BLOGUITICA

16-06-2005
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[2227]Leiam, por favor, com muita atenção as linhas que se seguem. Garanto-vos que estou a falar de um assunto muito sério. Nada mais nada menos do que isto: depois de Durão Barroso ter ido para Bruxelas, que tal enviar Santana Lopes para Nova Iorque?Parece absurdo? Se me perguntassem há um ano, também teria achado absurdo pensar que havia alguma possibilidade de enviar Barroso para a UE. No entanto… Aparentemente, os portugueses estão em voga. Segundo algumas notícias que apareceram na imprensa portuguesa, António Guterres esteve muito próximo de vir a ser o futuro secretário-geral da ONU, lembram-se? Antes havia sido António Vitorino para a NATO. Goradas estas hipóteses, porque não enviar o Pedro para a ONU?Reparem numa coisa, a proposta é irrecusável para todas as partes.[1] Do ponto de vista de Santana Lopes, esta possibilidade permite-lhe continuar fiel à tradição de não terminar nada daquilo que começa. Acresce que tem muito mais pinta ser secretário-geral da ONU do que ser primeiro-ministro (ou Presidente) dum lugarejo na ponta da Europa.Por outro lado, a vida nocturna nova-iorquina é, pura e simplesmente, muito superior à de Lisboa. Bolas, Nova Iorque é mundialmente conhecida como a cidade que nunca dorme. (O.K., o Pedro precisa de dormir, mas não tem de ser à noite, certo?)[2] Do ponto de vista português, esta possibilidade era o grande jackpot que nos saía desde a adesão de Portugal às Comunidades Europeias em Janeiro de 1986. Acresce que, numa altura em que tanto se fala na tradição marítima portuguesa, até se poderia pensar em enviar o Pedro num iate, o que nos permitia matar dois coelhos numa só cajadada.[3] Last but not the least, do ponto de vista da comunidade internacional, a proposta também é francamente tentadora. Em primeiro lugar, os membros permanentes do Conselho de Segurança não poderiam ter maior garantia de que o homem não quereria ficar agarrado ao lugar que nem uma lapa. Era garantidinho que, quanto muito, tinham secretário-geral para um mandato apenas. No máximo!Depois, o seu mandato seria totalmente dedicado às relações com a comunicação social, o que garantiria que Santana Lopes deixaria as mãos livres aos seus adjuntos para seguirem as suas próprias agendas. Ora, como os principais adjuntos do secretário-geral são sempre nomeados com o aval dos membros permanentes, tal quereria dizer que Santana Lopes seria, do seu ponto de vista, a concretização do paraíso ainda na vida terrena.Em suma, uma solução com vantagens garantidas para todos. Dito tudo isto, interrogo-me por que motivo António Monteiro ainda não lançou a candidatura do Pedro? O que espera?

[2227]Leiam, por favor, com muita atenção as linhas que se seguem. Garanto-vos que estou a falar de um assunto muito sério. Nada mais nada menos do que isto: depois de Durão Barroso ter ido para Bruxelas, que tal enviar Santana Lopes para Nova Iorque?Parece absurdo? Se me perguntassem há um ano, também teria achado absurdo pensar que havia alguma possibilidade de enviar Barroso para a UE. No entanto… Aparentemente, os portugueses estão em voga. Segundo algumas notícias que apareceram na imprensa portuguesa, António Guterres esteve muito próximo de vir a ser o futuro secretário-geral da ONU, lembram-se? Antes havia sido António Vitorino para a NATO. Goradas estas hipóteses, porque não enviar o Pedro para a ONU?Reparem numa coisa, a proposta é irrecusável para todas as partes.[1] Do ponto de vista de Santana Lopes, esta possibilidade permite-lhe continuar fiel à tradição de não terminar nada daquilo que começa. Acresce que tem muito mais pinta ser secretário-geral da ONU do que ser primeiro-ministro (ou Presidente) dum lugarejo na ponta da Europa.Por outro lado, a vida nocturna nova-iorquina é, pura e simplesmente, muito superior à de Lisboa. Bolas, Nova Iorque é mundialmente conhecida como a cidade que nunca dorme. (O.K., o Pedro precisa de dormir, mas não tem de ser à noite, certo?)[2] Do ponto de vista português, esta possibilidade era o grande jackpot que nos saía desde a adesão de Portugal às Comunidades Europeias em Janeiro de 1986. Acresce que, numa altura em que tanto se fala na tradição marítima portuguesa, até se poderia pensar em enviar o Pedro num iate, o que nos permitia matar dois coelhos numa só cajadada.[3] Last but not the least, do ponto de vista da comunidade internacional, a proposta também é francamente tentadora. Em primeiro lugar, os membros permanentes do Conselho de Segurança não poderiam ter maior garantia de que o homem não quereria ficar agarrado ao lugar que nem uma lapa. Era garantidinho que, quanto muito, tinham secretário-geral para um mandato apenas. No máximo!Depois, o seu mandato seria totalmente dedicado às relações com a comunicação social, o que garantiria que Santana Lopes deixaria as mãos livres aos seus adjuntos para seguirem as suas próprias agendas. Ora, como os principais adjuntos do secretário-geral são sempre nomeados com o aval dos membros permanentes, tal quereria dizer que Santana Lopes seria, do seu ponto de vista, a concretização do paraíso ainda na vida terrena.Em suma, uma solução com vantagens garantidas para todos. Dito tudo isto, interrogo-me por que motivo António Monteiro ainda não lançou a candidatura do Pedro? O que espera?

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