PALAVROSSAVRVS REX: CONTRA A DEMAGOGIA PINOCCHIANA

30-09-2009
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O discurso do PM só é imediatista para a massa bruta. Todo o discurso nele é uma torrente demagogizadora porque quer satisfazer nas massas de cidadãos inseguros a imagem de um líder que simula carácter, determinação, força, que os salve de si mesmos, de ter consciência aguda sobre quem têm defronte, que os salve de ter de aceitar ou rejeitar logros, coisa a que se não atrevem. Uma vez eleita, esta gente regressará à barbárie extorsionista, à kafkiana legislação monstruosa e labiríntica e sobretudo à Rapina. O PS Governamental de Sócrates, basta olhar para os números da Economia, limitou-se a ir mais longe em matéria de Rapina: Rapina de Estado, Rapina Clientelar, Rapina de alto a baixo na Sociedade. De fisco também. Basicamente, divergir da Europa é simplesmente a consequência de isto e o enquistamento do Centrão que rasurou do seu programa o interesse público. Com o PS Governamental de Sócrates, Pinocchio tem as portas abertas e é todo um programa e um sistema. Os cidadãos cumpridores não têm guarida. Estão vulneráveis, expostos, sujeitos a pagar a Rapina Sofisticada a que o Estado se entrega. Ainda ontem, António Pires de Lima demonstrava que a legislação fiscal é um Mar de Baixios, minudente, complexa, contraditória, torrencial e que, em face de isso, era impossível atrair o investimento externo - a implantação de novas empresas com novo investimento externo. A fantasia é o lugar perfeito para o PM passar férias da Realidade premente com que o país se confronta. Daí que, apesar de todas as provas de desonestidade intelectual e facilidade em mentir, as pouco credíveis sondagens conservem Pinocchio em bom plano como uma afronta à nossa sensibilidade e aos diagnósticos mais desapaixonados da acção inactiva de esta legislatura que nos colocou a retroceder dramaticamente no plano social e no plano económico, como quem brinca com o fogo. Triste País. Tão crédulo, timorato e desinformado. Mas os Homens em Portugal vão aparecendo a pouco e pouco. Tal é o caso do presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, que afirmou hoje, a propósito da proposta de José Sócrates de aumentar os impostos sobre os ricos para distribuir aos pobres, que a actual crise está a ser agravada pela "demagogia que o senhor primeiro-ministro está empregando neste momento [e] é absolutamente intolerável". "Mais grave ainda temos um Parlamento...que nada discute e nada controla", declarou Soares dos Santos à Lusa. Mas o tom censório explícito à actuação do PM não se limita ao desassombro de Soares dos Santos. Também o empresário Filipe de Botton defendeu, embora com alguns escrúpulos, que o incremento dos impostos sobre os rendimentos mais elevados não vai "infelizmente" permitir uma redistribuição da riqueza tal que aumente o rendimento da classe média, defendendo antes medidas estruturais imediatistas: "Não me choca que haja um aumento de taxação sobre os rendimentos mais elevados, mas isto não vai infelizmente permitir uma tal redistribuição de riqueza que aumente o rendimento da classe média", disse Filipe de Botton, que compreensivelmente se escusou a comentar as declarações do primeiro-ministro, admitindo apenas falar sobre o tema em termos genéricos, uma vez que há um ou dois anos fazia parte de um grupo de empresários de sucesso, unânime em manifestar contentamento com as políticas seguidas pelo Governo. A hora presente, porém, é crítica. Exige respostas e acção. Em vez delas, o PM aliena-se do contexto actual para fazer projecções de médio prazo e para praticar a baixa política da condução fácil de rebanhos. Para Filipe de Botton, o que é necessário é a adopção de "medidas estruturais imediatistas", com efeito instantâneo, e não tanto o aumento da taxação sobre os rendimentos mais elevados que só terá efeito dentro de 18 meses "ou na melhor das hipóteses dentro de um ano". "Só em 2010 é que vou pagar o aumento da taxa. É preciso criar medidas com efeito imediatista, como a redução de impostos indirectos que tem um efeito directo no aumento do consumo", exemplificou. A esta medida, Filipe de Botton acrescentou ainda o apoio directo às empresas com a redução dos impostos, nomeadamente os mensais, o fim do pagamento especial por conta das empresas e a redução imediata da taxa de segurança social também das empresas. A agência Lusa pretendeu que estes empresários comentassem as declarações deste fim-de-semana de José Sócrates sobre a proposta que visa aumentar as deduções fiscais dos cidadãos com maiores rendimentos em benefício da classe média. Pelo tom evidenciado, mesmo o empresariado mais bem sucedido acumula razões de queixa e a percepção de que algo de estranho vai regendo as políticas: o Governo limita-se a atirar dinheiro aos problemas e não ousa implementar medidas imediatas de desafogo das empresas.


O discurso do PM só é imediatista para a massa bruta. Todo o discurso nele é uma torrente demagogizadora porque quer satisfazer nas massas de cidadãos inseguros a imagem de um líder que simula carácter, determinação, força, que os salve de si mesmos, de ter consciência aguda sobre quem têm defronte, que os salve de ter de aceitar ou rejeitar logros, coisa a que se não atrevem. Uma vez eleita, esta gente regressará à barbárie extorsionista, à kafkiana legislação monstruosa e labiríntica e sobretudo à Rapina. O PS Governamental de Sócrates, basta olhar para os números da Economia, limitou-se a ir mais longe em matéria de Rapina: Rapina de Estado, Rapina Clientelar, Rapina de alto a baixo na Sociedade. De fisco também. Basicamente, divergir da Europa é simplesmente a consequência de isto e o enquistamento do Centrão que rasurou do seu programa o interesse público. Com o PS Governamental de Sócrates, Pinocchio tem as portas abertas e é todo um programa e um sistema. Os cidadãos cumpridores não têm guarida. Estão vulneráveis, expostos, sujeitos a pagar a Rapina Sofisticada a que o Estado se entrega. Ainda ontem, António Pires de Lima demonstrava que a legislação fiscal é um Mar de Baixios, minudente, complexa, contraditória, torrencial e que, em face de isso, era impossível atrair o investimento externo - a implantação de novas empresas com novo investimento externo. A fantasia é o lugar perfeito para o PM passar férias da Realidade premente com que o país se confronta. Daí que, apesar de todas as provas de desonestidade intelectual e facilidade em mentir, as pouco credíveis sondagens conservem Pinocchio em bom plano como uma afronta à nossa sensibilidade e aos diagnósticos mais desapaixonados da acção inactiva de esta legislatura que nos colocou a retroceder dramaticamente no plano social e no plano económico, como quem brinca com o fogo. Triste País. Tão crédulo, timorato e desinformado. Mas os Homens em Portugal vão aparecendo a pouco e pouco. Tal é o caso do presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, que afirmou hoje, a propósito da proposta de José Sócrates de aumentar os impostos sobre os ricos para distribuir aos pobres, que a actual crise está a ser agravada pela "demagogia que o senhor primeiro-ministro está empregando neste momento [e] é absolutamente intolerável". "Mais grave ainda temos um Parlamento...que nada discute e nada controla", declarou Soares dos Santos à Lusa. Mas o tom censório explícito à actuação do PM não se limita ao desassombro de Soares dos Santos. Também o empresário Filipe de Botton defendeu, embora com alguns escrúpulos, que o incremento dos impostos sobre os rendimentos mais elevados não vai "infelizmente" permitir uma redistribuição da riqueza tal que aumente o rendimento da classe média, defendendo antes medidas estruturais imediatistas: "Não me choca que haja um aumento de taxação sobre os rendimentos mais elevados, mas isto não vai infelizmente permitir uma tal redistribuição de riqueza que aumente o rendimento da classe média", disse Filipe de Botton, que compreensivelmente se escusou a comentar as declarações do primeiro-ministro, admitindo apenas falar sobre o tema em termos genéricos, uma vez que há um ou dois anos fazia parte de um grupo de empresários de sucesso, unânime em manifestar contentamento com as políticas seguidas pelo Governo. A hora presente, porém, é crítica. Exige respostas e acção. Em vez delas, o PM aliena-se do contexto actual para fazer projecções de médio prazo e para praticar a baixa política da condução fácil de rebanhos. Para Filipe de Botton, o que é necessário é a adopção de "medidas estruturais imediatistas", com efeito instantâneo, e não tanto o aumento da taxação sobre os rendimentos mais elevados que só terá efeito dentro de 18 meses "ou na melhor das hipóteses dentro de um ano". "Só em 2010 é que vou pagar o aumento da taxa. É preciso criar medidas com efeito imediatista, como a redução de impostos indirectos que tem um efeito directo no aumento do consumo", exemplificou. A esta medida, Filipe de Botton acrescentou ainda o apoio directo às empresas com a redução dos impostos, nomeadamente os mensais, o fim do pagamento especial por conta das empresas e a redução imediata da taxa de segurança social também das empresas. A agência Lusa pretendeu que estes empresários comentassem as declarações deste fim-de-semana de José Sócrates sobre a proposta que visa aumentar as deduções fiscais dos cidadãos com maiores rendimentos em benefício da classe média. Pelo tom evidenciado, mesmo o empresariado mais bem sucedido acumula razões de queixa e a percepção de que algo de estranho vai regendo as políticas: o Governo limita-se a atirar dinheiro aos problemas e não ousa implementar medidas imediatas de desafogo das empresas.

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