CASTELO DE VIDE: CARLOS PAREDES

07-07-2009
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CARLOS PAREDES

Carlos Paredes nasceu em, filho e neto respectivamente de Artur e Gonçalo Paredes, dois grandes nomes da guitarra portuguesa. A influência familiar leva-o a abarcar o estudo da guitarra portuguesa, como refere o instrumentista: "foi com o meu pai que eu aprendi a tirar da guitarra sons mais violentos, como reacção ao pieguismo langoroso a que geralmente a guitarra portuguesa estava ligada".Viria a impor um novo estilo na interpretação da guitarra portuguesa, o que o viriam a tornar, senão num símbolo do próprio país, num símbolo deste instrumento.Aos nove anos vai morar para Lisboa.Terminado o Liceu, ingressa no Instituto Superior Técnico, mas não chega a terminar o curso.Em 1957, edita o seu primeiro disco e três anos depois a música é utilizada como banda sonora no filme "Rendas de Metais Preciosos" de Cândido da Costa Pinto.Em 1962 compõe um dos seus mais belos temas, "Verdes Anos", uma encomenda de Paulo Rocha para o filme com o mesmo nome.Na década de sessenta, compõe para cineastas como Pierre Kast e Jacques Doniol-Valcroze, Jorge Brun do Canto, Manoel de Oliveira, António de Macedo, José Fonseca e Costa, Manuel Guimarães e Augusto Cabrita.Em 1967, edita "Guitarra Portuguesa", o seu primeiro disco de 33 rotações com Fernando Alvim à viola.Quatro anos depois é a vez de "Movimento Perpétuo".Entregando-se à revolução de 1974, tocando em diversos pontos do país, só em 1988 volta a editar um disco: "Espelho de Sons".Trabalhou toda a vida como funcionário do Ministério da Saúde.Nasceu em 1925, no seio de uma família de longa tradição na guitarra portuguesa.A mãe queria que estudasse piano, mas a influência paterna viria a sobrepor-se.Influenciado pelo fado de Coimbra e pela música popular portuguesa, com Carlos Paredes nasce um novo estilo da guitarra portuguesa, sons violentos e expressivos acompanham o narrador de célebres histórias, como é latente na canção-poema "Verdes Anos", reinventando e restruturando este símbolo musical do país que é a guitarra.Senhor de uma total modéstia e humildade, o "mestre da guitarra portuguesa" impõe a si próprio um total rigor na técnica, conseguindo comunicar com os outros através do dedilhado da guitarra, a que poderíamos chamar "rendilhado".1957 - «Carlos Paredes» (EP);1962 - «Verdes Anos» (EP);1968 - «Romance nº2» (EP), «Fantasia» (EP), «Porto Santo» (EP), «Guitarra Portuguesa» (LP e CD); 1971 - «Balada de Coimbra» (EP), «Movimento Perpétuo» (LP e CD);1972 - «Movimento Perpétuo» (EP), «António Marinheiro» (EP);1975 - «É Preciso Um País», com Manuel Alegre (LP e CD);1983 - «Concerto em Frankfurt», (LP e CD);1986 - «Invenções Livres», com António Vitorino d'Almeida (LP e CD);1988 - «Espelho de Sons» (LP e CD);1990 - «Dialogues», com Charlie Haden (LP);1992 - «Asas Sobre o Mundo» (CD);1996 - «Na Corrente» (CD);1998 - «O Melhor de C. Paredes» (CD)

CARLOS PAREDES

Carlos Paredes nasceu em, filho e neto respectivamente de Artur e Gonçalo Paredes, dois grandes nomes da guitarra portuguesa. A influência familiar leva-o a abarcar o estudo da guitarra portuguesa, como refere o instrumentista: "foi com o meu pai que eu aprendi a tirar da guitarra sons mais violentos, como reacção ao pieguismo langoroso a que geralmente a guitarra portuguesa estava ligada".Viria a impor um novo estilo na interpretação da guitarra portuguesa, o que o viriam a tornar, senão num símbolo do próprio país, num símbolo deste instrumento.Aos nove anos vai morar para Lisboa.Terminado o Liceu, ingressa no Instituto Superior Técnico, mas não chega a terminar o curso.Em 1957, edita o seu primeiro disco e três anos depois a música é utilizada como banda sonora no filme "Rendas de Metais Preciosos" de Cândido da Costa Pinto.Em 1962 compõe um dos seus mais belos temas, "Verdes Anos", uma encomenda de Paulo Rocha para o filme com o mesmo nome.Na década de sessenta, compõe para cineastas como Pierre Kast e Jacques Doniol-Valcroze, Jorge Brun do Canto, Manoel de Oliveira, António de Macedo, José Fonseca e Costa, Manuel Guimarães e Augusto Cabrita.Em 1967, edita "Guitarra Portuguesa", o seu primeiro disco de 33 rotações com Fernando Alvim à viola.Quatro anos depois é a vez de "Movimento Perpétuo".Entregando-se à revolução de 1974, tocando em diversos pontos do país, só em 1988 volta a editar um disco: "Espelho de Sons".Trabalhou toda a vida como funcionário do Ministério da Saúde.Nasceu em 1925, no seio de uma família de longa tradição na guitarra portuguesa.A mãe queria que estudasse piano, mas a influência paterna viria a sobrepor-se.Influenciado pelo fado de Coimbra e pela música popular portuguesa, com Carlos Paredes nasce um novo estilo da guitarra portuguesa, sons violentos e expressivos acompanham o narrador de célebres histórias, como é latente na canção-poema "Verdes Anos", reinventando e restruturando este símbolo musical do país que é a guitarra.Senhor de uma total modéstia e humildade, o "mestre da guitarra portuguesa" impõe a si próprio um total rigor na técnica, conseguindo comunicar com os outros através do dedilhado da guitarra, a que poderíamos chamar "rendilhado".1957 - «Carlos Paredes» (EP);1962 - «Verdes Anos» (EP);1968 - «Romance nº2» (EP), «Fantasia» (EP), «Porto Santo» (EP), «Guitarra Portuguesa» (LP e CD); 1971 - «Balada de Coimbra» (EP), «Movimento Perpétuo» (LP e CD);1972 - «Movimento Perpétuo» (EP), «António Marinheiro» (EP);1975 - «É Preciso Um País», com Manuel Alegre (LP e CD);1983 - «Concerto em Frankfurt», (LP e CD);1986 - «Invenções Livres», com António Vitorino d'Almeida (LP e CD);1988 - «Espelho de Sons» (LP e CD);1990 - «Dialogues», com Charlie Haden (LP);1992 - «Asas Sobre o Mundo» (CD);1996 - «Na Corrente» (CD);1998 - «O Melhor de C. Paredes» (CD)

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