Casario do Ginjal: Cães que Ladram não Mordem...

27-06-2009
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Caminhava nas ruas de Almada, quando sou surpreendido por uma voz irritada e irritante que dizia: «Eu não tenho medo deles, Tenho é medo de mim!» Olhei para trás sem dar muito nas vistas e vi um homem a rondar os quarenta anos, pequeno e franzino, acompanhado de uma mulher. Ele não desarmava com a mesma lenga-lenga. Alguns metros à frente já matava e tudo...Apeteceu-me perguntar-lhe se estava ali bem, na rua. Claro que não o fiz. Além de não conhecer o homem "perigoso" de lado nenhum, estava sujeito a ser enxovalhado, por me meter onde não devia...No próximo cruzamento mudei de rua e deixei de assistir a este espectáculo, tão português. Claro que fui andando e pensando nesta maneira, mais de dizer que de fazer, tão portuguesa, do género, «Agarra-me, senão mato o gajo!» Felizmente a maioria dos cães que ladram não mordem...


Caminhava nas ruas de Almada, quando sou surpreendido por uma voz irritada e irritante que dizia: «Eu não tenho medo deles, Tenho é medo de mim!» Olhei para trás sem dar muito nas vistas e vi um homem a rondar os quarenta anos, pequeno e franzino, acompanhado de uma mulher. Ele não desarmava com a mesma lenga-lenga. Alguns metros à frente já matava e tudo...Apeteceu-me perguntar-lhe se estava ali bem, na rua. Claro que não o fiz. Além de não conhecer o homem "perigoso" de lado nenhum, estava sujeito a ser enxovalhado, por me meter onde não devia...No próximo cruzamento mudei de rua e deixei de assistir a este espectáculo, tão português. Claro que fui andando e pensando nesta maneira, mais de dizer que de fazer, tão portuguesa, do género, «Agarra-me, senão mato o gajo!» Felizmente a maioria dos cães que ladram não mordem...

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