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16-06-2005
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O Mourinho da políticaO nosso treinador, José Mourinho é tanto conhecido pelos seus títulos, como pela sua famosa arrogância. Mas não é só no futebol que esse estilo faz caminho, agora também na política temos alguém que é melhor que os outros, que está a um nível muito superior: António Vitorino.Logo na noite das eleições fez furor a sua intervenção em vários canais de televisão, não em simultâneo, mas em todos coincidente, o que faz crer que terá sido uma encenação, algo não espontâneo, não natural. Logo aí muitos jornalistas e comentadores terão ficado apreensivos, mas não o demonstraram.Agora após a formação do novo governo Vitorino faz questão de aparecer como descomprometido dos cargos ministeriais, nem sequer gosta de ser ministro. Diz o ex – comissário europeu que gosta mais da actividade parlamentar, mas não desta, daqueloutra onde a discussão era mais ética e mais profícua.Meus amigos, tá na cara que ser ministro é o mesmo que ser pobre e mal pago. É óbvio que como ministro ele não iria poder exercer aquelas avenças de que se fala e que lhe vão encher os bolsos ao fim do mês. Como deputado vai certamente ter uns tempinhos livres para outros biscates.Não me entendam mal, eu acho que isso é perfeitamente legítimo. O que não gosto é que alguém se vanglorie de ser aquilo que não é.

O Mourinho da políticaO nosso treinador, José Mourinho é tanto conhecido pelos seus títulos, como pela sua famosa arrogância. Mas não é só no futebol que esse estilo faz caminho, agora também na política temos alguém que é melhor que os outros, que está a um nível muito superior: António Vitorino.Logo na noite das eleições fez furor a sua intervenção em vários canais de televisão, não em simultâneo, mas em todos coincidente, o que faz crer que terá sido uma encenação, algo não espontâneo, não natural. Logo aí muitos jornalistas e comentadores terão ficado apreensivos, mas não o demonstraram.Agora após a formação do novo governo Vitorino faz questão de aparecer como descomprometido dos cargos ministeriais, nem sequer gosta de ser ministro. Diz o ex – comissário europeu que gosta mais da actividade parlamentar, mas não desta, daqueloutra onde a discussão era mais ética e mais profícua.Meus amigos, tá na cara que ser ministro é o mesmo que ser pobre e mal pago. É óbvio que como ministro ele não iria poder exercer aquelas avenças de que se fala e que lhe vão encher os bolsos ao fim do mês. Como deputado vai certamente ter uns tempinhos livres para outros biscates.Não me entendam mal, eu acho que isso é perfeitamente legítimo. O que não gosto é que alguém se vanglorie de ser aquilo que não é.

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