A Ilha do Dia Antes: Alegre

26-06-2009
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Manuel Alegre fez bem em avançar e mostrou já porque o tinha que fazer. Mostrou que há um Partido Socialista dentro da estranha sigla PS. Mostrou que não teme as críticas de José Sócrates, uma figura que busca o poder, que segue o sonho de ser primeiro-ministro e a quem mais não importa que o politicamente correcto, a demagogia, o jogar ao centro agitando a macabra palavra "esquerda moderna". Esquerda moderna é o calão de um Sócrates covarde para centro; é uma palavra inventada por quem não tem coragem política para se afirmar como é e prefere ser "de tudo e de todos".
Eu sou de esquerda, mas votaria em António Vitorino - uma figura de centro-esquerda - pois considero que a sua posição é clara. Parece-me que mais que os valores socialistas do Partido Socialista, Sócrates quer do Partido o seu passado histórico para arma eleitoral. Ele sabe que está lá por sorte, por falta de vontade de um político: António Vitorino. E mais: sabe que só com o Partido Socialista poderá chegar ao poder. Não tem capacidade para fundar um partido de centro - cujos moldes perigosamente ameaçava implementar no Partido Socialista. É uma figura sem força, um oportunista. Triste, não?
Pedro


Manuel Alegre fez bem em avançar e mostrou já porque o tinha que fazer. Mostrou que há um Partido Socialista dentro da estranha sigla PS. Mostrou que não teme as críticas de José Sócrates, uma figura que busca o poder, que segue o sonho de ser primeiro-ministro e a quem mais não importa que o politicamente correcto, a demagogia, o jogar ao centro agitando a macabra palavra "esquerda moderna". Esquerda moderna é o calão de um Sócrates covarde para centro; é uma palavra inventada por quem não tem coragem política para se afirmar como é e prefere ser "de tudo e de todos".
Eu sou de esquerda, mas votaria em António Vitorino - uma figura de centro-esquerda - pois considero que a sua posição é clara. Parece-me que mais que os valores socialistas do Partido Socialista, Sócrates quer do Partido o seu passado histórico para arma eleitoral. Ele sabe que está lá por sorte, por falta de vontade de um político: António Vitorino. E mais: sabe que só com o Partido Socialista poderá chegar ao poder. Não tem capacidade para fundar um partido de centro - cujos moldes perigosamente ameaçava implementar no Partido Socialista. É uma figura sem força, um oportunista. Triste, não?
Pedro

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