António Vitorino foi nomeado como assessor jurídico da Parpública nas negociações com a ENI, através da sociedade de advogados da qual é sócio, a Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados (GPCB).
Importa saber porquê ? Porque deixou a Parpública de contar com a assessoria da PLMJ , que esteve 5 anos à frente do processo , e com uma enorme criatividade que os próprios assumem, conseguiu ver chumbada uma operação de reestruturação do sector energético em Bruxelas .
Sabendo que a PLMJ foi remunerada pela assessoria jurídica à Parpública , pela módica quantia de 595 contos à hora , qual foi o valor global que a mesma Parpública pagou à dita PLMJ ... para nada ? Quanto irá custar à Parpública a remuneração à GPCB ? Porquê a substituição de sociedade de advogados como consultora jurídica ?
Quais os critérios usados na selecção da GPCB e não outra ?
Mas a tarefa de Vitorino está cheia de espinhos. Convencer a ENI a esperar mais tempo e a não exercer os direitos que lhe são devidos por um acordo parasocial horrível não é tarefa simples, ainda por cima com um acordo parassocial que foi cravado pela mão de Pina Moura. Curiosamente, ou talvez não, alto interessado no desfecho da operação.
De qualquer forma, urge que Vitorino responda rapidamente ao seguinte ...
À semelhança do que aconteceu quando a ENI adquiriu a participação á Petrocontrol, vai o Estado Português isentar de mais-valias, o futuro detentor da participação na Galp Energia que agora pertence à ENI ? Na época foram 525 Milhões isentos de mais valias era Diogo Freitas do Amaral presidente da Petrocontrol. Qual será o papel do deputado Pina Moura versus investidor espanhol Pina Moura no negócio ? Faz algum sentido colocar EDP e Galp Energia em concorrência no mercado elétrico apenas para beneficiar a Iberdrola ? A futura empresa de gás natural, a constituir, será detida em 49 % pela ENI (posição avaliada em 850 milhões de euros ) ?. A mais-valia com a saída da ENI, é de quase 400 Milhões de Euros ? Confirma que em caso da compra dos 33,34 % se situar abaixo dos 890 milhões de euros , estaremos a vender abaixo do preço de mercado da empresa ( incluindo o activo gás)? Os dividendos da operação da Galp, se os ouver, são para abater ao défice ? Será que já se pensou a sério numa parceria Galp-Sonangol-Petróbras , em vez de estarmos reféns da Iberdrola , que assim que vender a participação que tem na EDP , fica livre para atacar a Galp Energia ?
E quanto à Petrocer ?
Publicado por António Duarte
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António Vitorino foi nomeado como assessor jurídico da Parpública nas negociações com a ENI, através da sociedade de advogados da qual é sócio, a Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados (GPCB).
Importa saber porquê ? Porque deixou a Parpública de contar com a assessoria da PLMJ , que esteve 5 anos à frente do processo , e com uma enorme criatividade que os próprios assumem, conseguiu ver chumbada uma operação de reestruturação do sector energético em Bruxelas .
Sabendo que a PLMJ foi remunerada pela assessoria jurídica à Parpública , pela módica quantia de 595 contos à hora , qual foi o valor global que a mesma Parpública pagou à dita PLMJ ... para nada ? Quanto irá custar à Parpública a remuneração à GPCB ? Porquê a substituição de sociedade de advogados como consultora jurídica ?
Quais os critérios usados na selecção da GPCB e não outra ?
Mas a tarefa de Vitorino está cheia de espinhos. Convencer a ENI a esperar mais tempo e a não exercer os direitos que lhe são devidos por um acordo parasocial horrível não é tarefa simples, ainda por cima com um acordo parassocial que foi cravado pela mão de Pina Moura. Curiosamente, ou talvez não, alto interessado no desfecho da operação.
De qualquer forma, urge que Vitorino responda rapidamente ao seguinte ...
À semelhança do que aconteceu quando a ENI adquiriu a participação á Petrocontrol, vai o Estado Português isentar de mais-valias, o futuro detentor da participação na Galp Energia que agora pertence à ENI ? Na época foram 525 Milhões isentos de mais valias era Diogo Freitas do Amaral presidente da Petrocontrol. Qual será o papel do deputado Pina Moura versus investidor espanhol Pina Moura no negócio ? Faz algum sentido colocar EDP e Galp Energia em concorrência no mercado elétrico apenas para beneficiar a Iberdrola ? A futura empresa de gás natural, a constituir, será detida em 49 % pela ENI (posição avaliada em 850 milhões de euros ) ?. A mais-valia com a saída da ENI, é de quase 400 Milhões de Euros ? Confirma que em caso da compra dos 33,34 % se situar abaixo dos 890 milhões de euros , estaremos a vender abaixo do preço de mercado da empresa ( incluindo o activo gás)? Os dividendos da operação da Galp, se os ouver, são para abater ao défice ? Será que já se pensou a sério numa parceria Galp-Sonangol-Petróbras , em vez de estarmos reféns da Iberdrola , que assim que vender a participação que tem na EDP , fica livre para atacar a Galp Energia ?
E quanto à Petrocer ?
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