BLOG DOS POETAS ALMADENSES: Baleado*

06-10-2009
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Quem cala, consenteque a bala, Luís,te atinja e à gentee tinja, ensanguenteo PaísNão nos calaremosó Luís Miguele tudo faremospara que o felcom que balearamo teu corpo moçoo arranquemos delecomo se fora nossoHá balas de mortebalas assassinashoras de má sortepor essas esquinasem que a repressãoespreita monstruosade armas na mãoos que buscam nortegritando-lhes NÃOA vida não páraa ciência avançatu és jovem, amparanossa firme esperançade um dia haverquem te faça andar.O mundo há-de querero crime reparar.Mas nós que em pazsemeamos amorque seja capazde um mundo melhora todos of’recercantamos-te, Luís:que hás-de vencerneste teu PaísNão nos calaremosó Luís Miguele tudo faremospara que o felcom que balearamo teu corpo moçoo arranquemos delecomo se fora nosso* Este poema, de Alexandre Castanheira (publicado no seu livro Seis Sentidos e Mais...) foi dedicado ao jovem Luís Miguel Figueiredo que, na sequência dos protestos da população contra o aumento das portagens na Ponte 25 de Abril (em 24-06-1994), ficou paraplégico depois de ter sido atingido por uma "bala perdida" disparada por um agente das forças de segurança.

Quem cala, consenteque a bala, Luís,te atinja e à gentee tinja, ensanguenteo PaísNão nos calaremosó Luís Miguele tudo faremospara que o felcom que balearamo teu corpo moçoo arranquemos delecomo se fora nossoHá balas de mortebalas assassinashoras de má sortepor essas esquinasem que a repressãoespreita monstruosade armas na mãoos que buscam nortegritando-lhes NÃOA vida não páraa ciência avançatu és jovem, amparanossa firme esperançade um dia haverquem te faça andar.O mundo há-de querero crime reparar.Mas nós que em pazsemeamos amorque seja capazde um mundo melhora todos of’recercantamos-te, Luís:que hás-de vencerneste teu PaísNão nos calaremosó Luís Miguele tudo faremospara que o felcom que balearamo teu corpo moçoo arranquemos delecomo se fora nosso* Este poema, de Alexandre Castanheira (publicado no seu livro Seis Sentidos e Mais...) foi dedicado ao jovem Luís Miguel Figueiredo que, na sequência dos protestos da população contra o aumento das portagens na Ponte 25 de Abril (em 24-06-1994), ficou paraplégico depois de ter sido atingido por uma "bala perdida" disparada por um agente das forças de segurança.

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