Expresso: Sindicatos elogiam sugestão de Vitorino

11-03-2008
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Os sindicatos dos professores elogiaram hoje a sugestão do dirigente socialista António Vitorino para que o Governo adopte um modelo experimental de avaliação dos professores, como forma de resolver o impasse entre docentes e o Ministério da Educação.

No seu programa de comentário político "Falar Claro" na RTP, António Vitorino disse segunda-feira que o Governo deve aceitar que a aplicação do novo modelo de avaliação seja "aferida" ao longo do tempo e não concretizado "instantaneamente". Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), disse hoje à Lusa que se trata de uma proposta "razoável" e "ponderada" que vai ao encontro do que a Federação tem dito.

"Trata-se de uma proposta de quem sabe e percebe que há coisas que têm de ser graduais, num processo complexo", como o da avaliação, comentou Mário Nogueira.

João Dias da Silva, da Federação Nacional da Educação (FNE), considerou a sugestão "sensata". "É uma posição sensata e é contraditória em relação à imposição do Governo em aplicar o modelo de avaliação apressadamente", quando ele precisa de correcções, referiu à Lusa o dirigente da FNE.

Contactada pela Lusa, fonte do Ministério da Educação disse não haver reacção de momento à proposta de António Vitorino.

De acordo com Mário Nogueira, a entrada em vigor de um modelo de avaliação sem que seja experimentado e corrigido para ser melhorado seria uma posição "aventureira" e "irresponsável".

Na opinião deste sindicalista, o Governo devia ouvir as posições do próprio partido e "perceber que não são só as oposições" que contestam a forma como o Ministério da Educação quer aplicar o modelo de avaliação.

Também João Dias da Silva, da FNE, considera que a "ideia de fazer a avaliação de forma experimental e simplificada pode ajudar a definir os aspectos negativos e a corrigi-los".

"Há um conjunto de aspectos que devem ser simplificados" e tal só poderá acontecer quando se começar a testar o modelo de avaliação, adiantou.

Os sindicatos dos professores elogiaram hoje a sugestão do dirigente socialista António Vitorino para que o Governo adopte um modelo experimental de avaliação dos professores, como forma de resolver o impasse entre docentes e o Ministério da Educação.

No seu programa de comentário político "Falar Claro" na RTP, António Vitorino disse segunda-feira que o Governo deve aceitar que a aplicação do novo modelo de avaliação seja "aferida" ao longo do tempo e não concretizado "instantaneamente". Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), disse hoje à Lusa que se trata de uma proposta "razoável" e "ponderada" que vai ao encontro do que a Federação tem dito.

"Trata-se de uma proposta de quem sabe e percebe que há coisas que têm de ser graduais, num processo complexo", como o da avaliação, comentou Mário Nogueira.

João Dias da Silva, da Federação Nacional da Educação (FNE), considerou a sugestão "sensata". "É uma posição sensata e é contraditória em relação à imposição do Governo em aplicar o modelo de avaliação apressadamente", quando ele precisa de correcções, referiu à Lusa o dirigente da FNE.

Contactada pela Lusa, fonte do Ministério da Educação disse não haver reacção de momento à proposta de António Vitorino.

De acordo com Mário Nogueira, a entrada em vigor de um modelo de avaliação sem que seja experimentado e corrigido para ser melhorado seria uma posição "aventureira" e "irresponsável".

Na opinião deste sindicalista, o Governo devia ouvir as posições do próprio partido e "perceber que não são só as oposições" que contestam a forma como o Ministério da Educação quer aplicar o modelo de avaliação.

Também João Dias da Silva, da FNE, considera que a "ideia de fazer a avaliação de forma experimental e simplificada pode ajudar a definir os aspectos negativos e a corrigi-los".

"Há um conjunto de aspectos que devem ser simplificados" e tal só poderá acontecer quando se começar a testar o modelo de avaliação, adiantou.

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