A outra Varinha Mágica: De Espanha o bom vento e o bom casamento

20-05-2009
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No zapping desta tarde passei pela TVE24, onde se falava do Real Madrid-Barcelona deste fim-de-semana. Em causa está a liderança do campeonato. Quatro pontos separam os rivais e se Madrid ganhar, o campeonato ficará ainda mais aceso do que está. Na notícia que vi, os dois presidentes dos clubes rivais davam uma conferência de imprensa, lado a lado, depois de terem jantado e viajado juntos. Mas ouvi mais, os dois treinadores falaram das equipas, dos pontos em disputa, do que poderia significar uma vitória do Real e do potencial cansaço dos de Barcelona. Mas nunca ouvi falar do árbitro, não notei pressões e não percebi que os dois treinadores estivessem preocupados senão com as suas próprias equipas. Estes gestos, a poucas horas de uma partida que pode decidir o campeão de Espanha, pareceram-me quase "estra-terrestres", se transportados para Portugal. E é por isso que quando oiço responsáveis pela estrutura da arbitragem atribuir ao facto de apenas haver uma entrada directa na Liga dos Campeões as constantes quezílias, deselegâncias, acusações, pressões, nervosismos e desconfianças que se vivem a todo o momento e por tudo e por nada no futebol português, apetece-me rir. Atitudes e exemplos como os que temos visto por parte de quase todos os treinadores, presidentes, comentadores e até jogadores em Portugal não são o "sal" do futebol, como alguns ignorantes nos querem fazer crer, são a morte da "galinha dos ovos" de ouro, como há dias aqui referi. E é por essas e por outras que não sou dos que dizem que "de Espanha nem bom vento nem bom casamento". Mesmo perdendo o campeonato e o lugar na Liga dos Campeões, Quique Flores faz parte desses ventos que vieram de Espanha, também na elevação e desportivismo e eu, como benfiquista, não me importo nada se ele continuar por cá. Há-de haver um dia em que a sua postura nos há-de trazer frutos.


No zapping desta tarde passei pela TVE24, onde se falava do Real Madrid-Barcelona deste fim-de-semana. Em causa está a liderança do campeonato. Quatro pontos separam os rivais e se Madrid ganhar, o campeonato ficará ainda mais aceso do que está. Na notícia que vi, os dois presidentes dos clubes rivais davam uma conferência de imprensa, lado a lado, depois de terem jantado e viajado juntos. Mas ouvi mais, os dois treinadores falaram das equipas, dos pontos em disputa, do que poderia significar uma vitória do Real e do potencial cansaço dos de Barcelona. Mas nunca ouvi falar do árbitro, não notei pressões e não percebi que os dois treinadores estivessem preocupados senão com as suas próprias equipas. Estes gestos, a poucas horas de uma partida que pode decidir o campeão de Espanha, pareceram-me quase "estra-terrestres", se transportados para Portugal. E é por isso que quando oiço responsáveis pela estrutura da arbitragem atribuir ao facto de apenas haver uma entrada directa na Liga dos Campeões as constantes quezílias, deselegâncias, acusações, pressões, nervosismos e desconfianças que se vivem a todo o momento e por tudo e por nada no futebol português, apetece-me rir. Atitudes e exemplos como os que temos visto por parte de quase todos os treinadores, presidentes, comentadores e até jogadores em Portugal não são o "sal" do futebol, como alguns ignorantes nos querem fazer crer, são a morte da "galinha dos ovos" de ouro, como há dias aqui referi. E é por essas e por outras que não sou dos que dizem que "de Espanha nem bom vento nem bom casamento". Mesmo perdendo o campeonato e o lugar na Liga dos Campeões, Quique Flores faz parte desses ventos que vieram de Espanha, também na elevação e desportivismo e eu, como benfiquista, não me importo nada se ele continuar por cá. Há-de haver um dia em que a sua postura nos há-de trazer frutos.

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