A outra Varinha Mágica: Irresponsabilidade mínima garantida

20-05-2009
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Há muito tempo que disse aqui neste blog que a "guerra" dos professores contra o Governo haveria de virar-se contra os docentes. Diria que a classe anda mal aconselhada por uma figura para a qual os portugueses deixaram de ter pachorra há muito tempo e que tem conduzido as negociações de todas as formas, menos daquela que, efectivamente, poderia ser útil aos professores. Chega a ser incrível que os professores não percebam que qualquer negociador estaria em óptimas condições para conseguir algumas vantagens para os professores, perante a actual fragilidade do Governo, em ano de crise e de eleições. Mas, de facto, Mário Nogueira não quer acordos nem quem ganhar nada para a classe. Quer apenas sobreviver pessoalmente nos noticiários e fazer favores políticos cujo bigode e as camisolas de lã não lhe permitem disfarçar. A verdade é que, com o tempo, a maioria dos portugueses vai alinhando pela opinião que há meses aqui manifesto, de que toda esta luta se haveria de virar contra os professores. Além de todos os disparates e maus exemplos públicos que os professores têm dados aos seus alunos e ao país, acabam de colocar a "cereja em cima do bolo" ao perseguirem um objectivo que denuncia a irresponsabilidade com que a classe encara a sua profissão: "fechar escolas" com a greve. Como se um país decente pudesse, em pleno Século XXI, tolerar que as crianças fossem postas na rua porque os professores fazem greve. O que não diriam os mesmos professores se os seus pais doentes fossem postos na rua num hospital, devido à greve dos médicos ou se os transportes não tivessem, em dia de greve dos motoristas, serviços mínimos. Uma classe que não percebe a irresponsabilidade de colocar crianças na rua apenas porque está envolvida numa luta com o Governo não merece o respeito de ninguém, nem o nosso nem o dos nossos filhos. E, diga-se a verdade, um Governo que, por comodismo, não leva até ao fim as suas convicções e responsabilidades e não decreta serviços mínimos na educação (como nos transportes, na saúde, no abastecimento de bens e serviços essenciais, etc.), também já não tem nenhuma noção do que anda aqui a fazer.Links relacionados:Link 1; Link 2; Link 3; Link 4; Link 5; Link 6; Link 7; Link 8; Link 9; Link 10


Há muito tempo que disse aqui neste blog que a "guerra" dos professores contra o Governo haveria de virar-se contra os docentes. Diria que a classe anda mal aconselhada por uma figura para a qual os portugueses deixaram de ter pachorra há muito tempo e que tem conduzido as negociações de todas as formas, menos daquela que, efectivamente, poderia ser útil aos professores. Chega a ser incrível que os professores não percebam que qualquer negociador estaria em óptimas condições para conseguir algumas vantagens para os professores, perante a actual fragilidade do Governo, em ano de crise e de eleições. Mas, de facto, Mário Nogueira não quer acordos nem quem ganhar nada para a classe. Quer apenas sobreviver pessoalmente nos noticiários e fazer favores políticos cujo bigode e as camisolas de lã não lhe permitem disfarçar. A verdade é que, com o tempo, a maioria dos portugueses vai alinhando pela opinião que há meses aqui manifesto, de que toda esta luta se haveria de virar contra os professores. Além de todos os disparates e maus exemplos públicos que os professores têm dados aos seus alunos e ao país, acabam de colocar a "cereja em cima do bolo" ao perseguirem um objectivo que denuncia a irresponsabilidade com que a classe encara a sua profissão: "fechar escolas" com a greve. Como se um país decente pudesse, em pleno Século XXI, tolerar que as crianças fossem postas na rua porque os professores fazem greve. O que não diriam os mesmos professores se os seus pais doentes fossem postos na rua num hospital, devido à greve dos médicos ou se os transportes não tivessem, em dia de greve dos motoristas, serviços mínimos. Uma classe que não percebe a irresponsabilidade de colocar crianças na rua apenas porque está envolvida numa luta com o Governo não merece o respeito de ninguém, nem o nosso nem o dos nossos filhos. E, diga-se a verdade, um Governo que, por comodismo, não leva até ao fim as suas convicções e responsabilidades e não decreta serviços mínimos na educação (como nos transportes, na saúde, no abastecimento de bens e serviços essenciais, etc.), também já não tem nenhuma noção do que anda aqui a fazer.Links relacionados:Link 1; Link 2; Link 3; Link 4; Link 5; Link 6; Link 7; Link 8; Link 9; Link 10

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