Silva - e está a chegar a altura de fechar um acordo com o poeta.O timing de apresentação de candidatura ainda não está definido, mas o mais provável é que seja logo depois das eleições autárquicas. Mas um membro da direcção disse ao DN que não está posta de parte a apresentação do candidato "já em Setembro", para obrigar Cavaco a vir a terreno. Em todo o caso, a decisão tem que ser tomada internamente, de forma a arrancar com os preparativos da campanha e começar a dar mais visibilidade ao candidato.PS inquieto. A ausência de uma estratégia clara para as eleições presidenciais, a par da tranquilidade com que Cavaco Silva está a marcar o terreno a seu favor, está a deixar os socialistas nervosos. O DN ouviu dirigentes de topo do partido, responsáveis federativos e deputados, e a todos é comum a preocupação por, a menos de seis meses da eleições, o PS ainda não ter resolvido o assunto."É ridículo que nesta altura ainda não tenhamos ideias claras sobre esta matéria", desabafa um presidente federativo. "Vê-se no partido uma enorme preocupação pela forma como a direcção está a adiar esta questão, pois a aposta na Presidência da República é vital para o PS e para o Governo." Um membro da Comissão Política questiona-se "Como é que ninguém dá luta política ao professor Cavaco? Deixou-se enraizar a ideia de que ele é outra vez o salvador da Pátria." "José Sócrates está a empurrar o problema com a barriga", constata um membro da direcção, que compara o processo presidencial com o da escolha do candidato à Câmara de Lisboa Sócrates deixou correr as coisas e, depois de muita incerteza e especulação, acabou por aceitar o nome que estava disponível: Manuel Maria Carrilho.Na semana passada, em entrevista ao Jornal de Letras, Alegre manifestou, como nunca antes tinha feito, abertura para protagonizar mais esse combate. Poucos dias depois, Sócrates, acompanhado por uma forte delegação socialista, marcava presença no lançamento da edição comemorativa dos 40 anos do livro de Manuel Alegre Praça da Canção. Alegre exige unidade. Para Manuel Alegre, é condição essencial de uma candidatura ter a garantiade que o PS se irá empenhar na campanha. "Ele só avança se José Sócrates lhe garantir o seu apoio pessoal, mas também o empenhamento do aparelho e daqueles para quem o congresso ainda não acabou", diz um colaborador do poeta, numa alusão às resistências que o deputado ainda provoca numa parte dos socialistas. A escolha de Alegre não é pacífica dentro do PS, mas o "excelente relacionamento pessoal e político" que o deputado mantém com Sócrates desde o congresso pode ajudar a esbater essas resistências. A necessidade de empenhamento ao mais alto nível do PS é bem ilustrada por uma frase do mesmo colaborador de Manuel Alegre "O ideal seria que o director de campanha fosse Jorge Coelho".

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