“Jornal de Sexta da TVI é deplorável, mas legítimo”

28-09-2009
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António Vitorino (na foto) assume, em entrevista, que o caso TVI pode ter consequências imprevisíveis no voto dos portugueses. A novela TVI promete aquecer o Parlamento na comissão permanente marcada para a próxima quinta-feira.

António Vitorino assume que o caso TVI pode ter consequências imprevisíveis no voto dos portugueses mas diz que o PS fez bem em criticar um jornal, como o de Moura Guedes, que era "deplorável" embora "legítimo". Quanto ao Governo depois das legislativas, ao contrário do PS que deixou cair o pedido de uma maioria absoluta, Vitorino diz que os portugueses vão sentir falta da estabilidade política que só a maioria pode dar.

Ficou surpreendido com a declaração do Presidente sobre o caso TVI a invocar a liberdade de expressão, uma conquista de Abril?

Não fiquei surpreendido. Ele disse o que muitos outros e eu próprio dissemos: que existe uma lei em Portugal, que se aplica também aos meios de comunicação privados, dá garantias da liberdade de expressão e editorial e que as alterações nesse domínio têm que ser feitas de acordo com a lei e estatutos internos. O Presidente alertou para a defesa do valor, fez bem. Em segundo lugar, a ERC abriu um processo de averiguações para verificar se os procedimentos foram ou não cumpridos.

António Vitorino (na foto) assume, em entrevista, que o caso TVI pode ter consequências imprevisíveis no voto dos portugueses. A novela TVI promete aquecer o Parlamento na comissão permanente marcada para a próxima quinta-feira.

António Vitorino assume que o caso TVI pode ter consequências imprevisíveis no voto dos portugueses mas diz que o PS fez bem em criticar um jornal, como o de Moura Guedes, que era "deplorável" embora "legítimo". Quanto ao Governo depois das legislativas, ao contrário do PS que deixou cair o pedido de uma maioria absoluta, Vitorino diz que os portugueses vão sentir falta da estabilidade política que só a maioria pode dar.

Ficou surpreendido com a declaração do Presidente sobre o caso TVI a invocar a liberdade de expressão, uma conquista de Abril?

Não fiquei surpreendido. Ele disse o que muitos outros e eu próprio dissemos: que existe uma lei em Portugal, que se aplica também aos meios de comunicação privados, dá garantias da liberdade de expressão e editorial e que as alterações nesse domínio têm que ser feitas de acordo com a lei e estatutos internos. O Presidente alertou para a defesa do valor, fez bem. Em segundo lugar, a ERC abriu um processo de averiguações para verificar se os procedimentos foram ou não cumpridos.

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